segunda-feira, 30 de maio de 2011

10 de junho - Curtas metragens de comédias, uma sessão de cineclube onde o riso provoca reflexões críticas.

Por causa da Trezena de Sto. Onofre e Sto. Antônio, as sessões dos dias 3 e 10 de junho iniciarão às 20h.

cena de "Os filmes que não fiz", de Gilberto Scarpa


* Célia e Rosita, de Gisella de Mello, RJ, 2000
* Lápide, de Paulo Morelli, SP, 1997
* Maridos, Amantes e Pisantes, de Angelo Defanti, RJ, 2008
* Mr. Abrakadabra!, de José Araripe , BA, 1997
* Negócio da China, de João Vargas Penna , MG, 1995
* Os filmes que não fiz, de Gilberto Scarpa, MG, 2008
* Tepê, de José Eduardo Belmonte, DF, 1999

Célia e Rosita (14min e 48s)
Sinopse: Uma comédia nonsense. Duas velhas amigas fazem um pacto e saem pelo século XX, fazendo-lhes o que lhes dá na telha. Uma homenagem à filmes e fatos históricos nacionais, e, claro, à Célia Biar e Rosita Tomás lopez que inspiraram o roteiro original.

Mr. Abrakadabra! (14 min)
Sinopse: Um mágico em fim de carreira encontra dificuldades em fazer funcionar seus truques e resolve por fim à vida.

Negócio da China (11min e 23s)
Antiquário passa seus domingos percorrendo as fazendas do interior de Minas Gerais em busca de negócios fáceis.

Os filmes que não fiz (18min e 19s)
Sinopse: Nos moldes dos documentários em que diretores de cinema famosos falam de seus filmes, com o respaldo de comentários de grandes atores Hollywoodianos sobre seu talento e genialidade, “Os Filmes que Não Fiz” mostra de forma divertida e cínica a filmografia de um realizador completamente desconhecido que tem muitos projetos e roteiros, mas não tem nenhum filme produzido. Ou seja, a filmografia de um diretor sem filmes.

Tepê (19min)
Sinopse: Noite de chuva em Brasília. Beto, um ateu convicto, depois de beber umas e outras com os amigos no bar, pega um táxi e inicia uma conversa bem humorada com o taxista Tepê, um senhor bonachão. Em meio ao temporal os dois passam um susto e Beto agradece a Deus. Tepê aproveita e ironiza a falta de fé de Beto e mostra saber tudo sobre sua vida: o que ele fez e qual será seu destino


Cineclube Nangetu, coordenação: Kota Mazakalanje.
Tv. Pirajá, 1194 – Marco da légua, Belém/PA. 91- 32267599.
Início de cada sessão- 20h. Ao final haverá roda de conversa com a comunidade do Mansu Nangetu.
O Cineclube Nangetu é premiado no Edital Cine Pará Mais Cultura, e conta com a parceria do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Pará, Secretaria de Estado da Cultura, rede [aparelho]-: e Idade Mídia.
O Instituto Nangetu é Ponto de Mídia Livre/ 2009.

3 de junho - O corpo, um filme baseado em conto de Clarice Lispector, no Cineclube Nangetu

Por causa da Trezena de Sto. Onofre e Sto. Antônio, as sessões dos dias 3 e 10 de junho iniciarão às 20h.



Foto: Claudia Jimenez (à direita) com Marieta Severo e Antônio Fagundes em cena de
"O Corpo" (1991), de José Antônio Garcia

O corpo, direção José Antônio Garcia, 79 min, 1991.
Sinopse: Parte de um hilário triângulo amoroso, formado pelo farmacêutico Xavier e pelas suas duas esposas, Bia e Carmem (...). Esta santa paz conjugal que desperta protestos da mulher do delegado só é quebrada quando Xavier arranja uma terceira, Monique (...). Inconformadas com a traição, Bia e Carmem fazem um pacto macabro, transformando o tom farsesco inicial em tragicomédia." "É uma história de felicidade e prazer, sem repressão, representada no cotidiano de um casal que na verdade não é um casal: Xavier, Carmem e Beatriz vivem sob o mesmo teto, num clima de total harmonia. Eles se completam numa relação que está longe da imoralidade. Isso está metaforizado no seu prazer em comer e beber a vida em grandes goles. E assim é, dia após dia.

