sexta-feira, 31 de outubro de 2014

IPHAN premiou o Projeto Azuelar no Edital Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana/2014 – Edital PNPI 2014.

Programa Nengua de Angola entrevista autoridades de terreiros transmitindo as conversas pela webTV. Na foto Mãe Olindina de Obaluaê em entrevista com Mametu Nangetu.
O Prêmio Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana/2014 teve como objeto o reconhecimento de ações de preservação, valorização e documentação do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades de Matriz Africana – comunidades de terreiro – já realizadas, e que, em razão da sua originalidade, excepcionalidade ou caráter exemplar, mereçam divulgação e reconhecimento público. Os projetos concorreram em duas categorias, cada uma com linhas de ações específicas. Foram oferecidos 10 (dez) prêmios de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) para a Categoria 1 e 25 (vinte e cinco) prêmios de 24.000, 00 (vinte e quatro mil) para a Categoria 2, totalizando um montante de R$ 1 milhão de reais. Ao todo foram oitenta propostas inscritas, sendo onze delas desabilitadas. Na Categoria 1 foram 06 propostas aprovadas e premiadas. Já na Categoria 2, foram aprovados 45 projetos, sendo 25 premiados.
Táta Dianvula entrevistando Gil do Jongo para a rádio-janela Azuelar.

O Instituto Nagentu concorreu com outros 31 projetos, e foi premiado na categoria "Ações educativas voltadas à promoção e valorização do patrimônio cultural na comunidade do entorno da casa e ao público em geral; iniciativas de capacitação para gestão de políticas públicas, elaboração de projetos, mediação de conflitos, e temas correlatos ao universo cultural dos terreiros".
O Projeto Azuelar é um projeto de mídia étnica que funciona há dez anos e tem por objetivo difundir informações sobre o Mansu Nangetu, comunidades de terreiros parceiros e suas tradições. Utiliza o audiovisual e ferramentas de comunicação digital para disseminar conhecimento tradicionais afro-brasileiros, denunciar violações de direitos e informar a população do calendário de rituais e eventos sociais e culturais de povos tradicionais de terreiros de matriz africana.


Daniel Miranda de Nkosi comanda o Fala sério - juventude de terreiro no combate ao racismo.
O trabalho de divulgação da cultura e dos conhecimentos e tecnologias tradicionais, dos conflitos e lutas sociais por direitos à cidadania, foi reconhecido e premiado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, como uma importante ação de valorização do patrimônio cultural de povos e comunidades tradicionais de matrizes africanas. A questão colocada é a visibilidade das comunidades através da divulgação respeitosa das tradições com o protagonismo dos povos tradicionais de terreiros de matriz africana, táta Kinamboji, coordenador técnico do mprojeto, diz que “as comunidades de povos tradicionais de terreiros de matriz africana tem que aprender a fazer a própria mídia e a lidar com a possibilidade da exposição midiática preconceituosa”. A ação do Instituto Nangetu, de criar a própria mídia, se antecipou às diretrizes da política pública da presidência da república que em 2013 lançou, através da SEPPIR - Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial -, o Plano Nacional de Sustentabilidade de Povos Tradicionais de Matrizes Africanas , e este plano em seu primeiro objetivo. Diz: “Promover a valorização da ancestralidade africana e divulgar informações sobre os povos e comunidades tradicionais de matriz africana” em iniciativas como “Realizar Campanha Nacional de informação e valorização da ancestralidade africana no Brasil”.
Manifestação de combate ao racismo religioso em janeiro de 2014 (Rádio-janela, Projeto Azuelar).
Confira aqui os outros projetos premiados na 1ª edição do Prêmio Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana/2014. 
O Edital faz parta das ações do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana que foi construído com base no Plano Plurianual (PPA 2012-2015) e reúne um conjunto de políticas públicas que buscam a garantia de direitos, a proteção do patrimônio cultural e da tradição africana no Brasil. Além do enfrentamento à extrema pobreza com ações emergenciais e de fomento à inclusão social produtiva e Desenvolvimento Sustentável. 
A SEPPIR coordena o grupo de trabalho responsável pela execução, monitoramento e revisão do plano e que agrega os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Meio Ambiente, Saúde, Educação, Cultura, Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Fundação Cultural Palmares, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Pela defesa do Estado laico, associados reformaram o estatuto.

