sábado, 31 de julho de 2010

Equipe do Cineclube faz relatório de sessão.

Kota Mazakalanje reuniu a equipe do Cineclube Nangetu para fazer o relatório da sessão do filme "O fio da memória", de Eduardo Coutinho, que foi exibido para um público de 27 pessoas entre membros de comunidades tradicionais, vizinhos e pessoas atendidas nos projetos sociais do Instituto Nangetu, no dia 19 de julho passado, inaugurando os equipamentos recebidos através do Edital Cine Pará Mais Cultura 2009.

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equipe do cineclube

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cineclube Nangetu participa da Fundação da ParaCine.


Mametu Nangetu fala para os participantes da JOPACINE.

Foi em 2009, mais precisamente no mês de agosto, que nove organizações cineclubistas da zona metropolitana de Belém resolveram realizar o “I Diálogos Cineclubistas – a fala das práticas”, como forma de tentar articular a diversidade de experiências cineclubistas em uma federação estadual de cineclubes. O evento foi itinerante por cineclubes de Ananindeua e Belém e resultou na publicação da Carta dos Cineclubistas da Zona Metropolitana de Belém.

Novamente em maio de 2010, e aproveitando a presença em Belém de cineclubistas de outras regiões do Estado do Pará, se realizou o “ii DIÁ-logos cineclubistas - construindo a JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES”, durante um dia inteiro na sede do Instituto Nangetu, e desta vez o resultado foi a escolha da comissão de organização do JOAPCINE para a fundação da Federação Paraense de Cineclubes – ParaCine.

Finalmente a JOPACINE aconteceu nos dias 23 e 24 de julho na Escola Salomão Mufarrej, no bairro da Cidade Velha, durante a realização do VII Congresso Mundial da Associação Internacional de Drama/Teatro e Educação – IDEA 2010, quando foi fundada a ParáCine e eleita a diretoria e os conselheiros para o mandato de um ano, são eles:


Diretores e conselheiros da ParaCine

PARACINE

Federação Paraense de Cineclubes


DIRETORIA EXECUTIVA:

  1. Coordenador Geral: Francisco Weyl (Cineclube Amazonas Douro - Belém)

  2. Coordenador Administrativo: Zé Carlos (Resistência Marajoara- Marajó)

  3. Coordenadora Financeira: Isabela do Lago (Cinema de Rua - Belém)

  4. Coordenador de Formação: Darcel Andrade (Cinescola Amazônia – Cuma/Uepa - Belém)

  5. Coordenador de Projetos: Kid Quaresma (Cineclube Belém Insular / MMIB - Escola Bosque)

  6. Coordenador de Comunicação: Renata Cristina (Cine Irmandade dos Rosários - Ananindeua)

  7. Coordenadora e Articulação e Integração Regional: Adriane Gama (Cineclube Primeira Estação / Casa Brasil - Santarém)


CONSELHO FISCAL:

  1. Afonso Gallindo (Cine na Memória - Belém)

  2. Hélio Amorim (Cineclube Boca da Mata - Redenção)

  3. Patrícia (Cine Ói e Ôiças Fundação Tocaia – Altamira)


CONSELHO DE REPRESENTANTES DA CNC

  1. Arthur Leandro (rede[aparelho]-: - Belém)

  2. Adriane Gama (Cineclube Primeira Estação /Casa Brasil - Santarém)

  3. Jonas Castro (Associação Civil e Cultural Araticu/ ART - Oeiras do Pará.)

  4. Hélio Amorin (Cine Boca da Mata - Redenção)

  5. Patricia Simonely (Altamira)

  6. Cleber Augusto (Cineclube Nangetu -Projeto Azuelar/Instituto Nangetu - Belém)





Fundação Palmares reúne com Comunidades de Terreiros da Amazônia.

