sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Programação socio cultural agita o ritual de Caruru de Vunji

Vunji é a divindade que traz a alegria ao nosso cotidiano, e foi com essa alegria contagiante que a Kizomba ria Vunji aconteceu no Mansu Nangetu. Desde cedo Mametu Deumbanda preparava banhos de cheiro e defumações para receber os convidados, enquanto Mametu Kutemoji comandava suas assistentes no preparo do Caruru servido ritualisticamente para as divindades e demais pessoas que prestigiaram os festejos, junto com as guloseimas que, preparadas no próprio Mansu ou por presente dos amigos e membros da comunidade, também caíram no gosto da criançada. Uma consistente programação cultural acompanhou os rituais religiosos, e já no meio da tarde funcionava a 'Rádio Janela' do Projeto Azuelar com o programa "O som da gente", que desta vez contou com a programação musical de Felype de Lemba e aresentação de Táta Kitamuquene. Em seguida uma sessão do Cineclube trouxe o audiovisual para o deleite e debate com o público, ao fim do filme cerca de uma centena de brinquedos foram distribuídos para as crianças carentes da vizinhança, e com este trabalho social a Comunidade liderada por Mametu Nangetu conseguiu, ao menos momentâneamente, expandir a alegria divina de Vunji para a população infantil residente em seu entorno.



Fotos de Francisco Weyl (Carpinteiro de Poesia). Brenda Yasmin e Felype Oliveira. Texto: Projeto Azuelar/ Mansu Nangetu - Prêmio de Mídia Livre/ 2009.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Kizomba ria Vunji e os festejos de São Cosme e Damião,

São Cosme e Damião saudados com doces

originalmente publicado no Diário do Pará
Terça-Feira, 27/09/2011, 10:13:16

São Cosme e Damião saudados com doces (Foto: Thiago Araújo)
A mãe de santo Mametu Nangetur distribui bombons há 40 anos (Foto: Thiago Araújo)
 
Não vai ser difícil encontrar a criançada correndo com as mãos cheias de bombons por aí hoje, dia de São Cosme e Damião. É quando, tradicionalmente, os devotos dos santos gêmeos distribuem doces para homenagear ou pagar promessas.
Seguindo os passos dos avós, a mãe de santo Mametu Nangetur distribui doces e brinquedos há 40 anos, na Travessa Pirajá, no bairro do Marco. Todos os anos, Nangetur prepara uma programação especial durante o dia inteiro. Ela conta que vêm crianças de todos os bairros “Homenageando as crianças é um momento de estar mais próximo dos santos. Gosto de ver as crianças reunidas”.
Ela conta que se prepara durante o ano todo para este momento e realiza uma campanha pela internet para arrecadar brinquedos e bombom. Este ano ela vai distribuir 500 saquinhos com bombons, 300 brinquedos e ainda vai fazer uma festa a partir das 19h para as crianças e os adultos. “Aproveito esse momento para chamar a comunidade e incentivá-los a valorizar as crianças. Se eles tivessem mais respeito, não teria tantos menores infratores por aí”.
São Cosme e São Damião eram gêmeos e médicos e exerciam a profissão na Síria e Egeia, sem receber qualquer pagamento. Cristãos, foram perseguidos e mortos pelo imperador romano Diocleciano.
Eles eram relacionados a mártires (grandes testemunhas do cristianismo), mas a partir do 4° século, quando a igreja se alia ao império romano, passam a ser lembrados como curadores. Os santos gêmeos também são reverenciados pelo Candomblé, Batuque, Xangô do Nordeste, Xambá e Umbanda. “Apesar de terem sido mortos adultos, na religião afro são reconhecidos como crianças, os erês”, explica o professor de ciência da religião José Antônio Mangoni.  (Diário do Pará)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

CONTRA A VIOLÊNCIA E PELOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES: A RESPONSABILIDADE DO ESTADO E DE TODA A SOCIEDADE TAMBÉM É EXTRAMUROS!

CONTRA A VIOLÊNCIA E PELOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES: A RESPONSABILIDADE DO ESTADO E DE TODA A SOCIEDADE TAMBÉM É EXTRAMUROS!

