quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Conferência Livre de Cultura - Afro-religiosos
Conferência Livre de Cultura - Afro-religiosos
13 outubro 2009 das 15:00 as 19:00 – na Casa da Linguagem
O CNAB, ACAOÃ E O INSTITUO NANGETU, Tem a honra de convidar tod@s @s Afros Religiosos, para participarem da Data: 13 de Outubro de 2009... Organizado por Instituto Nangetu + ACAOÃ + CNAB
Eixos de discussão
1- produção simbólica e diversidade cultural;
2- Cultura, cidade e cidadania;
3- Cultura e desenvolvimento sustentável;
4- Cultura e economia criativa; e
5- Gestão e institucionalidade da cultura.
SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL
domingo, 23 de agosto de 2009
Falecimento do Pai Caduca
Pai Caduca (na cadeira de rodas), homenageado pelos Pais: Antônio, Tayandô e Alfredo.
É com profundo pesar que informamos o falecimento do Pai Caduca, ontem, sábado - 22, e que o enterro aconteceu neste domingo, 23 de agosto.
Mestre Caduca é importante referência das religiões Afro-amazônicas que mantinha seu Terreiro na rua da Vileta, no bairro da Pedreira em Belém. A comunidade do Mansu Nangetu lamenta profundamente a perda desta liderança de comunidades de terreiros.
Mam'etu Nangetu
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Mametu Nangetu recebendo o prêmio Maestro Adelermo Matos, da SECULT, e organização da Festa das raças
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Carta dos cineclubistas da Região Metropolitana de Belém.
A experiência da troca de conteúdos e vivências proporcionada pela participação nos DIÁLOGOS CINECLUBISTAS ? A fala das práticas - Relatos de experiências e rodas de diálogos, evento livre, democrático e independente, realizado nos dias 17, 18 e 19 de agosto de 2009 em locais onde são desenvolvidas as mais diversas praticas cineclubistas em Belém e em Ananindeua, trouxe para os seus participantes a certeza de que o CINECLUBE é um espaço de construção de aprendizados e diálogos democráticos e necessariamente uma ferramenta educativa capaz de formar consciências e culturas poéticas e visuais, pelas quais o ser humano pode vir a criar e a produzir um novo pensamento, assim como a arte na sua plenitude política e libertária.
Nesse sentido, nós, abaixo-assinados, realizadores, produtores e técnicos, atores e atrizes, cineclubistas, críticos e pesquisadores, exibidores e amantes do cinema, representantes de projetos e organizações com forte atuação em Belém e em Ananindeua, resolvemos tornar pública a CARTA DOS CINECLUBISTAS DA REGIÃO METROPOLOTANA DE BELÉM, com o objetivo de refletir, compartilhar e sugerir idéias e propostas para fortalecer o cinema, o audiovisual e o cineclubismo no Estado do Pará.
CONSIDERANDO:
* Que a dimensão continental e a diversidade cultural amazônidas são fatores que devem ser referenciados de forma a que sejam rompidas as amarras impostas pelo processo colonizador que cria padrões culturais e mediáticos - internacional e nacional -, que dificulta o direito à produção do conhecimento pelos povos de nossa Região;
* Que a produção e a difusão audiovisual que considerem identidades e modos de vida na Amazônia são premissas básicas para que instauremos um processo de construção de novas perspectivas poéticas e visuais capazes de fazer frente às referências audiovisuais impostas pela indústria cultural;
* Que é inalienável o direito dos realizadores paraenses garantirem que os seus filmes sejam vistos pela comunidade, do mesmo modo que é também inalienável o direito do povo paraense e amazônida de ter acesso às obras cinematográficas e reflexões críticas produzidas na Região e no mundo;
* Que esta consciência também é uma garantia de fortalecimento do atual momento, pelo resgate da memória do cinema e do imaginário de si mesmo;
* Que o atual estágio de amadurecimento coletivo das organizações culturais autônomas amazônidas está em sintonia com o avanço dos movimentos sociais;
* Que o CINECLUBE tem características colaborativas e solidárias, pelo que as suas atividades são desenvolvidas de forma democrática, mediante compromisso ético e cultural, sem fins lucrativos;
* Que as ações de caráter cineclubista dependem de atores voluntários que não economizam esforços para realizar as suas intervenções, na medida em que são amantes do cinema e acreditam na construção de uma cultura visual poética e estética capaz de propor a reflexão crítica amazônida e democratizar a cultura cinematográfica mundial;
* Que os praticantes do cineclubismo consolidam e ampliam os circuitos de exibição e fortalecem uma cadeia produtiva (audiovisual e intelectual) solidária, com investimento na economia local, de modo que para as práticas cineclubistas são fundamentais e para a divulgação das obras cinematográficas, na medida em que as tornam conhecidas da comunidade.
PROPOMOS:
1. Apoio a campanhas e iniciativas promovidas pela Federação Internacional de Cineclubes (FICC) e pelo Conselho Nacional de Cineclubes (CNC);
2. Implementação de políticas públicas de fomento e fortalecimento da atividade cineclubista no Estado de Pará;
3. Estadualização dos editais nacionais do audiovisual;
4. Inclusão de ações de fomento à atividade cineclubista no Plano Estadual de Cultura e nos editais que venham a ser lançados no campo audiovisual paraense;
5. Inclusão da participação de pessoas físicas em editais cineclubistas (o fomento estatal deve assimilar à dinâmica e a complexidade cineclubista como um movimento que não necessariamente está vinculado a entidade com corpo jurídico consolidado);
6. Criação da bolsa-cineclube;
7. Criação de bolsas de pesquisa em cinema e cineclubismo;
8. As ações governamentais devem necessariamente interiorizar as ações cineclubistas;
9. Fortalecimento da Rede Paraense de Cineclubes, fazendo distribuir informação, artigos, cartas, manifestos e vídeos em redes sociais, listas de discussão de redes afins, estreitando a comunicação entre outras redes de cineclubes na Região Amazônica e do mundo;
10. Criação da Comissão Organizadora da JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES, com designação de autonomia para desenvolver uma proposta estrutural de realização da mesma;
11. Criação da Federação Paraense de Cineclubes;
12. Apoio as organizações sociais que desenvolvem ações cineclubistas no Estado do Pará;
13. Estímulo à criação e acompanhamento de novos cineclubes, dentro de uma política de economia solidária, embutida em uma estrutura de formação, pesquisa, reflexão, produção, exibição, distribuição e preservação da cultura audiovisual paraense e amazônida;
14. Apoio à deslocamento para participação dos cineclubes paraenses nos eventos estaduais, nacionais e internacionais;
15. Investimento em publicações referentes ao movimento cineclubista, como artigos, críticas e material impresso de divulgação coletiva das programações;
16. Investimento no Circuito Paraense de Cinema em toda a rede de cineclubes, estadual, nacional e internacional, em parcerias diretas com instituições e empresas;
17. Investimento na distribuição e exibição do acervo de produções do audiovisual paraense e amazônida;
18. Digitalização e disponibilização à comunidade, inclusive pela inernet, do acervo do Museu de Imagem e Som ? MIS;
19. Promover intercâmbios para fortalecer a rede solidária cineclubista;
20. Inclusão das organizações de cineclubes nos colegiados de decisão das políticas públicas do setor cultural;
21. Participação das organizações de cineclubes nos espaços públicos cinematográficos (Cine-Teatro Líbero Luxardo, Maria Silva Nunes, Cine Acyr Castro e Cinema Olímpia);
22. Inclusão de propostas cineclubistas em projetos como Escola Aberta e outros desta natureza;
23. Criação da CINEMATECA DO PARÁ, com estrutura para consulta e empréstimo de acervo, assim como a criação de um banco de memória e da história do audiovisual e do cineclubismo paraense.