Mametu Nangetu e Táta Kinamboji estiveram presentes na reunião que o Presidente da Fundação Palmares, Zulu Araújo, realizou com as lideranças de Comunidades Tradicionais de Terreiros da região norte do Brasil no dia 19 de julho no Memorial dos Povos Imigrantes, em Belém.
Os problemas com a comissão de representantes de comunidades tradicioanis de terreiros que ficou encarregada de, junto com a Fundação Palmares e a Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do MinC, organizar o Seminário Nacional que vai discutir diretrizes para a política específica de fomento a culturas de terreiros foi o primeiro ponto de pauta, Táta Kinamboji expôs a situação pelo ponto de vista das comunidades de terreiros amazônidas e reclamou que os encaminhamentos não tenham respeitado as decisões e escolhas dos delegados presentes na II CNC, em Brasília, e disse que da forma como foi feita a região Amazônica como um todo pode ser prejudicada em relação a conjuntura de Comunidades de Terreiros de outras regiões brasileiras.
Vários outros assuntos foram tratados na reunião, mas os principais foram a necessidade de termos um escritório de representação da Palmares na Amazônia e o contexto em que vivem as Comunidades de Terreiros na região, além da dificuldade que a maioria tem em acessar a internet. Por esse motivo, dentre outras coisas, foi pedido que a Fundação Palmares divulgue suas ações em outros meios de comunicação e aceite inscrições de projetos por meio impresso enviados pelos correios.
O presidente da Fundação se comprometeu em estudar soluções para os problemas apresentados e também em realizar, ainda este ano, outras reuniões ampliadas com as Comunidades de Terreiros em todos os estados da Amazônia.

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encontro com Zulu

Presidente do CMN, Maria da Paixão, fala do estatuto da igualdade ao Bom Dia Pará.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

KIZOMBÁ RIA ZUMBARANDÁ, KIJINGU de TATETU KALASANBI (Renato de Katendê) e SAÍDA D.NAZARÉ DE NKOSI E ERYCSON DE LEMBÁ

Realizado no último sábado dia 24 de julho de 2010, no Mansú Nangetu a entrega de Kijingu de Tatetu Kalasambi (Renato de Katendê), a saída de D.Nazaré (Mam'etu Kafumberá) e do Tata de Lembá. A presença dos Sacerdotes Afroreligiosos amigos foi fundamental a realização da Kizomba.


Ericson de Lembá, Renato de Katendê e D.Nararé de Nkosi

Katendê... dançando com sua soberana mágia.

"Nossa Mam'etu Zumbarandá.... abençoaando seus filhos e novos sacerdotes da casa."

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Kizomba_Mansu

Fonte: Projeto Azuelar/Instituto Nangetu - Ponto de Mídia Livre.
Texto: Kate Wasques, Fotos: Táta Kinamboji e Cleber Augusto.


terça-feira, 27 de julho de 2010

Audiiencia para colher depoimento de sacerdotes é marcada para o dia 03 de agosto.

A Delegacia de Polícia Civil que combate crimes discriminatórios marcou para as 13 horas do dia 3 de agosto, o depoimento dos sacerdotes do Mansu Nangetu que sofreram constrangimento por intolerância religiosa.
Arthur Leandro, o Táta Kinamboji, pede que Antônio Paulo dos Santos, Dellean Cardoso, Gianno Quintas e Laliana Alho, que testemunharam o ato, também compareçam perante a delegada Lucinda Antunes na data e hora marcada, é na delegacia de combate a crimes discriminatórios - Av. Magalhães Barata ao lado do Colégio Gentil Bittencourt - antigo prédio da CELPA.

Racismo institucional repercute na imprensa paraense.


A imprensa paraense deu destaque para o caso de constrangimento por intolerância religiosaa por parte da Guarda Municipal de Belém no espaço Ver-o-rio.
A denúnica partir do Mansu Nangetu, que destaca que o fato aconteceu um dia depois do presidente Lula sancionar o Estatuto da Igualdade Racial.

O caso já foi registrado na Delegacia Contra Crimes Discriminatórios, na Ouvidoria da Guarda Municipal e também na ouvidoria da OAB/PA.






segunda-feira, 26 de julho de 2010

Kiuá.... Salubá! Zumbarandá.

O Minha Mãe Zumbarandá....

Peço em nome de teus filhos Afroreligiosos,
sua benção e proteção em todos os nossos dias.
Abençoe sempre nossas cabeças, nos dando discernimento, s
abedoria e mais amor humano.