Nós, do Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense, da Articulação de Mulheres Brasileira- AMB, Sociedade Paraense de Direitos Humanos- SDDH, MAMA, Rede Feminista de Saúde – Rede Saúde, União Brasileira de Mulheres UBM, Centro de Defesa da Criança e do Adolescente CEDECA/EMAÚS, e, outros parceiro@s da luta CONTRA A VIOLÊNCIA E PELOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES que também assinam essa nota, compreendemos que a sociedade civil organizada tem o direito e a competência de, debater, propor e formular políticas que contribuam com os gestores na concretização de um novo modelo de Segurança Pública inclusiva para o Pará. E que também é nossa tarefa cotidiana o acompanhamento das situações de violação dos direitos das mulheres e meninas no nosso Estado.
Por isso, as instituições aqui representadas vêm a público externar seu repúdio diante da denúncia de violação de Direitos Humanos, estupro e exploração sexual vivenciada pelas adolescentes, dentro de instituição estatal de recolhimento de presos, a Colônia Agrícola Heleno Fragoso, em Americano/PA.
O Brasil assumiu as decisões das Conferências Internacionais da ONU, realizadas na década de 90, de fundamental importância para os direitos humanos das mulheres. Em especial, a Conferência Mundial dos Direitos Humanos de Viena (1993), a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento do Cairo (1994) e a Conferência Mundial sobre a Mulher - Beijing (1995), que especificaram os direitos de igualdade de gênero.
Foi em Viena que, pela primeira vez, se reconheceu expressamente que os direitos humanos das mulheres e meninas são parte integrante, indivisível e inalienável dos direitos humanos universais e que a violência de gênero é incompatível com a dignidade e o valor da pessoa humana.
Outros dois importantes tratados internacionais, que relacionam os temas de discriminação e violência contra as mulheres, num contexto de proteção especial são: a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW, ONU, 1979), ratificada pelo Brasil em 1.º de fevereiro de 1984, que garante a defesa em âmbito mundial; e a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará, OEA, 1994), ratificada pelo Brasil em 27 de novembro de 1995, que define os parâmetros nacionais para o problema.
Não se analisa, nem se dá solução aos contextos de violência urbana - violência estrutural pela precariedade das condições de vida, insuficiência de equipamentos e serviços públicos, interdições ao direito de ir e vir das mulheres no espaço da cidade, à presença da violência ligada ao tráfico e à violência policial nas cidades do Pará especialmente em Belém.
Assim, assistimos a violência relacionada ao tráfico de seres humanos, à exploração sexual de mulheres e meninas, cujo Brasil ocupa rankings vergonhosos; sobretudo a região Norte e Estado do Pará em particular, que convivem com a impunidade de políticos, juízes, milícias, e policiais envolvidos.
Entendemos que são graves e chocantes as denúncias do Conselho Tutelar de Belém, sobretudo em virtude de que o fato teria acontecido dentro de uma instituição pública e de responsabilidade do Estado. No entanto, não podemos deixar de nos posicionar quanto a uma questão que não se encerra no fato de que o crime teria acontecido porque não havia, na colônia agrícola, um muro de contenção para a entrada de pessoas; muito menos no fato de que a situação estaria resolvida apenas com a responsabilização (que é necessária) dos agentes e pessoas envolvidas.
Queremos dizer com isso, que infelizmente para além dos muros, ou da construção de um muro, o problema centra-se na violência sendo utilizada como instrumento de dominação dos homens sobre as mulheres - presente em nossas vidas; como realidade ou como ameaça e possibilidade constante através de humilhações, xingamentos, piadas agressivas, utilizando o medo, o constrangimento, agressão verbal, física e sexual, sempre que lhes parece necessário individualmente ou como grupo.
Queremos chamar atenção aqui para a responsabilidade e o compromisso político e social por parte do Estado do Pará em efetivar políticas públicas para as mulheres para erradicar todas as formas de violência, pois os últimos fatos envolvendo estas meninas estupradas dentro da Colônia Agrícola Heleno Fragoso vai contra todos os direitos humanos preconizados nas convenções internacionais acima referidas, em relação à violência contra as meninas e mulheres.
No caso dessas meninas que sofreram estupro em um espaço prisional do Pará nos perguntamos onde estavam os agentes de segurança púbica que deveriam estar monitorando e exercendo a função para a qual são pagos pelo Estado. Também indagarmos sob a função e monitoramento dos espaços prisionais e administração do setor de segurança do Pará, também nos perguntamos sob o abandono de finalidade da colônia agrícola. O fato é estarrecedor, pois a ação divulgada pelos meios de comunicação vai além da violação de direitos das adolescentes.