24. Estímulo às práticas cineclubistas em espaços urbanos (praças, ruas, feiras);
25. Investimento em circuitos cineclubistas com a produção audiovisual desenvolvida pelas comunidades paraenses;
26. Fomento aos circuitos cineclubistas itinerantes;
27. Estímulo à produção e difusão cineclubista de filmes destinados ao público infantil;
28. Estímulo à produção e difusão cineclubista de filmes que tenham como tema as comunidades tradicionais;
29. Uso da licença ?CREATIVE COMMONS? como política de fomento à produção audiovisual;
30. Distribuição em ?CREATIVE COMMONS? dos produtos audiovisuais resultantes de fomentos estatal;
31. Fortalecimento de experiências cineclubistas desenvolvidas no âmbito da administração pública, como o CINE-UEPA, CINE-EGPA, CINE PEDRO VERIANO, SESSÃO CULT, e outras;
32. Investimento para o MAPEAMENTO da produção audiovisual e das práticas cineclubistas paraenses.
ENCAMINHAMENTOS:
* Apresentação e discussão da CARTA DOS CINECLUBISTAS DA REGIÃO METROPOLOTANA DE BELÉM com os gestores da administração;
* Divulgação CARTA DOS CINECLUBISTAS DA REGIÃO METROPOLOTANA DE BELÉM por todos os meios possíveis;
* Convocação do movimento cineclubista paraense para a instauração da Comissão Organizadora da JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES, com designação de autonomia para desenvolver uma proposta estrutural de realização da mesma, conforme pauta já discutida e definida coletivamente por este movimento, e pactuada por todos os setores para o dia 11 de setembro de 2009, às 15 horas, na Casa da Linguagem.
Independentemente destas propostas que formulamos para que as mesmas sejam levadas ao debate da sociedade e apresentadas aos gestores das instituições públicas culturais bem como a empresas que têm responsabilidade e compromisso com a formação da comunidade, a CARTA DOS CINECLUBISTAS DA REGIÃO METROPOLOTANA DE BELÉM está aberta para novas adesões e construção de novas propostas.
Belém, 19 de Agosto de 2009
Assinam a CARTA DOS CINECLUBISTAS PARAENSES:
Cineclubes:
1. CINECLUBE ALIANÇA FRANCESA
2. CINECLUBE AMAZONAS DOURO
3. CINECLUBE ARGONAUTAS
4. CINECLUBE CENTRO CULTURAL BRASIL ESTADOS UNIDOS (CINE CCBEU)
5. CINECLUBE CINEMA NA UTOPIA
6. CINECLUBE CORREDOR POLONÊS
7. CINECLUBE NANGETU
8. CINECLUBE REDE APARELHO
9. CINE MOCULMA
Projetos:
10. PROJETO AZUELAR
11. PROJETO CINEMA DE RUA
12. PROJETO IDADE MÍDIA
13. PROJETO MAZAGÃO
14. PROJETO RESISTÊNCIA MARAJOARA
15. REVISTA PARÁ ZERO ZERO
Organizações:
16. ARGONAUTAS AMBIENTALISTAS DA AMAZÔNIA
17. ASSOCIAÇÃO PARAENSE DE JOVENS CRÍTICOS DE CINEMA (APJCC)
18. CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCAÇÃO POPULAR (CEPEPO)
19. COLETIVO MARGINÁLIA
20. FÓRUM DOS POVOS E DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS
21. INSTITUTO NANGETU DE TRADIÇÃO AFRO-RELIGIOSA E DESENOLVIMENTO SOCIAL
22. MOVIMENTO CULTURAL DA MARAMBAIA - MOCULMA
23. PONTO DE CULTURA ANANIN
24. PONTÃO DE CULTURA REDE AMAZÔNICA DE PROTAGONISMO JUVENIL
http://redecinenorte.ning.com/
Nesse sentido, nós, abaixo-assinados, realizadores, produtores e técnicos, atores e atrizes, cineclubistas, críticos e pesquisadores, exibidores e amantes do cinema, representantes de projetos e organizações com forte atuação em Belém e em Ananindeua, resolvemos tornar pública a CARTA DOS CINECLUBISTAS DA REGIÃO METROPOLOTANA DE BELÉM, com o objetivo de refletir, compartilhar e sugerir idéias e propostas para fortalecer o cinema, o audiovisual e o cineclubismo no Estado do Pará.
CONSIDERANDO:
* Que a dimensão continental e a diversidade cultural amazônidas são fatores que devem ser referenciados de forma a que sejam rompidas as amarras impostas pelo processo colonizador que cria padrões culturais e mediáticos - internacional e nacional -, que dificulta o direito à produção do conhecimento pelos povos de nossa Região;
* Que a produção e a difusão audiovisual que considerem identidades e modos de vida na Amazônia são premissas básicas para que instauremos um processo de construção de novas perspectivas poéticas e visuais capazes de fazer frente às referências audiovisuais impostas pela indústria cultural;
* Que é inalienável o direito dos realizadores paraenses garantirem que os seus filmes sejam vistos pela comunidade, do mesmo modo que é também inalienável o direito do povo paraense e amazônida de ter acesso às obras cinematográficas e reflexões críticas produzidas na Região e no mundo;
* Que esta consciência também é uma garantia de fortalecimento do atual momento, pelo resgate da memória do cinema e do imaginário de si mesmo;
* Que o atual estágio de amadurecimento coletivo das organizações culturais autônomas amazônidas está em sintonia com o avanço dos movimentos sociais;
* Que o CINECLUBE tem características colaborativas e solidárias, pelo que as suas atividades são desenvolvidas de forma democrática, mediante compromisso ético e cultural, sem fins lucrativos;
* Que as ações de caráter cineclubista dependem de atores voluntários que não economizam esforços para realizar as suas intervenções, na medida em que são amantes do cinema e acreditam na construção de uma cultura visual poética e estética capaz de propor a reflexão crítica amazônida e democratizar a cultura cinematográfica mundial;
* Que os praticantes do cineclubismo consolidam e ampliam os circuitos de exibição e fortalecem uma cadeia produtiva (audiovisual e intelectual) solidária, com investimento na economia local, de modo que para as práticas cineclubistas são fundamentais e para a divulgação das obras cinematográficas, na medida em que as tornam conhecidas da comunidade.