Que aos poderes dado somente a Senhora das Senhoras,
sejam caridosos e benevolentes, e nos esconda de nossos inimigos ocultos e poderosos.
Minha querida Mãe,
faça com que sejamos puro de coração á merecermos sua benção e proteção, assim sempre sendo dignos de sua palavra.
Salubá....! Zumbarandá.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Guarda Municipal tenta impedir ritual do Mansu Nangetu.




Belém/PA – Guarda Municipal constrange sacerdotes que realizavam ritual de Candomblé de Angola nas margens da baía do Guajará.

Na noite de quarta-feira, 21 de julho de 2010, a guarda municipal de Belém protagonizou mais um caso de racismo institucional e de intolerância contra as religiões afro-amazônicas.

Próximo das 23 horas um grupo de sacerdotes do Mansu Nangetu dirigiu-se a área do “Projeto Ver-o-rio”, nas margens da baía do Guajará, para em suas águas realizar a cerimônia de oferenda do Urupim – parte dos ritos de Candomblé de Angola –, quando foi abordado por um guarda municipal que pediu para falar com um responsável pelo grupo.

O guarda informou aos sacerdotes que naquele local era proibido e despejo de lixo, informação recebida com alegria pelo grupo que tem em sua crença o respeito a natureza e a preservação do meio ambiente, e depois identificou que os religiosos haviam desrespeitado a lei e jogado lixo no local.

Nesse momento, Arthur Leandro, conhecido pelo nome sacerdotal de Táta Kinamboji, se identificicou e falou em nome dos membros do Mansu Nangetu explicando que o representante do município havia presenciado um ritual de oferenda religiosa praticado em águas brasileiras há pelo menos cinco séculos, disse, ainda, que a constituição da república federativa do Brasil garante a liberdade de culto e de crença religiosa, e que a oferenda era composta de material orgânico e biodegradável e que tudo o que havia na oferenda poderia servir de alimento a fauna do estuário que forma o bioma local.

Irredutível em sua interpretação de despejo de lixo, o guarda municipal insistiu em caracterizar o ato como desrespeito a lei e a ordem de seus superiores de impedir o lançamento de lixo nas águas do Guajará. Novamente Táta Kinamboji explicou tratar-se de um ritual, disse que era titular do pleno do Conselho Municipal de Negros e Negras e que conhecia a lei, e que o que havia de errôneo naquele momento era a interpretação do poder municipal que havia compreendido um ritual afro-religioso como um ato criminoso.

Novamente o guarda municipal insistiu na sua interpretação e pediu que o grupo permanecesse escutando seus argumentos. Táta Kinamboji respondeu que a forma com que o guarda conduzia o debates tornava aquela conversa improdutiva e desnecessária, e forneceu endereços para continuar a debater o assunto, desde que em outros termos, pois nenhum argumento o convenceria de que uma oferenda de ritual religioso fosse lixo, e que o tratamento a ele dispensado desrespeitava sua crença religiosa.

Foi então que o guarda chamou outros de sua companhia e em atitude ameaçadora anotaram a placa do carro em que transportava os religiosos, então Táta Kinamboji fotografou os representantes do poder municipal, que escondiam suas identificações obrigatórias, e registrou o caso sob o número 00011/2010.006955-7 de um Boletim de ocorrência na delegacia da Pedreira.


Nota do Mansu Nangetu:

  • Os fatos foram imediatamente informados ao Secretário Executivo do Conselho Municipal de Negros e Negras, sr. Antônio do Amaral Ferreira, também afro-religioso, e esperamos uma atitude enérgica da CMNN junto a Prefeitura Municipal de Belém.

  • Agradecemos o pronto apoio, orientação e oferta de acompanhamento do caso por parte do sociólogo Domingos Conceição, Coordenador de Politicas de Promoção da Igualdade Racial da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Governo do Estado do Pará.