Mais lamentável ainda é sabermos que fatos da gravidade do acontecido, ocorrem corriqueiramente nas casas prisionais e fora delas – o que não exclui a responsabilidade do Estado. Alguns casos chegam ao conhecimento público, mas a maioria continua sob uma cortina de invisibilidade de sistemas de privilégios que são utilizados, sob as vistas do sistema de segurança pública.
A sociedade precisa acercar-se desta realidade, as organizações sociais devem também posicionar-se para não aceitarmos mais que “as rigorosas providências” aconteçam apenas quando acontece um fato dessa natureza. Até agora apenas a menor T foi ouvida pelos órgãos competentes, mas nos perguntamos de que maneira vem se dando esse processo de inquirição? Onde estão as outras meninas? Perguntamos e exigimos providência pela segurança dessas meninas, haja vista que crimes como esses envolvem diversos tipos criminosos e também possíveis responsabilizações de autoridades.
Essa barbárie torna a vida e segurança de meninas e mulheres em nosso estado uma precariedade e vulnerabilidade constantes como conseqüência da omissão do Estado.
A dignidade com suas características de inalienabilidade, imprescritibilidade e irrevogabilidade, exige, na perspectiva dos direitos humanos, eficácia imediata. Desta forma, o fato de alguém, em virtude da necessidade (qualquer que seja ela), dispor de sua dignidade não dá a ninguém o direito de viola-la ou aliená-la!
A violência contra a mulher enquadrada nesse fato que tomou as páginas dos jornais paraenses e nacionais, nos dois últimos dias, constitui-se na ponta do “iceberg” que é a omissão governamental em relação à violação dos direitos humanos que se agrava com a ausência de uma política eficaz de segurança pública.
Por isso, a perspectiva extra-muros não pode deixar de ser colocada como reflexão - construir o muro não resolve o problema – sobretudo porque o enfrentamento da violência e exploração sexual de crianças e adolescentes, não tem sido tratado pelo Estado Brasileiro, e, especialmente pelo Estado do Pará como Política Pública de Direitos Humanos prioritária.
Esse caso não só revela as múltiplas dimensões de violência de gênero, geracional, exclusão e negligência vivenciadas por milhares de adolescentes e crianças no Brasil - que já trazem em sua história de vida sucessivas negações e violações de direitos - como também revelam uma sociedade permissiva, omissa e reprodutora dessa violência.
A violência contra as mulheres deve ser compreendida em vários contextos, para além da esfera doméstica e familiar. No entanto ainda é comum os  discursos e as práticas que justificam de várias formas a violência, muitas vezes responsabilizando as vítimas pela violência que sofrem. Prática essa comum nas instituições de segurança pública, como a polícia.
A exposição, a culpabilização da vítima, e a revitimização, tem sido a tônica dada para esse e outros casos semelhantes, exemplos inequívocos da forma como a sociedade e o estado demonstram o despreparo no enfrentamento da questão. As vítimas passam a ter sua imagem explorada pela mídia sensacionalista e extremamente lucrativa, são alvos de um juízo de valor sexista e permissivo, e álibi para brigas partidárias dentro do Estado.
Questiona-se em que momento se prioriza atenção integral às vítimas de violência? Que sentimento de segurança tudo isso traz? Neste momento, se desfaz a ilusão construída nos “muros que protegem” e “nos muros que separam”. Não são muros que definem uma situação de violência; mas antes são as pessoas e o contexto.
O Estado do Pará parece estar virando uma “terra sem lei e sem direitos”. Afinal qual a providência tomada pelo governo em relação à violência praticada contra uma mulher com sofrimento psíquico que foi agredida no mercado ver- o- peso no dia 07 de setembro? Qual a providencia em relação às 06 mulheres que estão na cela de uma Delegacia em Altamira? Quais as providências que o governo está tomando em relação aos inúmeros assassinatos de trabalhadores rurais, que já são inúmeros só no primeiro semestre deste ano? Qual a ação efetiva de consolidar as retaguardas necessárias para prevenir, coibir e responsabilizar essas inúmeras ações de violência no Estado? Quais as providencias tomadas para o alto índice de assassinatos de mulheres no estado do Pará?
O que o Governo estadual e o Judiciário tem feito em relação ao desmonte, desqualificação da Promotoria de Violência contra a Mulher, Vara da Violência contra a mulher, conquistas no enfrentamento da violência contra a mulher?
Queremos que as políticas públicas do qual o governo é responsável por efetivar funcionem. Os centros Maria do Pará; os abrigos para mulheres; as delegacias de atendimento às mulheres; a disponibilização dos recursos humanos e materiais para a atenção às meninas e mulheres em situação de violência; a  punição dos agressores; as residências terapêuticas são apenas alguns dos dispositivos que têm que ser fortalecidos e efetivados para que os DIREITOS HUMANOS DE MENINAS E MULHERES seja um fato e ação real do Estado e não um factóide - não aceitamos que mais uma vez se coloque a “responsabilidade” dos fatos ocorridos em cima das vítimas!

