O 'Amazônia Jornal' e o Jornal 'O Liberal' publicaram em suas edições de hoje, 19/03/2012, matérias identificando o Instituto Nangetu como o organizador da caminhada de combate a intolerância religiosa que ocorreu ontem, dia 18 de março - Dia Municipal e Estadual da Umbanda e das Religiões Afro-brasileiras, e por termos sentido na interpretação do texto publicado nos dois jornais uma certa exclusividade de esforço da nossa organização para a realização da caminhada, nos sentimos na obrigação de dizer publicamente que:
1. Mametu Nangetu é fundadora e coordenou o INTECAB-PA durante quinze anos, sendo de 1994 a 2002 como vice-coordenadora e de 2003 a 2009 como coordenadora geral da entidade, portanto ela é reconhecida pela imprensa e pela sociedade como uma lideranca e referência das comunidades de terreros.
2. Compreendemos que pode existir mal entendidos entre aquilo que é dito e o que é compreendido pelo interlocutor, e por isso acreditamos que pode ter havido falha entre o que a repórter compreendeu daquilo que nós queríamos que ela compreendesse, e que portanto reconhecemos que parte da responsabilidade do que foi publicado também é nossa.
3. Para a realização de um evento desse porte é necessário e empenho de toda a diversidade de identidades das religiosidades afro-amazônicas em sua construção, E que foi apenas com o comprometimento de cada casa, de cada liderança de terreiro ali presente, que foi possível reunirmos a multidão de afro-religiosos do Pará e dar visibilidade para as nossas lutas por cidadania.
4. Compartilhamos do entendimento que o INTECAB-PA é o organizador do evento, mas que essa organização e realização é compartilhada com todas as comunidades de terreiros, e que a realização do evento cabe a todas as comunidades de terreiros, inclusive ao Mansu Nangetu e ao Instituto Nangetu.
5. Enfim, gostaríamos que todos compreendessem que assim como as demais comunidades de terreiros de Belém nós também nos sentimos parte da organização desta caminhada, mas sabemos que apenas com a união de todos é que podemos conquistar políticas públicas afirmativas para os povos de terreiros, e QUE reconhecemos a importância de todos os envolvidos nesse processo que resultou no sucesso que foi a III CAMINHADA ESTADUAL PELA LIBERDADE RELIGIOSA FÉ E RESISTÊNCIA "CAMINHANDO A GENTE SE ENTENDE".
Marcha clama tolerância
1. Mametu Nangetu é fundadora e coordenou o INTECAB-PA durante quinze anos, sendo de 1994 a 2002 como vice-coordenadora e de 2003 a 2009 como coordenadora geral da entidade, portanto ela é reconhecida pela imprensa e pela sociedade como uma lideranca e referência das comunidades de terreros.
2. Compreendemos que pode existir mal entendidos entre aquilo que é dito e o que é compreendido pelo interlocutor, e por isso acreditamos que pode ter havido falha entre o que a repórter compreendeu daquilo que nós queríamos que ela compreendesse, e que portanto reconhecemos que parte da responsabilidade do que foi publicado também é nossa.
3. Para a realização de um evento desse porte é necessário e empenho de toda a diversidade de identidades das religiosidades afro-amazônicas em sua construção, E que foi apenas com o comprometimento de cada casa, de cada liderança de terreiro ali presente, que foi possível reunirmos a multidão de afro-religiosos do Pará e dar visibilidade para as nossas lutas por cidadania.
4. Compartilhamos do entendimento que o INTECAB-PA é o organizador do evento, mas que essa organização e realização é compartilhada com todas as comunidades de terreiros, e que a realização do evento cabe a todas as comunidades de terreiros, inclusive ao Mansu Nangetu e ao Instituto Nangetu.
5. Enfim, gostaríamos que todos compreendessem que assim como as demais comunidades de terreiros de Belém nós também nos sentimos parte da organização desta caminhada, mas sabemos que apenas com a união de todos é que podemos conquistar políticas públicas afirmativas para os povos de terreiros, e QUE reconhecemos a importância de todos os envolvidos nesse processo que resultou no sucesso que foi a III CAMINHADA ESTADUAL PELA LIBERDADE RELIGIOSA FÉ E RESISTÊNCIA "CAMINHANDO A GENTE SE ENTENDE".
Marcha clama tolerância
Centenas de participantes caminham pelas ruas de Belém para pedir respeito às religiões de origem africana
Na
manhã de ontem, foi realizada a "III Caminhada Estadual pela Liberdade
Religiosa, Fé e Resistência - Caminhando a gente se entende", organizada
pelo Instituto Nangetu com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça e
Direitos Humanos (Sejudh) e de alguns políticos. A concentração teve
início às 9h, no Ver-o-Rio. De lá, os participantes saíram em direção à
Praça da República. "O nosso objetivo é a quebra da intolerância, da
discriminação, do racismo. Mostrar para a sociedade que nós somos de
religião matriz africana e queremos respeito da sociedade", declarou
Mametu Nangetu, do Instituto Nangetu, existente há 26 anos no Estado.
Ela
destaca que existem 3.600 terreiros de macumba somente em Belém,
conforme mapeamento feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social e
Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). "As
nossas dificuldades envolvem, principalmente, o poder público.
Precisamos de cooperação para que essas comunidades tenham acesso às
políticas públicas, porque elas ainda estão muito excluídas", disse.
Ontem,
o dia foi ainda mais especial para as comunidades afro-religiosas do
Estado, pois foi no dia 18 de março de 1981 que uma mulher tocou tambor
pela primeira vez no Pará. Essa mulher era mãe Doca. "Ela sofreu muito
nas mãos da polícia e a gente faz essa homenagem pela resistência dela",
explicou Nangetu.
Existente há 16 anos
no Brasil, o Instituto Nacional de Tradição Cultural Afro-Brasileira
(Intecab) também coordenou a caminhada de ontem, que reuniu centenas de
pessoas. No carro-som que seguiu os participantes até a Praça da
República, uma faixa dizia: "Diga não à Discriminação. Intolerância
religiosa também é crime. Denuncie". De acordo com Elder Fábio Câmara de
Andrade, a caminhada reuniu lideranças Afro Religiosas de todo o Pará.
"Essa caminhada faz parte de uma articulação nacional, resolvemos trazer
ao Estado para fortalecer essa luta contra a discriminação religiosa",
enfatizou.
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