 



A sessão aconteceu na manhã do dia 25 de outubro de 2014, e foi presidida por Mametu Nangetu, presidenta do instituto, com a ajuda de Táta Dianvula, que secretariou a assembléia. 

Abrindo a pauta, Mametu falou da necessidade de reformar o estatuto social do Instituto Nangetu, aprimorando e adequando a organização social aos novos contextos políticos e sociais. 

Dentre as reformas propostas, ela apresentou a alteração do nome social da organização propondo chamar-se de “Instituto Nangetu de Tradição Bantu na Amazônia e Desenvolvimento Social”, argumentando o interesse do Instituto no financiamento público de projetos e ações e na participação social nas instâncias de diálogo com o Estado, para isso destacou-se a necessidade de defesa do Estado Laico e a necessidade de defesa das tradições afrobrasileiras o que engloba também os aspectos da religiosidade e a defesa do sagrado de origem africana no Brasil.

Para atender essa necessidade, ela destacou a necessidade, também, de alterar a redação estatuto do Instituto em diversos artigos e incisos que foram detalhados na minuta de proposta de reforma de estatuto, que foi aprovada por unanimidade, ficando desta forma reformado e consolidado o estatuto social do Instituto Nangetu que agora passa a se chamar de INSTITUTO NANGETU DE TRADIÇÃO BANTU NA AMAZÔNIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL.



Mametu aproveitou a ocasião e a presença de Domingos Conceição, do Instituto Mocambo, e do Prof. Devison Amorim, do projeto de extensão "Mitologia afro-amazônica em objetos animados", e, depois da assembléia, provocou um debate sobre os projetos do instituto Nangetu que estão em andamento.

Instituto Nangetu elegeu diretoria para mandato 2014-19.



Na manhã do sábado, dia 13 de outubro, a assembléia geral ordinária do Instituto Nangetu elegeu a diretoria para o quinquênio 2014/ 2019, reconduzindo Mametu Nangetu para a presidência, e tendo como vice-presidente Mametu Deumbanda.
Tatetu Odé Oromi assumiu a função de secretário, Kota Mazakalanje a diretoria administrativa e financeira, e o novo diretor de projetos é o Táta Kfunlumizo. A comunidade do Mansu Nangetu e os associados do Instituto Nangetu, desejam sucesso à nova diretoria.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Convocação da Assembléia Geral Extraordinária do Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa e Desenvolvimento Social.

A presidente do Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa e Desenvolvimento Social, no uso de suas atribuições estatutárias vem por meio deste convocar seus associados para comparecer em reunião de plenário no dia 25 de outubro, sábado, as 10h, na sede do Instituto Nangetu, sito à Tv. Pirajá n. 1194 – Belém/PA, para decidir sobre a pauta  única de alteração de estatuto.
Belém, 20 de outubro de 2014.
Mametu Nangetu uá Nzambi/ Oneide Monteiro Rodrigues
Presidente

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Convocação da Assembléia Geral Ordinária do Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa e Desenvolvimento Social.

Assembléia Geral Ordinária do Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa e Desenvolvimento Social.
A presidente do Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa e Desenvolvimento Social, no uso de suas atribuições estatutárias vem por meio deste convocar seus associados para comparecer em reunião de plenário no dia 18 de outubro, sábado, as 10h, na sede do Instituto Nangetu, sito à Tv. Pirajá n. 1194 – Belém/PA, para decidir sobre a pauta  única de apresentação de chapas e escolha da nova diretoria do Instituto:
Belém, 13 de outubro de 2014.
Mametu Nangetu uá Nzambi/ Oneide Monteiro Rodrigues
Presidente