sábado, 15 de agosto de 2015

18 de agosto, terça, é o lançamento do livro "Terecô de Codó, uma religião a ser descoberta, de Cícero Centriny."



Lançamento do livro: "Terecô de Codó, uma religião a ser descoberta", de Cícero Centriny.
Prefácio de Sérgio Ferreti e Mundicarmo Ferreti (Pesquisadores da UFMA), e apresentação de Pai Euclides Menezes Ferreira (Talabyan Lissanon), fundador, babalorixá da Casa Fanti-Ashanti. 
Custo/ investimento - R$ 40,00.
Quando: 18 de agosto, terça-feira, a partir das 18h.
Onde: Mansu Nangetu, Tv. Pirajá, 1194 (entre Duque de Caxias e 25 de Setembro) - Marco da Légua, Belém/ PA.
Informações: 91-32267599.


"Terecô de Codó, uma religião a ser descoberta"

Este livro é o resultado de muitas pesquisas, ao longo de nove anos, que apresentam pontos de vista das autoridades religiosas, muitas entrevistas e depoimentos, além do convívio extenso com os “terecozeiros” e suas práticas religiosas, e  procura deixar um registro em pinceladas da história do negro codoense, tendo como pano de fundo a sua religião de matriz africana e uma trajetória de resistência para a sua preservação.
O livro tem a pretensão de registrar a história do Terecô de Codó, no Maranhão, uma religião originada e praticada naquele município desde os primórdios daquele lugar. A localidade é Santo Antônio dos pretos, distante 60 Km do centro urbano da cidade, e teve início como um reduto de africanos e seus descendentes que fugiram da escravidão nas fazendas de arroz e algodão instaladas naquelas regiões. Atualmente é uma localidade rural remanescente de quilombo.
Este trabalho tem como objetivo fundamental fazer um registro e divulgar a prática do ritual do Terecô como parte extremamente importante da história negra do Maranhão, contribuindo assim para preservar e enriquecer a memória, a história e a cultura popular do Brasil, como por exemplo, a informação de que em Codó, no povoado de Santo Antônio dos Pretos e no povoado de São Joaquim de Alolô, era praticado o “vodu”, culto que ainda mantém partes secretas de suas práticas na atualidade de outras religiões  presentes em Codó, um culto muito parecido com os cultos de vodu em Cuba e no Haiti.
O trabalho de Cícero Centriny sobre o Terecô de Codó é um depoimento exaustivo de pessoa que tem longa vivência sobre o tema e uma contribuição importante para preservar a memória da cultura negra no Brasil. Cícero foi iniciado no Tambor de mina e desde criança frequenta o Terecô de sua cidade, do qual é praticante, conhecendo-o a fundo. Cícero afirma que resolveu escrever sobre o Terecô com o compromisso de não entrar nos dogmas da religião nem revelar os fundamentos, por ser grande admirador e praticante nato dessa religião. Teve o objetivo de registrar e resgatar parte da história do culto e divulgar sua prática, contribuindo para enriquecer a memória e a história do negro no Maranhão.



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