Cineclube Nangetu, coordenação: Kota Mazakalanje.
Tv. Pirajá, 1194 – Marco da légua, Belém/PA. 91- 32267599.
Início de cada sessão- 20h. Ao final haverá roda de conversa com a comunidade do Mansu Nangetu.
O Cineclube Nangetu é premiado no Edital Cine Pará Mais Cultura, e conta com a parceria do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Pará, Secretaria de Estado da Cultura, rede [aparelho]-: e Idade Mídia.
O Instituto Nangetu é Ponto de Mídia Livre/ 2009.

Convite - Trezena de Sto. Onofre e Sto. Antônio e curso gratuito para aprender ladainha em 'latin caboco'.

Mametu Nangetu tem a honra de convidar V, Sa. e Família para participar da Trezena de Sto. Onofre, no período de 31 de maio a 12 de junho de 2011, início sempre as 19h.

A Trezena de Sto Onofre e Sto. Antônio abre as festividades da 'quadra junina' de Belém, e é uma corrente diária onde a seqüencia de rezas potencializa as energias positivas para os participantes.

Neste ano a Trezena acontecerá em parceria com o Terreiro Estrela Guia, do bairro da Cidade Velha, que é Premiado no Edital MicroProjetos Amazônia Legal, o grupo de rezadores em latin é formado por Pai Esmael, Mãe Maria de Jesus, Cristina e Maiko, eles aprenderam praticando a ladainha nas andanças em festividades comunitárias cujo contexto é chamado de catolicismo popular, acompanhando seus pais e avós na fé de seus santos de devoção.

A parceria entre o Mansu Nangetu e o Terreiro Estrela Guia proporciona também uma curso para o aprendizado de jovens rezadores. É um curso nos moldes das comunidades tradicionais, daqueles onde se ensina do mesmo modo aprendido, que chamamos de 'rodas de fazer junto', ou com o acompanhamento do aprendiz no desenvolvimento do oficio de seu mestre.

A trezena inicia na terça-feria, dia 31 de maio, e os interessados em aprender as rezas e os segredos para manter a tradição das ladainhas em 'latin caboco' podem entrar em contato com Mametu Nangetu nos telefones 91-88067351 ou 32267599.

domingo, 29 de maio de 2011

Nossa luta é por cidadania!!! O Instituto Nangetu se fez presente na Caminhada pela moralidade na política e contra a corrupção na ALEPA.

A comunidade do Mansu Nangetu se fez presente na caminhada pela moralidade na política. A manifestação pública é uma reação da sociedade contra os escândalos de corrupção e desvios de verba que se tornaram públicos a partir de denúncias do deputado Edmilson Rodrigues (PSol) sobre o pagamento de salários a funcionários fantasmas da Assembléia Legislativa do Estado do Pará - ALEPA. A caminhada foi proposta pela OAB-PA e teve a adesão de mais de 100 organizações religiosas, sociais e culturais paraenses.
A caminhada iniciou com uma saudação dos sacerdotes presentes, sacerdotes de diversas religiões que falaram uníssono em nome da paz e da tranqüilidade na caminhada, e também, cada um fez referencia à mitologia das divindades de suas crenças para criticar o desvio de verbas em falcatruas na gestão pública, seja no legislativo, no executivo e até mesmo no judiciário. Foi Mametu Nangetu quem proferiu as palavras de saudação para as populações afro-religiosas, saudando os membros de comunidades de terreiro presentes no ato e agora acrescenta a lembrança que cada vez que os políticos que elegemos desviam verbas para benefício próprio, significa que o Estado e a população é lesada naquilo que lhe é mais precioso: os seus direitos!
O direito à educação de qualidade, o direito à saúde de qualidade, o direito ao financiamento estatal de campanhas de combate ao racismo e à intolerância religiosa , o direito ao financiamento da cultura, inclusive das culturas de terreiros afro-amazônicos, o financiamento de projetos que promovam a democracia do acesso à produção cultural, que promovam o acesso à educação em nível superior e tantos outros direitos que nos são roubados para financiar o enriquecimento ilícito de políticos corruptos.
Vale ressaltar que nos últimos dias nós percebemos a tentativa de manipulação de informações sobre a mobilização popular que pede a moralidade e o combate a corrupção, promovida por grupos suspeitos de serem beneficiados de desvio de verbas, que se atacam mutuamente em busca de influenciar a opinião pública na tentativa de arregimentar adeptos para um jogo de rivalidade de cores partidárias, onde nos parece que a estratégia não é a defesa de seus procedimentos, mas o ateque ao que julgam errado no procedimento de seu adversário rival.
O Instituto Nangetu informa que a mobilização da comunidade que lhe dá suporte e existência não é contra nenhum grupo político, a luta da nossa comunidade é à favor do povo e das populações de terreiros, e é em em favor das comunidades de terreiro e da população de um modo geral que vamos continuar a participar de todo e qualquer manifestação pública que lute pela moralidade, e que denuncie e combata a corrupção.















segunda-feira, 23 de maio de 2011

Comunidade do Mansu Nangetu grava depoimentos para vinhetas da rádio janela.