PROPOMOS:
1. Apoio a campanhas e iniciativas promovidas pela Federação Internacional de Cineclubes (FICC) e pelo Conselho Nacional de Cineclubes (CNC);
2. Implementação de políticas públicas de fomento e fortalecimento da atividade cineclubista no Estado de Pará;
3. Estadualização dos editais nacionais do audiovisual;
4. Inclusão de ações de fomento à atividade cineclubista no Plano Estadual de Cultura e nos editais que venham a ser lançados no campo audiovisual paraense;
5. Inclusão da participação de pessoas físicas em editais cineclubistas (o fomento estatal deve assimilar à dinâmica e a complexidade cineclubista como um movimento que não necessariamente está vinculado a entidade com corpo jurídico consolidado);
6. Criação da bolsa-cineclube;
7. Criação de bolsas de pesquisa em cinema e cineclubismo;
8. As ações governamentais devem necessariamente interiorizar as ações cineclubistas;
9. Fortalecimento da Rede Paraense de Cineclubes, fazendo distribuir informação, artigos, cartas, manifestos e vídeos em redes sociais, listas de discussão de redes afins, estreitando a comunicação entre outras redes de cineclubes na Região Amazônica e do mundo;
10. Criação da Comissão Organizadora da JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES, com designação de autonomia para desenvolver uma proposta estrutural de realização da mesma;
11. Criação da Federação Paraense de Cineclubes;
12. Apoio as organizações sociais que desenvolvem ações cineclubistas no Estado do Pará;
13. Estímulo à criação e acompanhamento de novos cineclubes, dentro de uma política de economia solidária, embutida em uma estrutura de formação, pesquisa, reflexão, produção, exibição, distribuição e preservação da cultura audiovisual paraense e amazônida;
14. Apoio à deslocamento para participação dos cineclubes paraenses nos eventos estaduais, nacionais e internacionais;
15. Investimento em publicações referentes ao movimento cineclubista, como artigos, críticas e material impresso de divulgação coletiva das programações;
16. Investimento no Circuito Paraense de Cinema em toda a rede de cineclubes, estadual, nacional e internacional, em parcerias diretas com instituições e empresas;
17. Investimento na distribuição e exibição do acervo de produções do audiovisual paraense e amazônida;
18. Digitalização e disponibilização à comunidade, inclusive pela inernet, do acervo do Museu de Imagem e Som ? MIS;
19. Promover intercâmbios para fortalecer a rede solidária cineclubista;
20. Inclusão das organizações de cineclubes nos colegiados de decisão das políticas públicas do setor cultural;
21. Participação das organizações de cineclubes nos espaços públicos cinematográficos (Cine-Teatro Líbero Luxardo, Maria Silva Nunes, Cine Acyr Castro e Cinema Olímpia);
22. Inclusão de propostas cineclubistas em projetos como Escola Aberta e outros desta natureza;
23. Criação da CINEMATECA DO PARÁ, com estrutura para consulta e empréstimo de acervo, assim como a criação de um banco de memória e da história do audiovisual e do cineclubismo paraense.
24. Estímulo às práticas cineclubistas em espaços urbanos (praças, ruas, feiras);
25. Investimento em circuitos cineclubistas com a produção audiovisual desenvolvida pelas comunidades paraenses;
26. Fomento aos circuitos cineclubistas itinerantes;
27. Estímulo à produção e difusão cineclubista de filmes destinados ao público infantil;
28. Estímulo à produção e difusão cineclubista de filmes que tenham como tema as comunidades tradicionais;
29. Uso da licença ?CREATIVE COMMONS? como política de fomento à produção audiovisual;
30. Distribuição em ?CREATIVE COMMONS? dos produtos audiovisuais resultantes de fomentos estatal;
31. Fortalecimento de experiências cineclubistas desenvolvidas no âmbito da administração pública, como o CINE-UEPA, CINE-EGPA, CINE PEDRO VERIANO, SESSÃO CULT, e outras;
32. Investimento para o MAPEAMENTO da produção audiovisual e das práticas cineclubistas paraenses.
ENCAMINHAMENTOS:
* Apresentação e discussão da CARTA DOS CINECLUBISTAS DA REGIÃO METROPOLOTANA DE BELÉM com os gestores da administração;
* Divulgação CARTA DOS CINECLUBISTAS DA REGIÃO METROPOLOTANA DE BELÉM por todos os meios possíveis;
* Convocação do movimento cineclubista paraense para a instauração da Comissão Organizadora da JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES, com designação de autonomia para desenvolver uma proposta estrutural de realização da mesma, conforme pauta já discutida e definida coletivamente por este movimento, e pactuada por todos os setores para o dia 11 de setembro de 2009, às 15 horas, na Casa da Linguagem.
Independentemente destas propostas que formulamos para que as mesmas sejam levadas ao debate da sociedade e apresentadas aos gestores das instituições públicas culturais bem como a empresas que têm responsabilidade e compromisso com a formação da comunidade, a CARTA DOS CINECLUBISTAS DA REGIÃO METROPOLOTANA DE BELÉM está aberta para novas adesões e construção de novas propostas.
Belém, 19 de Agosto de 2009
Assinam a CARTA DOS CINECLUBISTAS PARAENSES:
Cineclubes:
1. CINECLUBE ALIANÇA FRANCESA
2. CINECLUBE AMAZONAS DOURO
3. CINECLUBE ARGONAUTAS
4. CINECLUBE CENTRO CULTURAL BRASIL ESTADOS UNIDOS (CINE CCBEU)
5. CINECLUBE CINEMA NA UTOPIA
6. CINECLUBE CORREDOR POLONÊS
7. CINECLUBE NANGETU
8. CINECLUBE REDE APARELHO
9. CINE MOCULMA
Projetos:
10. PROJETO AZUELAR
11. PROJETO CINEMA DE RUA
12. PROJETO IDADE MÍDIA
13. PROJETO MAZAGÃO
14. PROJETO RESISTÊNCIA MARAJOARA
15. REVISTA PARÁ ZERO ZERO
Organizações:
16. ARGONAUTAS AMBIENTALISTAS DA AMAZÔNIA
17. ASSOCIAÇÃO PARAENSE DE JOVENS CRÍTICOS DE CINEMA (APJCC)
18. CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCAÇÃO POPULAR (CEPEPO)
19. COLETIVO MARGINÁLIA
20. FÓRUM DOS POVOS E DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS
21. INSTITUTO NANGETU DE TRADIÇÃO AFRO-RELIGIOSA E DESENOLVIMENTO SOCIAL
22. MOVIMENTO CULTURAL DA MARAMBAIA - MOCULMA
23. PONTO DE CULTURA ANANIN
24. PONTÃO DE CULTURA REDE AMAZÔNICA DE PROTAGONISMO JUVENIL
http://redecinenorte.ning.com/
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
DIÁLOGOS CINECLUBISTAS - A fala das práticas - Relatos de experiências e rodas de diálogos.