Mais informações com Táta Kinamboji (Arthur Leandro) pelos fones: (091) 30872755 ou 81982430



links externos:

http://www.iteia.org.br/arthur-leandro-chamada-conferencia-igualdade-racial

http://www.diariodopara.com.br/N-101218-PRATICANTES+DE+CANDOMBLE+DENUNCIAM+INTOLERANCIA.html
http://www.orm.com.br/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=481584
http://www.orm.com.br/amazoniajornal/interna/default.asp?modulo=222&codigo=481625
http://diogenesbrandao.blogspot.com/2010_07_22_archive.html
http://afroblogs.blogspot.com/2010/06/ig-msn-terra-e-yahoo-se-unem-por-debate.html
http://matosuniao.blogspot.com/2010/07/o-lixo-do-dudu.html
http://rogeliocasado.blogspot.com/2010/07/sacerdote-e-constrangido-em-belem.html
http://ananindeuadebates.blogspot.com/2010/07/deu-no-blog-as-falas-da-polis_25.html
http://selito-sd.blogspot.com/2010/07/belempa-guarda-municipal-constrange.html
http://www.portalorm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=247&codigo=481584

Os comentários abaixo estão no blog do Diário do Pará
http://www.diariodopara.com.br/not-cm.php?idnot=101218

  • Aderson disse: Comentário postado em 23/07 Sexta-feira às 14:32h "Esse tipo de intolerância religiosa começa dentro da religião. Com certeza esses guardas são católicos ou evangélicos e é justamente aí que começa o preconceito com as demais religiões, principalmente entre os evangélicos. que insistem em se chamar de cristãos, mas insistem em desrespeitar o resto do mundo, coisa que Jesus, pelo que se ler sobre ele, nunca fez."
  • Eu mesmo disse: Comentário postado em 23/07 Sexta-feira às 06:30h "Candomblé ou Macumba? Esse denominação religiosa e seus "rituais" sempre jogaram lixo nos rios e nas ruas. APOIO TOTAL a guarda municipal, não foi preconceituosa, estavam apenas fazendo seu trabalho em favor da lei! Já cansei de ver esses religiosos jogando comida fora no mar."
  • Isabela do Lago disse: Comentário postado em 22/07 Quinta-feira às 20:00h "Acredito que se a guarda municipal fosse treinada, tivesse orientação para agir corretamente, isto não teria acontecido. Mas a realidade é que aconteceu, e de posse do poder de coagir, os guardas não deram atenção as explicações do grupo.
    Ainda os responsáveis pela guarda dizem não tomaram conhecimento do ocorrido e que vão apurar, estas pessoas foram humilhadas publicamente!
    Este tipo de violência precisa ser punida, e trabalhar no sentido de prevenir novas atitudes.
    "
  • Angelo Madson disse: Comentário postado em 22/07 Quinta-feira às 14:28h "Mais uma demonstração vergonhosa de Racismo institucional e intolerãncia religiosa, praticada desta vez pela Guarda Municipal de Belém.

    Francamente, comparar uma cerimônia de oferenda do Urupim com o ato de atirar lixo no rio é de uma estúpidez tamanha que não corresponde ao comportamento de um agente de segurança pública.