Foi quase que por um acaso que Mametu Deumbanda deixou a equipe do Projeto Azuelar gravar seu comentário sobre as atividades do Instituto Nangetu, e sobre outros assuntos que ela considera importantes.
Seguindo seu exemplo, outros membros da comunidade também resolveram comentar os assuntos que lhes são relevantes.
Na foto a gravação do depoimento da Muzenza Dandeuamaze.

Reunião de planejamento anual do Instituto Nangetu.

Na manhã de domingo, 22 de maio, Mametu Nangetu reuniu a diretoria e colaboradores do Instituto para o planejamento anual de atividades. O documento está em fase de sistematização e abrange a previsão de atividades de junho de 2011 a junho de 2012.

Ver mais fotos aqui





sábado, 21 de maio de 2011

As tramas de "Os matadores" e de "Sinistro" foram a tônica da roda de conversa.
















Foi uma sessão dupla. A comunidade do Mansu Nangetu preparou um tacho de pipoca para receber os convidados do cineclube, primeiro foi exibido uma parte do filme abolição, de Zozimo Bulbul, pois os frequentadores queriam rever uma parte do filme e novamente debater a questão no negro no Brasil, debate que, segundo o prof. João Simões, é "assunto pra mais de metro"...

Em seguida iniciou a sessão com os filmes "Sinistro", de René Sampaio, e "Os matadores", de Beto Brant, e as conversas aconteceram em paralelo, com comentários sobre a trama e o universo de seus personagens.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Irmandade dos devotos do glorioso São Sebastião de Cachoeira do Arari visita o Instituto Nangetu

Na quarta-feira, dia 8 de junho, as 19h, o Instituto Nangetu receberá a imagem peregrina de São Sebastião de Cachoeira do Arari. A Imagem Peregrina visita Belém no período de 12.05.2011 – 12.06.2011, acompanhada da Comissão dos Foliões, rezando ladainhas em latim com sotaque caboclo, cantando folias e divulgando a religiosidade e a cultura Marajoara.
A peregrinação se dá nas casas de devotos, órgãos públicos e entidades não governamentais que mantém parcerias com os organizadores, e neste ano dá-nos a honra da visita ao Instituto Nangetu.
A 10ª Peregrinação é organizada pela Irmandade dos Devotos do Glorioso São Sebastião – IDGSS, e a Festa de São Sebastião em Cachoeira do Arari é considerada Patrimônio Cultural do estado do Pará, pela Lei Estadual 7.377 de 06.01.2010. Desde 2004 o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional realiza inventário e está elaborando dossiê visando o Registro no Livro do Tombo das Celebrações do Instituto como Patrimônio Imaterial da Cultura Nacional. Tal estudo já resultou em alguns produtos como: O Filme “O Glorioso” do Cineasta Canadense Garvin Andrews e diversos Livros, CDs e DVDs mostrando a devoção marajoara. A Devoção a São Sebastião sobrevive há séculos no arquipelago do Marajó, num total de 96 manifestações em todos os 16 municípios da região.
A visita acontece no período da Trezena de Santo Onofre e Santo Antônio, tradição mantida há mais de 30 anos por Mametu Nangetu. Para Mametu, essa é uma oportunidade de troca de experiências interculturais e inter-religiosas e, por isso mesmo, um exemplo de investimento ao respeito a diversidade que promove a cultura da paz, além de contribuir para o registro dessa celebração como Patrimônio Imaterial brasilerio.

Veja abaixo o folder com a programação da peregrinação em Belém.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Para quem quer aprender a rezar ladainha em "latim popular".

Foto da ladainha no ano de 2007, a Trezena é uma tradição de família e é mantida por Mametu Nangetu há mais de 30 anos.