É dialogando que se constrói alguma coisa; e é conhecendo o outro que se chega ao diálogo. Partindo dessas duas premissas, o evento “Diálogos cineclubistas” acontecerá nos dias 17, 18 e 19, em seis pontos culturais importantes da cidade.
Belém, AGOSTO / 2009
ASSINAM ESTE DOCUMENTO:
* Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) / Argonautas / Ponto de Cultura Ananin / REDE Aparelho / Instituto Mãe Nangetu / CINE-Corredor Polonês Atelier Cultural / Cineclube Amazonas Douro / Projeto Cinema de Rua / Projeto Resistência Marajoara / Centro de Estudos e Pesquisas em Educação Popular (CEPEPO) / Idade Mídia / Coletivo Marginália / Revista Pará Zero Zero
CONTATOS: 8711 8628 – 8894 4388 – 3087 2755 / 3222 7543 – 8703 5720 – 3242 5266
RELATOS: Das 14 horas às 18 horas
OBS: Cada entidade terá 15 minutos para fazer a sua fala, seguindo-se uma rodada de conversa com os participantes do encontro.
CINECLUBISMO: 20 Horas
LOCAL: Instituto Mãe Nangetu
ENDEREÇO: Travessa Pirajá, Nº 1194 - Marco
FILME: “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (Glauber Rocha)
Coordenação: Arthur Leandro
RELATOS: Das 14 horas às 18 horas
CINECLUBISMO: 20 Horas
LOCAL: Projeto Cinema de Rua
ENDEREÇO: Rua General Gurjão, 253 – Campina
FILMES:
“Quando a Amazônia virou vanguarda do cinema” (Francisco Weyl)
“Guamá: preto, branco e colorido” (CEPEPO/Fundação Curro Velho)
Coordenação: Francisco Weyl
DIÁLOGO: Das 14 horas às 16 horas
Política, sustentabilidade e propostas para o cineclubismo no Estado do Pará.
CARTA DE BELÉM: Das 16 horas às 18 horas
Apresentação, leitura, discussão e aprovação da Carta dos cineclubistas de Belém.
CINECLUBISMO: 20 Horas
LOCAL: Aliança Francesa
ENDEREÇO: Rui Barbosa, 1851 - Nazaré 19 Horas
Projeção do filme “Janela Indiscreta” (Alfred Hitchcock)
Coordenação: Mateus Moura
Além dos relatos dos cineclubistas envolvidos na organização acerca dos seus questionamentos teóricos e suas posições políticas, das condições materiais que dispõem e das reflexões a propósito do papel do Estado frente a questões culturais relacionados ao cinema, o evento pretende, principalmente, reunir quem se interessa e faz suas ações cineclubistas para participar das discussões e engrossar o movimento.
Na segunda (17/08) à tarde o diálogo acontecerá no ponto de Cultura Ananin; e a exibição de “O dragão da maldade contra o santo guerreiro” de Glauber Rocha acontecerá no Instituto Mãe Nangetu.
Na terça (18/08) à tarde é a vez do CEPEPO (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação Popular) sediar as conversas; e à noite a rua General Gurjão virar local de exibição para o filme de Francisco Weyl “A Amazônia faz cinema”.
Na quarta (19/08) o evento se encerra à tarde no Corredor Polonês, com a apresentação, leitura, discussão e aprovação de uma Carta dos cineclubistas de Belém; e com a exibição de “Janela Indiscreta” de Alfred Hitchcock na Aliança Francesa à noite.
A pretensão é reunir cineclubistas e comunidade para discutir abertamente as questões históricas, teóricas e políticas do fazer cineclubista paraense de forma transparente e reflexiva.
Belém, AGOSTO / 2009
ASSINAM ESTE DOCUMENTO:
* Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) / Argonautas / Ponto de Cultura Ananin / REDE Aparelho / Instituto Mãe Nangetu / CINE-Corredor Polonês Atelier Cultural / Cineclube Amazonas Douro / Projeto Cinema de Rua / Projeto Resistência Marajoara / Centro de Estudos e Pesquisas em Educação Popular (CEPEPO) / Idade Mídia / Coletivo Marginália / Revista Pará Zero Zero
CONTATOS: 8711 8628 – 8894 4388 – 3087 2755 / 3222 7543 – 8703 5720 – 3242 5266
PROGRAMAÇÃO
Segunda-feira, 17 de agosto de 2009
LOCAL: Ponto de Cultura Ananin
ENDEREÇO: BR 316 - Rua Cláudio Sanders (estrada do Maguary), 75 – Centro – Ananindeua (último viaduto antes da prefeitura)
RELATOS: Das 14 horas às 18 horas
- Cineclube Amazonas Douro / Francisco Weyl
- Cineclube Instituto Mãe Nangetu / Arthur Leandro
- Idade Mídia / Ângelo Madson
- Cineclube Corredor Polonês / Isabela do Lago
- Ponto de Cultura Aninin + Argonautas / Samir Raoni
OBS: Cada entidade terá 15 minutos para fazer a sua fala, seguindo-se uma rodada de conversa com os participantes do encontro.
CINECLUBISMO: 20 Horas
LOCAL: Instituto Mãe Nangetu
ENDEREÇO: Travessa Pirajá, Nº 1194 - Marco
FILME: “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (Glauber Rocha)
Coordenação: Arthur Leandro
Terça-feira, 18 de agosto de 2009
LOCAL: Centro de Estudos e Pesquisas em Educação Popular (CEPEPO)
ENDEREÇO: Travessa 25 de junho, 215ª - Guamá
RELATOS: Das 14 horas às 18 horas
- Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC) / Mateus Moura
- REDE Aparelho / Gisele Vasconcelos
- Cineclube Coletivo Marginália / André Leite
- Cineclube de Física / UFPa
- Cepepo / Vanessa Silva
CINECLUBISMO: 20 Horas
LOCAL: Projeto Cinema de Rua
ENDEREÇO: Rua General Gurjão, 253 – Campina
FILMES:
“Quando a Amazônia virou vanguarda do cinema” (Francisco Weyl)
“Guamá: preto, branco e colorido” (CEPEPO/Fundação Curro Velho)
Coordenação: Francisco Weyl
Quarta-feira, 19 de agosto de 2009
LOCAL: Corredor Polonês Atelier Cultural
ENDEREÇO: Rua General Gurjão, 253 - Campina
DIÁLOGO: Das 14 horas às 16 horas
Política, sustentabilidade e propostas para o cineclubismo no Estado do Pará.