    Creio que uma disciplina que oborde a liberade religiosa e de pensamento deva fazer parte do teinamento da Guarda Municipal. Do contrário é melhor que a guarda nem exista!
    "
  • Clementino Junior disse: Comentário postado em 22/07 Quinta-feira às 14:27h "É inadimissível que em um momento que os cultos Iorubás se adaptaram às questões ambientais, e em função de sucessivas arbitrariedades por parte de civis preconceituosos, arbitrariedades como esta partam de elementos que deveriam proteger a sociedade (da qual os reliosos fazem parte e são contribuintes) e não ter seu culto, que já é patrimônio imaterial brasileiro, tratado como "lixo" ou qualquer outra terminologia que diminua esta ou qualquer outra religião.
    A guarda municipal ao invés de tratar o assunto de forma corriqueira, deveria dar exemplo, para que arbitrariedades como estas não aconteçam com aqueles que compartilham de sua fé ou de seu convívio, pois só sabe o que é a intolerância quem passa por isto ao menos uma vez, no que lhe é mais caro."
  • aslan cabral disse: Comentário postado em 22/07 Quinta-feira às 14:18h "De fato é preocupante esse tipo de desrespeito com a crenças e religiões de cada um.Acho que é uma pauta que poderia ser aprofundada pelo jornal, até para deixar claro para todos os lados.E se deve-se pedir uma autorização para esse tipo de coisas, essa nunca poderá ser negada, pois ninguém tem direito de aprovar ou reprovar algo que, como a religião, é escolha de cada um."
  • Netto disse: Comentário postado em 22/07 Quinta-feira às 14:18h "Falta às forças policiais o devido preparo para lidar com a comunidade. Falta capacitação em Direitos Humanos, diversidade e etnicidade. Uma polícia (ou guarda municipal) bem preparada não comete gafes nem crimes lamentáveis como este. Acredito que o fundo preconceituoso está no fato de que a formação judaico-cristã de nossa sociedade (e a rigor, da polícia) encara as manifestações religiosas afro-brasileiras como algo diabólico e maléfico. Esquecem-se, entretanto, que nosso Estado é, acima de tudo, laico. O agente que desrespeita rituais afro é o mesmo que espanca travestis, humilha prostitutas e moradores de rua e abusa de meninos nos semáforos. O respeito à diversidade deve ser observado em todos os atos do poder público, e episódios criminosos como este devem ser denunciados e punidos com rigor."
  • Mametu Nangetu disse: Comentário postado em 22/07 Quinta-feira às 13:30h "Ontem nós do Mansu Nangetu sofremos uma grande intolerância da guarda municipal de Belém, e eu já venho falando que precisamos reunir com os comandos de polícia para criar cursos que ensinem a polícia a tratar com respeito os sacerdotes da religiosidade afro-brasileira, por que nós cultuamos a natureza e sabemos que temos que preserva-la para poder continuar a cultuar.
    Tem a lei que da direito de nós cultuarmos, e é a falta de conhecimento dos policiais é que faz com que a gente passe por essas situações vergonhosas em público, além de meu filho ter que ocupar seu tempo em delegacias de polícia e passar a madrugada remoendo raiva quando nossa programação era rezar, descansar e estar bem para cumprir os rituais de iniciação necessários para a grande festa para apresentar os novos sacerdotes no próximo sábado.
    Nós queremos ser respeitados.

    Mametu Nangetu "
  • Luiz Leite disse: Comentário postado em 22/07 Quinta-feira às 12:58h "Essa Guarda Municipal tem o perfil da nossa prefeitura: despreparada, desonesta e preconceituosa."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Projeto Azuelar apoia Cineclube ti Banburucema.


O Instituto Nangetu parabeniza a inauguração do Cineclube BamburuCINE, projeto que conta com o apoio do Projeto Azuelar, e deseja pleno sucesso em sua realização.


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Cine ti Bamburucema


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BAMBURUCINE

Oficina de Toques Afros (Mestre Banjo)













A Oficina ofereceu aos seus participantes uma boa estrutura e acolhimento.
O Mestre Ivonildo dos Santos - Pai Banjo, como é mais conhecido, supreendeu-se com a facilidade de aprendizado feminino, e não cansou de comentar de que nestas turmas são as mulheres que vão fazer o show.
No próximo sábado e domingo, dia 24 de julho de 2010, as aulas serão ministradas em uma escola pública, e seus participantes serão encaminhados do Mansu até o endereço da escola. A mudança de local deve-se ao fato de que o Mansú Nangetu está em fundamentos ritualísticos e preparação de kizomba que acontecerá no sábado, mas as aulas retornam ao local de origem no sábado seguinte, dia 31 de julho. Agradecemos a compreenção e poedimos desculpas pelos possíveis transtornos.

Fonte: Projeto Azuelar/ Ponto de Mídia Livre/ 2009. Texto: Kate Wasques, fotos: Táta Kinamboji e Alex Leovan.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Saída de Cargos e entrega de Kijingu

Renato de Katendê receberá o Kijingu no sábado dia 24 de julho e no mesmo dia acontecerá a saída da Da. Nazaré de Nkosi e Ericson de Lemba, e todos pedem que avisem aos amigos para que venham a kizomba

domingo, 11 de julho de 2010

Oficina de Construção de Vídeos em Tecnologia do Possível.