O resgate da ladainha popular em latin é a novidade que Mametu Nangetu apresenta para as festividades juninas de 2011.
Um grupo de rezadores de ladainha do Terreiro Estrela Guia, do bairro da Cidade Velha, que é Premiado no Edital MicroProjetos Amazônia Legal, será a grande atração das festividades de Santo Onofre e Santo Antônio, o grupo é formado por Pai Esmael, Mãe Maria de Jesus, Cristina e Maiko, eles aprenderam praticando a ladainha nas andanças em festividades comunitárias cujo contexto é chamado de catolicismo popular, acompanhando seus pais e avós na fé de seus santos de devoção.
Essa parceria entre o Mansu Nangetu e o Terreiro Estrela Guia proporciona também uma curso para o aprendizado de jovens rezadores. É um curso nos moldes das comunidades tradicionais, daqueles onde se ensina do mesmo modo aprendido, que chamamos de 'rodas de fazer junto', ou com o acompanhamento do aprendiz no desenvolvimento do oficio de seu mestre.
A trezena inicia na terça-feria, dia 31 de maio, e os interessados em aprender as rezas e os segredos para manter a tradição das ladainhas em 'latin caboco' podem entrar em contato com Mametu Nangetu para maiores informações, pelos fones 91-88067351 ou 91-81938647.

Lideranças de Terreiros de Candomblé de Angola da Amazônia Oriental esboçam diretrizes para um encontro regional..

Mametu Muagilê, Mametu Deumbanda e Mametu Nangetu estiveram numa roda de conversa para traçar diretrizes de um encontro regional que envolva lideranças de Terreiros dos estados do Amapá e Pará,
A proposta e reunir e trocar experiências educativas, culturais, em saúde e ações sociais desenvolvidas nas Camunidades de Terreiros de Matriz Africanas de origem Bantu na Amazônia oriental.
O encontro deve acontecer no segundo semestre de 2011, e para isso as comunidades vão formar uma comissão organizadora que começa seus trabalhos em 31 de maio próximo, e os interessados em tomar parte na organização podem entrar em contato com Mametu nangetu 91-88067351 ou Mametu Muagilê 91-32532621.

Carta de apoio para a realização do Dia Internacional da Animação

Declaramos total apoio para a realização do Dia Internacional da Animação.

27 de maio - Sessão Mulheres, artistas e brasileiras no Cinceclube Nangetu.

O Mansu Nangetu faz uma programação especial de curtas e média metragem para mulheres, artistas e guerreiras, Pagu, Leila Diniz e Maria Gladys: três musas que, para além do talento, assumiram atitudes controversas que escandalizaram a sociedade conservadora de suas épocas. Nos três filmes que integram esta sessão está ausente a estrutura narrativa e burocrática que se espera de biografias. As vidas dessas mulheres são narradas da forma como imaginamos suas personalidades – com inquietude, desafio, ambição e inconformismo. Todas elas assumiram posicionamentos políticos e sociais muito claros, geralmente contra os preconceitos de uma sociedade machista, autoritária e violenta. Dois dos curtas-metragens homenageiam mulheres de um passado recente que convém não ser esquecido: Eh Pagu, Eh!, de Ivo Branco, e Leila para sempre Diniz, de Mariza Leão e Sérgio Rezende. O belo média-metragem Vida, de Paula Gaitán, faz uma homenagem em vida a Maria Gladys que, com a participação da própria atriz, constrói uma biografia intima e repleta de confissões poéticas.


* Eh Pagu, eh!  - de Ivo Branco, 1982
“Eh Pagu, Eh!”, é uma viagem /trajetória da vida-obra de Patrícia Galvão, Pagu. Mulher de Oswald de Andrade, participa com ele do Movimento Antropofágico. Milita nos quadros do Partido Comunista e escreve, “Parque Industrial”, o primeiro romance proletário da literatura brasileira. Sua militancia no PCB lhe valeu quase cinco anos de prisão nos porões da ditadura Vargas. Junta-se aos dissidentes trotskistas, sendo expulsa do PC. Libertada, volta-se às suas atividades de jornalista. Funda com Geraldo Ferraz e Mário Pedrosa o jornal “Vanguarda Socialista”. Em 1950 candidata-se a deputada federal pelo Partido Socialista Brasileiro. Desiludida, afasta-se da política e passa a dedicar-se ao trabalho teatral, em Santos, até sua morte, em 1962.