CARTA DE BELÉM: Das 16 horas às 18 horas
Apresentação, leitura, discussão e aprovação da Carta dos cineclubistas de Belém.
CINECLUBISMO: 20 Horas
LOCAL: Aliança Francesa
ENDEREÇO: Rui Barbosa, 1851 - Nazaré 19 Horas
Projeção do filme “Janela Indiscreta” (Alfred Hitchcock)
Coordenação: Mateus Moura
domingo, 16 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Programe-se para a diversidade no Cineclube Nangetu
Aconteceu no dia 7 agosto 2009, e a atividade faz parte do Projeto Azuelar que rendeu ao Instituto Nangetu o Prêmio de Mídias Livres do MinC em 2009.
O Cineclube Nangetu apresentou documentários sobre a cultura religiosa preservada no Mansu Nangetu que foram produzidos pela própria comunidade do Terreiro, e um documentário que registra um caso de intolerância religiosa em Salvador.
Filmes:
- A dona do Samba (Kizomba ria Pambu Njila Negrita), Filme de Yá Maré. Yalodê produções e Instituto Nangetu.10 min, 2008
- Boi Caprichoso do Mestre Alarindo na festa de Santo Onofre, Filme de Yá Maré, a partir de imagens de Angelozinho Imbiriba. Yalodê produções e Instituto Nangetu, 6 min. 2008.
- Nangetu, documentário, direção: Alcyr Morison. 24 min. IESAM e Instituto Nangetu, 2006.
- Até Oxalá vai à guerra. – uma história de racismo e intolerância religiosa, de Carlos Pronzato y Stefano Barbi-Cinti. 40 min. CEN, 2009.
O Cineclube Nangetu conta com a parceria da rede [aparelho]-:
sábado, 1 de agosto de 2009
Kizomba da Negrita será 15 de agosto.
Temos o prazer de convidar as Comunidades Tradicionais de Terreiros e todos os interessados para participar da Kizomba ria Panbu Njila do Mansu Nangetu.
data: 15 de agosto de 2009, a partir das 21:30.
Mansu Nangetu - Tv. Pirajá, 1194 - Marco da Légua. Belém do Grão-Pará.
Kizomba ria Pambu Njila Negrita - Prêmio Maestro Adelermo Matos de 2008 da SECULT- Governo do Pará.
Programe-se para a diversidade no Cineclube Nangetu - Projeto Azuelar.
7 agosto 2009 de 19:00 a 22:00
Local: Mansu Nangetu - Pirajá, 1194. Belém.
Projeto Azuelar - Prêmio de Mídias Livres do MinC, 2009.
O Cineclube Nangetu apresenta documentários sobre a cultura religiosa preservada no Mansu Nangetu que foram produzidos pela própria comunidade do Terreiro, e um documentário que registra um caso de intolerância religiosa em Salvador.
É nesta sexta-feira, 07 de agosto de 2009, a partir das 19h. Tv. Pirajá, 1194 - Marco. Belém do Pará. telefone 91-32267599. nangetu@bol.com.br
Filmes:
- A dona do Samba (Kizomba ria Pambu Njila Negrita), Filme de Yá Maré. Yalodê produções e Instituto Nangetu.10 min, 2008
- Boi Caprichoso do Mestre Alarindo na festa de Santo Onofre, Filme de Yá Maré, a partir de imagens de Angelozinho Imbiriba. Yalodê produções e Instituto Nangetu, 6 min. 2008.
- Nangetu, documentário, direção: Alcyr Morison. 24 min. IESAM e Instituto Nangetu, 2006.
- Até Oxalá vai à guerra. – uma história de racismo e intolerância religiosa, de Carlos Pronzato y Stefano Barbi-Cinti. 40 min. CEN, 2009.
O Cineclube Nangetu conta com a parceria da rede [aparelho]-:
Local: Mansu Nangetu - Pirajá, 1194. Belém.
Projeto Azuelar - Prêmio de Mídias Livres do MinC, 2009.
O Cineclube Nangetu apresenta documentários sobre a cultura religiosa preservada no Mansu Nangetu que foram produzidos pela própria comunidade do Terreiro, e um documentário que registra um caso de intolerância religiosa em Salvador.
É nesta sexta-feira, 07 de agosto de 2009, a partir das 19h. Tv. Pirajá, 1194 - Marco. Belém do Pará. telefone 91-32267599. nangetu@bol.com.br
Filmes:
- A dona do Samba (Kizomba ria Pambu Njila Negrita), Filme de Yá Maré. Yalodê produções e Instituto Nangetu.10 min, 2008
- Boi Caprichoso do Mestre Alarindo na festa de Santo Onofre, Filme de Yá Maré, a partir de imagens de Angelozinho Imbiriba. Yalodê produções e Instituto Nangetu, 6 min. 2008.
- Nangetu, documentário, direção: Alcyr Morison. 24 min. IESAM e Instituto Nangetu, 2006.
- Até Oxalá vai à guerra. – uma história de racismo e intolerância religiosa, de Carlos Pronzato y Stefano Barbi-Cinti. 40 min. CEN, 2009.
O Cineclube Nangetu conta com a parceria da rede [aparelho]-:
Projeto Azuelar: Cineclube Nangetu apresenta Verequete e Patativa do Assaré.
o Cineclube Nangetu exibiu os filmes "Patativa do Assaré: Ave Poesia", do cineasta cearense Rosemberg Cariri e "Chama Verequete", dos documentaristas Luiz Arnaldo Campos e Rogério Parreira. Foi no dia 20 de julho e contou com a participação da comunidade do Terreiro.
O Cineclube Nangetu conta com a parceria da rede [aparelho]-:
O Cineclube Nangetu conta com a parceria da rede [aparelho]-:
sábado, 23 de maio de 2009
Início da Trezena de Sto. Onofre
Convidamos você para participar do início da Trezena de Santo Onofre e das Festas Juninas, com Homenagens aos Dia das Mães "Iyás e Iyalodês, eterno sentimento de amor e carinho", com várias atividades, tais como: corte de cabelo; palestras, penteados africanos; cineclube; bingo; banho de cheiro e outras.