O Projeto Azuelar/ Instituto Nangetu, em parceira com o Projeto Conexão de Saberes/ PROEX-UFPA, realizam a oficina de Construção de Vídeos em Tecnologia do Possível, em duas turmas que acontecerão nos dias 14 e 15 de julho de 2010, das 9 as 19h.
A oficina investe na produção audiovisual com tecnologias disponíveis (ou possíveis) para a maioria da população, tanto as tecnologias obsoletas: como as câmeras VHS, quanto as tecnologias móveis: como máquinas fotográficas portáteis com ou sem recursos de vídeos, e aparelhos celulares com recursos audiovisuais.
Cada turma terá a duração de um dia inteiro, iniciando as 9h e com intervalo para almoço, pela manhã os participantes vão explorar os recursos dos seus equipamentos pessoais para a realização de um filme experimental. Depois do intervalo de almoço a turma vai usar os equipamentos disponíveis para a montagem do filme.
A proposta metodológica é de aprender a fazer num projeto audiovisual real construído coletivamente com equipamentos simples e de fácil acesso.
A condução das oficinas é de Arthur Leandro/ Táta Kinamboji, e acontece no Mansu Nangetu – Tv. Pirajá 1194 – Marco da Légua. As turmas tem a limitação de 10 pessoas com as vagas reservadas aos estudantes do Projeto Conexão de Saberes e aos membros da comunidade do Mansu Nangetu.
Maiores informações 91-32267599

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oficina audiovisual tecnologias do possivel

sábado, 10 de julho de 2010

Cineclube Nangetu exibe O FIO DA MEMÓRIA, de Eduardo Coutinho.


Segunda-feira, 19/julho - 17h
O FIO DA MEMÓRIA - indicação: 14 anos.            
Brasil, 120’, 16mm, 1989/1991
Direção: Eduardo Coutinho


sinopse: Grande mosaico sobre a presença negra no Brasil, tendo como fio condutor a narração em off do riquíssimo texto dos diários de Gabriel dos Santos, filho de ex-escravos, trabalhador das salinas de São Pedro da Aldeia (RJ). Gabriel construiu a 'Casa flor', feita com entulhos e decorada com cacos de garrafas, e seus diários permitem compreender alguns impasses da inserção do negro na sociedade brasileira após o '13 de maio'. Encomendado para a comemoração do centenário da abolição, “O Fio da Memória” constrói uma trama de versões, memórias pessoais e memória coletiva, religião, política e arte. http://www.casadaflor.org.br/intro.htm
A condução da Roda de Conversa após a exibição será da Profa. Maria da Paixão Costa.


Maria da Paixão Costa
Prfª. Especialista em Educação Para as relações Étnico-raciais
Presidenta do CMNN - Conselho Municipal de Negros e Negras (Belém, 32411071 - email conselhomunicipal.negroenegra@gmail.com)
Componente da Comissão Executiva da UNEGRO/PA.




CURRÍCULO DE UMA MULHER NEGRA

Eu sou mulher, não apenas mulher
Sou mulher negra, sangue forte
Marcas profundas, sonhos maiores
Desejos incontidos de gritar que estou aqui
Sonho de alcançar a plenitude
Tenho a força de uma jaguatirica
A destreza de uma águia,
Mas sou leve como uma andorinha
As feras atacam por instinto
A mulher negra por defesa
Na complexa maquina do tempo
A mulher negra perpetua a ancestralidade
E não envelhece com o tempo
Tenho tantos desejos, que uma vida é pouco
Levo tantas histórias, que uma historia não comporta
Tantos outros motivos, que um EU não é bastante
Ainda assim, é esta a vida que tenho
E a quero por muito mais tempo
Quero vôos contra o vento
Quero o cerco dos anjos e arcanjos
Minha terra como Pátria
Amigos como família                               
O/a filho/a como bem maior
O conhecimento como ponto de partida
A segurança como transporte
É esta historia que busco
É este o EU que construo
Sem o céu de o outro habitar
Sem o espaço de alguém tomar
Sem desistir de me afirmar.
Assim sou Eu:  MARIA DA PAIXÃO

Cineclube Nangetu
Coordenação Kota Mazakajanje.
Tv. Pirajá, 1194 - Marco da Légua, fone 3226-7599


O Cineclube Nangetu é parte do Projeto Azulelar - Ponto de Mídia Livre (edital MinC, 2009), e do Programa Cine Pará Mais Cultura (edital MinC + SECULT-PA, 2009).