* Leila para sempre Diniz - Mariza Leão e Sérgio Rezende, 1976
"Leila para sempre Diniz"  - Evocação de Leila Diniz através de trechos de filmes de que participou como atriz profissional, depoimentos de amigos e de um filme 'Super 8' que eles realizaram sobre ela, revelando flagrantes de sua intimidade. Leila, que teve sua carreira tragicamente interrompida por um desastre de avião, exerceu grande influência nas gerações dos anos 60 e 70, por sua espontaneidade, irreverência e inquietação criativa... É a reconstituição da vida e da carreira da atriz, com trechos dos filmes 'TODA AS MULHERES DO MUNDO', 'EDU, CORAÇÃO DE OURO', 'O DONZELO' e 'AMOR, CARNAVAL E SONHO' e depoimento de familiares e artistas".


* Vida - Paula Gaitán, RJ, 2008
"Vida" é um filme sobre a atriz brasileira Maria Gladys. Vida é luz e sombra. Vida é um filme de celebração, uma homenagem à potência de estar viva, uma reflexão do que é ser uma atriz brasileira e a possibilidade de se doar com paixão e criatividade. A construção da ação poética do ator como um grito de liberdade que ilumina. “Sinto já coragem, sangue e seiva / Para vida nova, novo jogo...” (Friedrich Nietzsche).

Cineclube Nangetu, coordenação: Kota Mazakalanje.
Tv. Pirajá, 1194 – Marco da légua, Belém/PA. 91- 32267599.
Início de cada sessão- 19h. Ao final haverá roda de conversa com a comunidade do Mansu Nangetu.
O Cineclube Nangetu é premiado no Edital Cine Pará Mais Cultura, e conta com a parceria do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Pará, Secretaria de Estado da Cultura, rede [aparelho]-: e Idade Mídia.
O Instituto Nangetu é Ponto de Mídia Livre/ 2009.

Caminhada pela moralidade na administração pública.

O Instituto Nangetu apoia a iniciativa da Comissão de Ética na Política da OAB-PA, e convoca a sua comunidade, amigos e parceiros para se fazerem presente na Caminhada pela moralidade na administração pública, que acontecerá no sábado, 28 de maio de 2011 a partir da s 9h.
Programação:
9h - Concentração na Praça da Trindade (sede da OAB) e passeata até a sede da Assembléia Legislativa do Estado do Pará - ALEPA, na Praça D. Pedro II.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Debate no Cine Clube Nangetu. Sessão: 13 de maio. Que abolição é essa? Filme: Abolição, direção: Zózimo Bulbul. Brasil, 1988.

Sessão - 13 de maio. Que abolição é essa?. Participantes: Macambira (Inst. Nangetu); Taata Dianvúla (Inst. Nangetu); Profª Neusa Pressler (UNAMA); Prof. João Simões (UFPA); Ruy Guerreiro (Grupo Senzala) e Mameto Nangetu (Inst. Nangetu).

Esta discussão deu-se a partir do Filme: Abolição, de Zózimo Bulbul. Durante o debate, o professor João Simões, fez questionamentos históricos e contemporâneos sobre a discriminação e a intolerância com o negro, e discursou dando um panorama sobre os negros intelectuais brasileiros como: Milton Santos, José do Patrocínio, Abdias Nascimento e outros. Já o Taata Dianvúla, discorreu sobre a intolerância das religiões de matrizes africanas por serem crença de negros e que o preconceito só poderá ser erradicado quando houver políticas públicas legislativas contra este preconceito. Luís Macambira falou sobre os seus antepassados que foram donos de engenhos e disse que sente um pesar sobre essa procedência, e citou alguns exemplos de preconceitos que testemunhou e teceu comentários sobre alguns autores que fomentam sobre o preconceito racial. O ativista Ruy Guerreiro falou sobre seu trabalho com jovens de baixa renda e principalmente negros no bairro da Cidade Velha, trabalho realizado no âmbito das artes: capoeira e dança através do Grupo Senzala. A professora Neusa Pressler relatou alguns fatos por ela vividos na Europa com relação ao preconceito racial naquele continente. Mametu Nangetu falou sobre o preconceito que sofre desde a fundação do Mansu Nangetu até os dias de hoje.
Em tudo o que foi dito, ficou evidente que muito há de se trilhar para que o Brasil alcance a tão divulgada “democracia racial”....






 









Texto, vídeos e fotos de Taata Dianvula/ Alex Leovan – Projeto Azuelar/ Instituto Nangetu – Ponto de Mídia Livre/ 2009.