Dia: 31 de maio de 2009 (domingo)
Início: 09 às 19h
Local: Terreiro Mansu Nangetu Mansubando Kekê Neta - Travessa Pirajá, 1194 (entre Av. Duque de Caxias e Av. 25 de setembro - Bairro Marco) Belém-Pará
Contatos: (91) 3226-7599 / 8806-7351 E-mail: nangetu@hotmail.com
Realização:Instituto Nangetu de Tradição Afro-Religiosa e Desenvolvimento Social
Apoio: Associação Cultural Afro-Brasileira de Oxaguiã; Coisa de Preto; e Rede Aparelho
E também de autoridades e dos amigos do Mansu Nangetu.
O Tacacá de Sto. Onofre foi animado com a apresentação do Casamento na Roça da Tia Amaral - das tradições juninas do Grupo Tem-Tem do bairro do Guamá.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Projeto Azuelar ganha prêmio do MinC.
O Ministério da Cultura premiou o projeto Azuelar, do Instituto Nangetu, no Edital do Prêmio de Mídias Livres.
O prêmio é um reconhecimento da relevância do serviço de comunicação social comunitária e experimental desenvolvido sob a direção de Mametu Nangetu.
Parabéns a todos que participam do projeto.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Mansu Nangetu realiza Planária Livre para a CONEPPIR-PA
Com a participação do Coordenador de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da SEJUDH-PA, o sociólogo Domingos Conceição, os afro-rteligiosos da zona metropolitana de Belém realizaram a Plenária Livre no Mansu Nangetu no sábado, dia 09 de maio.
A discussão prioritária foi a representação da delegação das comunidades tradicionais de terreiros na II CONEPPIR, pois a primeira proposta de composição de 12 delegados desagradou as lideranças Afro-religiosas que participam da organização da Conferência da Igualdade racial desde o ano de 2007, e depois de muita negociação foi elaborada uma proposta de ampliação da delegação de comunidades tradicionais de terreiros para a II CONEPPIR-PA.
Além da discussção da representatividade da delegação, a plenária se dividiu em diversas rodas de conversas para elaborar as propostas para o Plano Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - PEPPIR, e elaboraram um documento base para discussão na Conferência Estadual.
PROPOSTAS DAS POPULAÇÕES DE COMUNIDADES TRADICIONAIS DE TERREIROS
Cidadania, desenvolvimento, trabalho e renda.
Para a CEPPIR/ SEJUDH: Elaboração/ Revisão do Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial
Sistematizar e estruturar as ações encaminhadas pelas Comunidades Tradicionais de Terreiros organizadas em entidades legitimadas que compõem o Movimento Negro e acrescentar essas propostas ao conjunto de ações já assumidas pelo governo estadual.
Implantar Grupo de Trabalho de levantamento e certificação das Casas de Culto de religiões Afro-amazônicas;
a) Incentivar as prefeituras municipais a cadastrar e certificar as casas de culto das Comunidades Tradicionais de Terreiro
Intervir para o reconhecimento das Casas de Culto de religiões Afro-amazônicas como entidades de utilidade pública;
Dinamizar o reconhecimento das Casas de Culto de religiões Afro-amazônicas como prédio de culto religioso por parte das prefeituras municipais.
Para a SECULT: Incentivo, Fomento, Fortalecimento e Dinamização dos processos de reconhecimento das Casa de Culto de Comunidades Tradicionais de Terreiros como Patrimônio Imaterial do Estado do Pará.
Para a SAGRI, SEDURB e SETER: incentivar o comércio e as atividades agro-pastoris importantes para a manutenção dos rituais religiosos afro-amazônicos, em especial em áreas urbanas e na zona metropolitana de Belém.
Incentivar a pecuária tradicional, bem como a criação em quintais de residências e em pequenos lotes urbanos, de animais de pequeno porte, como caprinos, ovinos e suínos.
Incentivar a criação tradicional, bem como a criação em quintais residenciais, de aves sagradas utilizadas nas liturgias afro-brasileiras.
Criar programa específico de capacitação, fomento, orientação e acompanhamento de criação de aves e animais de pequeno porte em quintais de residências e em pequenos lotes urbanos.
Criar programa específico de capacitação, fomento, orientação e acompanhamento de cultivo de ervas medicinais e/ou de uso litúrgico em quintais e em hortas comunitárias das zonas urbanas.
Criar programa específico de capacitação, fomento, orientação e acompanhamento de cultivo de frutas, verduras e legumes em quintais e em hortas comunitárias das zonas urbanas.
Para a SEMA: Incentivar as prefeituras municipais a utilizar árvores sagradas na arborização de vias e em bosques de praças públicas.
Criar e também incentivar as prefeituras municipais e criar parques ambientais que preservem os igarapés e as matas urbanas utilizadas tradicionalmente como local de culto afro-religioso.
Respeitar o uso tradicional litúrgico de coleta de folhas e realização de oferendas da cultura religiosa afro-amazônica em matas e igarapés localizados em áreas demarcadas como parques ambientais, assim como os da arborização de praças e vias públicas.
Orientar os agentes de proteção ambiental para garantir o livre acesso de comunidades tradicionais de terreiros aos parques ambientais, quando em atividade litúrgicas.
Para a SETER: Incentivar a atividade produtiva das comunidades tradicionais de terreiros.
Criar programa específico para a população de comunidades tradicionais de terreiros para:Capacitação de pessoal; Fomento à produção; e Comercialização de:
1. Cosméticos produzidos com plantas medicinais e/ou de valor litúrgico;
2. Perfumaria com essências de valor litúrgico, inclusive banhos ritualísticos;
3. Velas de uso litúrgico, de uso decorativo e/ou perfumadas;
4. Manufatura têxtil; Estamparia e Moda;
5. Bijuterias e acessórios;
6. Publicações impressas e/ou em mídias eletrônicas;
7. Estatuária;
8. Artesania afro-religiosa;
9. outras atividades de interesse.
Criar programa de incentivo criação de cooperativas de produtos de comunidades tradicionais de terreiros.
Educação e cultura
Para a SECULT: Defender e valorizar o patrimônio cultural material e imaterial;
Incentivar a publicação de literatura com a temática afro-amazônica e fomentar publicações de temáticas afro-religiosas;
Incentivar a produção de literatura, em especial a infanto-juvenil, com a temática afro-amazônica.
Criar Edital específico para a publicação de literatura afro-religiosa amazônica;
Criar programa de capacitação de escritores para as Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros
Criar programa de incentivo a leitura em Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros.