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Oficina de percussão afro-religiosa

Ofícina de Toques 2010
Mestre:
Ivonildo dos Santos (Pai Banjo - BA.)

Módulo I
Básico (Valor de modulo R$ 20,00)
Dias:
17, 18, 24, 25 e 31 de Julho de 2010

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Histórico: Todas as Nações (Ngola, Ketú, Djedje, Nagô e Mina); Atabaques e Tambores Afroreligiosos; Objetivos doS tambores; Sintese de confecção; Os toques e seus significados; Sinteses de cantigos e seus significados; Dança e seus significados.

Módulo II
Intermediário (Valor de modulo R$ 20,00)
Dias:
01, 07, 08, 14 e 15 de agosto de 2010


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Prática de toques e formações.
Nações: Ngola - Banto, Ketú - Yorubá, Djedje - Mahir, Mina..
Módulo III
Avançado ( Valor de modulo: R$30,00)
Dias:
04, 05, 11, 12, 18, 19, 25 e 26 de setembro de 2010
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Práticas de toques e formações de toques;
Cantigos e Danças.

Contatos: (91) 3226-7599 / 8290-8950 / 8854-8290
Email: nangetu@bol.com / katewayne@gmail.com
Pré-inscrições por telefone ou email.
Reserve sua vaga!!!

Mapeando o Axé: pesquisa socioeconômica e cultural de povos e comunidades tradicionais de terreiro



O Ministério do Desenvolvimento Social, a Secretaria de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial e a Associação Filmes de Quintal realizam importante ação voltada para o reconhecimento, valorização e diagnóstico das comunidades tradicionais de terreiro no país, ação a muito esperada e conquistada por tais comunidades। Iniciamos nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Porto Alegre (RS) e Recife (Pe) o mapeamento e pesquisa sócio-econômica com foco em caracterização cultural e em Segurança Alimentar em comunidades tradicionais de terreiro, visando o planejamento de políticas públicas direcionadas para o segmento.Estas ações significam o reconhecimento de tais comunidades como patrimônio cultural-religioso de importância fundamental em nosso país, tendo em vista o caráter étnico e a dimensão comunitária a elas associadas.Pesquisa colaborativa e co-participativa: para o total êxito deste inventário contamos com a participação e colaboração de todas as comunidades envolvidas. Participe! Colabore! Divulgue! Para cadastrar sua instituição afro-religiosa e para maiores informações relacionadas à pesquisa, por favor, contacte-nos em Belém: terreirospa@filmesdequintal.org.बर 91.32246711
-- Associação Filmes de Quintalhttp://www.filmesdequintal.org.br/




domingo, 4 de julho de 2010

Prática de capoeira movimenta os sábados no Mansu.

Há cerca de três anos o Grupo Capoeira Brasil se reúne no Mansu Nangetu para a prática de capoeira, participam crianças e jovens a partir de 10 anos.

O grupo também ensina os jovens da comunidade e vizinhança em aulas gratuitas que são ministradas por Arthur Souza, o 'Macarrão' - que é graduado 'corda laranja', e supervisionadas pelo estagiário 'Pesado', o Robson Nogueira, e acontecem nos sábados a partir das 15h.

A divulgação é feita em paradas de ônibus e lugares de freqência de jovens do bairro.


Mansu Nangetu fica na Tv. Pirajá, 1194 - Marco da Légua. Fone 32267599



Fonte: Projeto Azuelar. Texto e foto: Táta Kinamboji, Fotos: Kate Wasques e acervo dos praticantes de capoeira, filmagem: entrevista com Kate Wasques, Câmeras: Mametu Nangetu, Kate Wasques, Táta Kassuleká e Táta Kinamboji, edição: Táta Kinamboji.