PELA VIDA E DIREITOS DAS MULHERES...

Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense- FMAP, Articulação de Mulheres Brasileiras- AMB /PA, Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SDDH, Grupo de Mulheres Brasileiras – GMB, Rede Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos – Regional Pará, União Brasileira de Mulheres - UBM, Centro de Defesa da Criança e do Adolescente - CEDECA/EMAÚS, Grupo de Mulheres Prostitutas do Estado do Pará – GEMPAC, FASE- AMAZÔNIA, CEDENPA, Fórum Metropolitano de Reforma Urbana, RECID, Grupo de Mulheres do Tapanã, MAMEP, União Brasileira de Mulheres- UBM, GEPEM/UFPA - Observatório Regional Norte - Lei Maria da Penha, Maria Luzia Álvares- Professora UFPA, Instituto Nangetu de Tradição Afro-Religiosa, MOCAMBO, Associação AFRO-Religiosa e Cultural “ILÊ IYABA OMI” - ACIYOMI, Movimento de Luta Antimanicomial – MLA, UNIPOP, FASE/AMAZÔNIA, APAAC/PARÁ

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

27 de setembro- Cineclube tem sessão especial para a festa de rituais de Vunjis(caruru das crianças).

O conselho cine clubista Nangetu convida a todos a participar da sessão especial de filmes infantis,para festa de rituais de vunjis(caruru das crianças); com dois filmes:"A Revolta das Mangueiras" que visa a questões ambientais na cidade de Belém; e o "Kiriku e a Feiticeira" que visa os mitos e lendas africanas
Tv. Pirajá, 1194 - Marco da légua/ Belém-PA.
Fone: 91-32267599/ 88067351/ 80399288.


Cine clube Nangetu exibe filme : "A revolta das Mangueiras".

A Revolta das Mangueiras, de Roberto Eliasquevici e Marianne Kogut - Animação em computação gráfica - 3d. colorido – Censura Livre – 2004 - duração: 6 min 31 seg. Sinopse: Uma estória ecológica para a cidade de Belém, onde a vida na modernidade pode conviver com a natureza e a preservação das mangueiras....
 

  "Kiriku e a Feiticeira".

KIRIKU E A FEITICEIRA (Kirikou et la sorcière), Animação. Livre, 71 minutos. França/Bélgica, 1998. Sinopse: Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar. Detalhe: O diretor do filme, Michel Ocelot, passou parte da infância na Guiné, onde conheceu a lenda de Kiriku.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cine Clube Nangetu exibe o filme: "O mágico e o delegado."

Sexta-feira, 16 de setembro de 2011 - 19h. 
Cineclube Nangetu - Tv. Pirajá, 1194 - Marco da légua/ Belém-PA. 
Fone: 91-32267599/ 88067351.




O Mágico e o Delegado
(Mágico e o Delegado, O, 1983)
• Direção: Fernando Coni Campos
• Roteiro: Josué Guimarães (romance), Fernando Coni Campos (roteiro), Mário Carneiro (roteiro), Fred Souza Castro (roteiro), Jose Roberto Noronha (roteiro)
• Gênero: Comédia
• Origem: Brasil
• Duração: 103 minutos
• Tipo: Longa-metragem

• Sinopse: O mágico Dom Velasquez e sua partner Paloma chegam a uma pequena cidade do Recôncavo Baiano para uma série de espetáculos. A estréia é frustrada pela prepotência do delegado. Paloma, comovida, sugere ao seu parceiro que faça uma mágica que traga fartura onde há tanta miséria. O efeito é surpreendente, mas dura pouco, causando revolta ao povo.