Realizar o levantamento das manifestações culturais afro-brasileiras e afro-religiosas existentes no Estado do Pará
Catalogar as manifestações da cultura e religiosidade de origem e influência africana no Estado do Pará;
Publicar os resultados da pesquisa em livro(s) e em publicações eletrônicas, inclusive na internet.
Criar programa de capacitação de gravação de produções musicais das Comunidades Tradicionais de Terreiros, incentivar e instalar estúdios experimentais de gravação de áudio em terreiros.
Construção, instalação e funcionamento de Centros de referência das culturas afro-amazônicas em todas as micro-regiões do Estado do Pará.
Criar instituições culturais com a temática afro-amazônica para abrigar e difundir o conhecimento tradicional e a produção cultural afro-amazônica;
Difundir a cultura afro-amazônica através do incentivo á publicação de livros, Cds, DVDs e outras mídias e da distribuição do material produzido. E da criação de veículo de difusão de informação e da produção cultural das comunidades Tradicionais de Terreiros.
Para a SEDUC: Realizar capacitação continuada de professores das escolas públicas próximas de Casas de Culto de Comunidades Tradicionais de Terreiros considerando as práticas religiosas e culturais do entorno de cada escola
Criar programa que promova a aproximação do corpo docente, discente e técnico das escolas localizadas na vizinhança dos terreiros e as que atendem os filhos das populações de Comunidades Tradicionais de Terreiros com as práticas afro-religiosas existentes no seu entorno.
Contribuir com a implantação da Lei 10.639 e Capacitar professores das escolas próximas a Comunidades Tradicionais de Terreiros para a valoração positiva da história e da cultura afro-amazônica e afro-brasileira.
Criar o "Prêmio Amazônia Negra de educação" Para premiar iniciativas e experiências inovadoras de professores da rede estadual de ensino que valorizem positivamente a história e a cultura afro-amazônica e em especial a cultura religiosa existente no Estado do Pará.
Estimular professores da rede estadual de ensino a valorizar a história, a cultura e a participação das populações negras para a construção do Estado do Pará.
Criar um setor específico para a temática afro-amazônica nas bibliotecas escolares; distribuir a produção literária afro-amazônica para as bibliotecas das escolas da rede estadual de ensino básico
Para a UEPA: Criar banco de dados de professores com produção científica compatível com as necessidades da ação; Estabelecer parcerias com outras instituições de ensino e com demais profissionais cuja produção científica seja de interesse da ação;
Criar e implantar programa de extensão de capacitação de professores de escolas de Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros. Buscar parceiras com outras instituições de ensino superior e;
Criar programa de pós-graduação interdisciplinar que aprofunde o conhecimento sobre a população de Comunidades Tradicionais de Terreiro no Pará e na Amazônia.
Criar programa de pós-graduação interdisciplinar que aprofunde o conhecimento sobre a população de Comunidades Tradicionais de Terreiro no Pará e na Amazônia.
Para a FAPESPA: Incentivo a pesquisa e produção cientifica com a temática afro-amazônica no Pará.
1. Estimular a produção de conhecimento sobre a história e a cultura afro-brasileira no Estado do Pará, em especial sobre as especificidades das manifestações religiosas afro-amazônicas;
2. Fomentar pesquisas científicas com a temática afro-brasileira e afro-religiosa;
3. Contribuir com a valoração positiva da história e da cultura afro-amazônica;
4. Criar, incentivar e disponibilizar para a SEDUC e secretarias municipais de educação, um banco de dados da religiosidade afro-amazônica existentes no Pará.
5. Incentivar a publicação e o uso em escolas de material didático que valorize a participação da população negra na construção da história e da cultura, inclusive a cultura religiosa regional.
6. Criar programa de bolsas específico para incentivar pesquisas em todos os níveis de ensino com a temática afro-religiosa no Estado do Pará. (importante que esse programa não se restrinja aos professores universitários. Que tenha a possibilidade de financiar pesquisa de professores das redes municipais e estadual de ensino básico; e de profissionais qualificados sem vínculos com instituições de ensino) [para a SEDUC: Incentivar os professores da rede estadual de ensino a participar como pesquisadores do programa de pesquisa da FAPESPA; Produzir e distribuir material didático sobre a história, a cultura e a participação social das populações negras na construção do Estado do Pará e da Amazônia].
Comunicação Social.
Para a SEDECT: Instalação de Infocentros (projeto Navega Pará) em Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros
Priorizar (ou outro verbo mais apropriado) a instalação de infocentros em Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros.
Prover gratuitamente acesso à Internet e a tecnologias digitais para a população de Comunidades Tradicionais de Terreiros (ou a prioridade de implantação do programa cidade digital nas proximidades de terreiros);
Capacitar a população Comunidades Tradicionais de Terreiros para o uso de tecnologias digitais;
Incentivar a população de Comunidades Tradicionais de Terreiros para a produção de sites, de blogs, de conteúdos em áudio, audiovisual e em outras tecnologias digitais;
Para a SECOM: Estimular a criação de, e a participação em, veículos de comunicação da dita grande mídia; e a produção de textos e impressos, de programas de rádio e de televisão, inclusive rádio-web e tv-web.
Criar programa de capacitação em comunicação popular para as populações de Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros;
Prover os equipamentos necessários para a instalação de rádios comunitárias em terreiros..
Incentivar a produção e difusão musical nas comunidades Tradicionais de Terreiros através da criação de implantação de rádios comunitárias em Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros.
Criar mecanismos de combate ao racismo e à intolerância às práticas afro-religiosas em veículos de comunicação comerciais no Estado do Pará.
Para a SECULT: Criar programa de capacitação em artes digitais, específico para as populações de Comunidades Tradicionais de Terreiros,
Para a FUNTELPA: Combate ao racismo e a intolerância religiosa através de Campanha publicitária televisiva
Criar e manter em sua programação programas televisivos e radiofônicos produzidos e apresentados por membros de Comunidades Tradicionais de Terreiros.
Valorizar positivamente a imagem das populações das Comunidades Tradicionais de Terreiros incluindo essa temática nas pautas dos programas da TV e das emissoras de rádio da FUNTELPA.
Para a SEJUDH: Criar campanha publicitária educativa de combate ao preconceito racial e à intolerância religiosa; de valorização positiva da imagem do negro no Estado do Pará; de valorização da cultura e da religiosidade afro-amazônica no Pará;.
Para todas as secretarias de governo: Distribuir o material produzido para veiculação em escolas e demais instituições públicas estaduais (cartazes em quadros de aviso, áudios nas rádios públicas e/ou em emissoras educativas, vídeos na rede da TV Cultura e em eventos da escola e/ou cerimônias públicas de instituições estaduais).
Propostas sistematizadas por Táta Kinamboji/ Mansu Nangetu.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Plenária Livre Afro-reliosa para a Igualdade Racial.
O Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa, em parceria com o INTECAB-PA, ACAOÃ e Rundembo de Bamburucema, vem por esta convidá-lo a participar da Plenária Livre Afro-religiosa da Zona Metropolitana de Belém.
Local: Mansu Nangetu - Tv. Pirajá, 1194 - Marco da Légua/ Belém do Pará. Tel: 32267599
horário: das 13 as 19hh
A Plenária afro-religiosa tem por objetivos discutir políticas públicas e apresentar propostas para:
1. a sobrevivência das práticas Afro-religiosas, e
2. para o combate à intolerância religiosa e ao preconceito e discriminação contra as religiões afro-amazônidas e afro-brasileiras.
Metodologia:
Toda a plenária se organiza em rodas de conversas onde a participação de todos se faz importante para a contextualização das práticas afro-religiosas no universo dos participantes da plenária; ou seja: partindo de exemplos de fatos vividos pelos participantes que se r elacionam com os eixos temáticas: a) Eduacação e Cultura; b) Saúde; c) Terra, moradia e direito a construir locais de culto; d) Sustentabilidade, emprego e geração de renda; e) Segurança Pública com garantia de respeito à cidadania e aos direitos humanos; e f) Insersão respeitosa de temas e eventos afro-religiosos nos grandes meios de Comunicação e o direito ao exercício da Comunicação Social e Comunitária; elabora-se propostas de políticas para serem adotadas pelo Estado do Pará e pelo Brasil, visando a melhoria das condições de vida e a valorização positiva dos praticantes da diversidade religiosa afro-amazônica. Cada tema tem um responsável por sistematizar as discussões e propostas apresentadas. O conjunto das propostas será encaminhado para a CEPPIR como propostas de comunidades tradicionais de terreiros para a CONEPPIR.
Programação.
13h - acolhimento e recepção dos convidados;
14h - ato religioso e apresentação dos objetivos e metodologias da plenária.
14:30 - formação das rodas de conversas por eixos temáticos;
18h - leitura, discussão e aprovação das propostas sistematizadas;
19h - encerramento com ato religioso e programação cultural
Contamos com sua presença e participação, pois é assim que vamos fazer os governantes nos ouvirem.
Belém, 5 de maio de 2009.
Mam'etu Nangetu Uá Nzambi.
Presidente do Instituto Nangetu.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Conselho Municipal de Negras e de Negros de Belém.
As cinco entidades inscritas no processo eleitoral foram aclamadas na manhã da sexta-feira, 27 de março, no cinema Acyr Castro do Memorial dos Povos/ Belém do Grão-Pará, e passam a compor o CMNN - Conselho Municipal de Negras e de Negros de Belém, não havendo
suplência por não haver outras entidades participantes do processo.
Integram o CMNN: Movimento MOCAMBO; ACAOÃ; UNEGRO; Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa; e Federação Paraense de Capoeira. O Conselho está fechado desde janeiro, por isso discutimos possibilidades de retomar suas atividades imediatamente e acordamos que, enquanto a prefeitura não indica seus representantes no CMNN, os Conselheiros da Sociedade Civil formarão uma executiva temporária para coloca-lo em funcionamento, ficando o Babá Kitalamy [Antônio Baiano ou <>Toninho do Tem-Tem] - Conselheiro pela ACAOÃ - responsável por receber as chaves na SEMAJ na manhã de segunda-feira, dia 30/3, assim como pegar as informações como a do orçamento do Conselho, disponibilidade de funcionários e outras, e a tarde da mesma segunda-feira houve reunião dos conselheiros na sede do CMNN na SEMEC para decidir sobre os horários de plantão de cada um e planejamento de ações, e ao Instituto Nangetu cabe os horários vespertinos das terças e quartas-feiras.
.
Arthur Leandro/ Táta Kinamboji.
Vídeos editados por Yá Maré.
Festividades de Santo Onofre realizada no Mansu Nangetu - Mansubando Kekê Neta, no período de 31 de maio a 13 de junho de 2008, Tv. Pirajá, 1194 - Marco da légua, Belém do Grão-Pará.
E também o segundo aniversário do Fórum Permanente das Culturas do Pará, e é um momento importante, pois temos a presença dos Mestres da Cultura Popular e artistas da cidade.
KIZOMBA RIA PAMBU NJILA NEGRITA (festa da Negrita), cerimônia pública festiva de tradição Ngola, em celebração à "Pambu Njila NEGRITA", realizada no dia 23 de agosto (sábado) de 2008 no Mansu Nangetu Mansubando Kekê Neta (Terreiro de Nangetu), sito à Travessa Pirajá, 1194, Marco, Belém, Pará.
Mansu Nangetu
Instituto Nangetu de Tradição Afro-Religiosa e Desenvolvimento Cultural
Prêmio Maestro Adelermo Matos
Secretaria de Estado de Cultura
Governo do Estado do Pará
E também o segundo aniversário do Fórum Permanente das Culturas do Pará, e é um momento importante, pois temos a presença dos Mestres da Cultura Popular e artistas da cidade.
KIZOMBA RIA PAMBU NJILA NEGRITA (festa da Negrita), cerimônia pública festiva de tradição Ngola, em celebração à "Pambu Njila NEGRITA", realizada no dia 23 de agosto (sábado) de 2008 no Mansu Nangetu Mansubando Kekê Neta (Terreiro de Nangetu), sito à Travessa Pirajá, 1194, Marco, Belém, Pará.
Mansu Nangetu
Instituto Nangetu de Tradição Afro-Religiosa e Desenvolvimento Cultural
Prêmio Maestro Adelermo Matos
Secretaria de Estado de Cultura
Governo do Estado do Pará
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
KIZOMBA RIA ZUMBARANDÁ, RITUNDILU NGANGA UÁ MIKAIÁ RIA MANSU NANGETU
CONVITE
Mam'etu Nangetu uá Nzambi convida você e sua família para participar da cerimônia afro-religiosa denominada "KIZOMBA RIA ZUMBARANDÁ, RITUNDILU NGANGA UÁ MIKAIÁ RIA MANSU NANGETU" (Festa de Nzumbarandá e apresentação da nova Nkota, filha da Nkisiame: Mikaiá, do Mansu Nangetu).
Dia: 07 de fevereiro de 2009 (Sábado), às 20h.
Local: Mansu Nangetu Mansubando Kekê Neta (Travessa Pirajá, 1194 entre Av. Duque de Caxias e 25 de setembro, Bairro do Marco - Belém/PA)
Agradecemos sua presença!
Local: Mansu Nangetu Mansubando Kekê Neta (Travessa Pirajá, 1194 entre Av. Duque de Caxias e 25 de setembro, Bairro do Marco - Belém/PA)
Agradecemos sua presença!
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