Cineclube Nangetu, coordenação: Mametu Nangetu. 
Ao final de cada sessão haverá roda de conversa com os participantes.
Tv. Pirajá, 1194 – Marco da légua, Belém/PA. 91- 32267599.
Início de cada sessão- 19h. Ao final haverá roda de conversa com a comunidade do Mansu Nangetu.
O Cineclube Nangetu é premiado no Edital Cine Pará Mais Cultura, e conta com a parceria do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Pará, Secretaria de Estado da Cultura, PARACINE, rede [aparelho]-: e Idade Mídia.
O Instituto Nangetu é Ponto de Mídia Livre/ 2009.
O Cineclube faz parte da Rede de Cineclubes em Terreiros da zona metropolitana de Belém que é uma articulação criada por poroposição do GT de Comunidades Tradicionais de Terreiros da Federação Paraense de Cineclubes - PARACINE, em parceria com a Diretoria Regional Norte do Conselho Nancional de Cineclubes - CNC. Fazem parte da Rede: Cineclube Nangetu, Cineclube ti Bamburucema, Cineclube ACIYOMI, Cineclube ACAOÃ, Cineclube Maristrela (AFAIA), Cineclube Estrela Guia Aldeia de Tupynambá, Cineclube do Turco Jaguarema.

Créditos de postagem: Muzenza Sitalu Mbanda - Kate Wasques

sábado, 10 de setembro de 2011

Encontro com todos os membros Religiosos a receber Dom Emmanuel Milingo

Chegou em Belém  Dom Emmanuel Milingo ....Encontro com todos os membros das Igrejas Cristãs, Afro, Esotéricas, Espíritas e Outros – Palestra: A Família como sujeito da Paz Mundial – Palestrante: Dr. Neudir Simão Ferrabolo - Local: Auditório da UEPAmanuel Milingo - Patriarca da Igreja Católica Carismatica.

Mam'etu Nangetu, fez sua oratória perante membros e dissertou sobre a vinda do Candomblé ao Brasil.



Creditos de Kate Wasques - Sitalu MBanda

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Reunião com Camila do Vale acerta detales do livro.

Por sugestão da Pesquisadora Camila do Vale e convocação de Mametu Nangetu, coordenadora da Nação Angola para a pesquisa de mapeamento dos afro-religiosos da zona metropolitana de Belém, reuniu-se Mametu Muagilê, Mametu Kaianileji, Táta Kinamboji, Táta Kafungeji e a Muzenza Sitalu Mbanda para discutir e avaliar as informações que vão constar no livro. Táta Kinamboji agradeceuo comparecimento de todos e disse que falava em nome de Mametu Nangetu, que por motivo de compromissos em outra cidade não pode estar presente. Disse que ela, como coordenadora das informações dos angoleiros nesse projeto, havia recebido a informaçãao de que precisaria reduzir o número de páginas do capítulo do livro que será lançado como resultado da pesquisa, e que por esse motivo convocou as lideranças de comnunidades de terreiros de Angola para que a decisão fosse coletiva. Todo o material da pesquisa dos angoleiros foi apresentado e avaliado conjuntamente, e por fim as decisões foram apresentadas para a organizadora do livro.

domingo, 4 de setembro de 2011

Convite para a Kizomba ria Vunji - Caruru de Vunji.

CAMAPANHA FAÇA UMA CRIANÇA FELIZ!
DOE BRINQUEDOS E BOMBONS A UMA CRIANÇA...

Kizomba ria Pambu Njila Negrita 2011 - "A dona do Samba chegou...!"



Mais uma vez a alegria tomou conta da Kizomba da Negrita, um dos rituais de candomblé mais aguardados na cidade de Belém.
O Mansu Nangetu se enfeitou para receber os convidados, e quando a dona da festa - a dona do samba -  chegou, foi que a brincadeira que reúne a divindade e a humanidade se desdobrou em um samba de roda que durou até às seis da manhã.
Nego Banjo, Mestre da Música tradicional de terreiros, foi quem comandou a equipe de Tátas e Ogàs que promoveu o samba, e este ano a festa ainda teve a presença do Babalorixá Chico de Xangô que veio de Salvador especialmente para prestigiar este ritual em Belém do Pará.



Informações de reportagem de Kota Kinalunge, Muzenza Sitalumbanda e Felipe Oliveira de Lembá.
Fotos, filmagem e edição de Felipe Oliveira de Lembá.
Projeto Azuelar/ Instituto Nangetu - Prêmio de Mídia Livre/ 2009