domingo, 29 de maio de 2016

3 de junho, sexta, Marcha ‪#‎MulheresContraTemer‬ na praça da República.

Por nenhum direito a menos, convidamos a todas e todos para a Marcha ‪#‎MulheresContraTemer‬ em Belém, dia 3 de junho (sexta-feira), com concentração às 16h na Praça da República, onde vamos nos juntar ao movimento Ocupar a República e a outros movimentos sociais que quiserem somar. É hora de tomar as ruas! Nenhum passo para trás.

Cursinho (R)existência inicia atividades no Mansu Nangetu.

O Instituto Nangetu firmou parceria com o Coletivo Cursinho (R)Existência, e desde  o início do mês de maio oferece as aulas colaborativas de cursinho pré-vestibular que investe em conteúdos do ENEN - Exame Nacional do Ensino Médio . O cursinho é dedicado ao público trans, a mulheres negras, ao público LGBT, comunidades tradicionais de matriz africana e jovens de periferia, visando a aprovação de pessoas em situação de vulnerabilidade social nos processos seletivos de cursos de graduação de Instituições de Ensino Superior.
Estudantes, professores e colaboradores do (R)Existência iniciaram as atividades com rodas de conversa sobre respeito às diversidade de gênero e combate ao racismo e ao machismo.  

O cursinho (R)Existência, não é somente um cursinho popular preparatório para o ENEM, pois também trabalha a formação de cidadãos para o enfrentamento de todas as opressões. Tem como objetivos principais "preparar" estudantes para o vestibular e auxiliar no empoderamento de pessoas trans, negras, comunidades tradicionais de matriz africana e moradoras de periferia para a defesa dos direitos de cidadania e valorização dos direitos humanos.
“É, antes de tudo, uma iniciativa feminista negra e "trans-aliada". Aquelxs que compreendem essa luta e querem somar sejam muito bem-vindxs, aquelxs que querem compreender melhor, sejam bem-vindxs também, vamos ter formação continuada e nos desconstruir para construir um ensino - no espaço (R)Existência - e um movimento de resistência, nas universidades, revolucionários. Nosso compromisso é com "ensino-aprendizagem" e empoderamento”. Diz Lìvia Noronha, uma das coordenadoras do projeto.
Cursinho (R)Existência, as aulas são no Mansu Nangetu. 

As aulas acontecem em fins de semana no Mansu Nangetu - Tv. Pirajá, 1194, Marco. Belém/PA, a partir das 9h. Informações com Lívia Noronha 91-982871917 e Evileny Gonçalves 91-98320-5037.

sábado, 28 de maio de 2016

Poéticas de matriz africana em conversas na XX Feira Pan-amazônica do Livro.

Foram 2h de conversas com artistas e pesquisadores de terreiros de povos tradicionais de matriz africana. Foto de Lucivaldo Sena/ Projeto Griot Amazônida.

Na tarde do sábado, 28 de maio, a COPIR da SEDUC promoveu uma série de conversas sobre as poéticas de matriz africana na Amazônia à partir da experiência do Projeto Nós de Aruanda, artistas de terreiro, desenvolvido pelo Grupo de Estudos Afro-Amazônico e pelo Grupo de Estudos e Pesquisa Roda de Axé, ligados à UFPA. As conversas aconteceram em parceria com o Projeto Azuelar/ Instituto Nangetu - Ponto de Mídia Livre, e foram transmitidas ao vivo em parceria com o Projeto Aluno Repórter.
Com a participação de artistas, curadores e pesquisadores como Mametu Nangetu, Isabela do Lago, Glauce Santos, Marilu Campelo, Tainah Jorge, as conversas tiveram a mediação de Táta Kinamboji, e relataram os processos de construção poética desses artistas que constroem arte que afirmam os valores civilizatórios herdados da África negra, ao mesmo tempo em que se revelaram severas críticas ao racismo institucional que dificulta a aplicação da Lei 10.639/03, e nega a transmissão desse conhecimento nas escolas da rede de ensino.

A roda de conversa pode ser acessada clicando no link.






Estas ações contam com o APOIO de Projetos de extensão da UFPA: Ngomba d’Aruanda: apoio às ações de mídia cultural do Projeto Azuelar/ Ponto de Mídia Livre do Instituto Nangetu;  Produção do Programa ‘Nós de Aruanda’ para a ‘WebTV Azuelar’, poéticas visuais em combate ao racismo; e Eu vou navegar na Casa da Mãe das Águas (Ilê Iyabá Omi). (Coordenação Prof. Arthur Leandro) - UFPA-PROEX.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Roda de Conversa: poéticas de Matrizes Africanas na Amazônia.

Mais informações no blog da  COPIR: Programação com temática étnico-racial na Feira do...


Roda de Conversa, poéticas de Matrizes Africanas na Amazônia.
Apresentação: Táta Kinamboji (Profº Arthur Leandro), e equipe do Projeto Azuelar.

Serviço:
Local: Estander da SEDUC
Dia: 28 de Maio
Horário: 13:30 às 15:30

1º Bloco de Entrevista
Projeto Educativo “Afro-amazônicos e seus símbolos”
Convidada: Tainah Jorge.
Tainah Jorge é filha de santo de Mãe Esther de Jarina, Terreiro Seara da Oxossi, da nação Tambor de Mina. É estudante de ciências sociais na UNAMA e cumpre estágio no serviço educativo do Museu Paraense Emílio Goeldi, e foi trabalhando no serviço educativo do museu que ela propôs a construção do circuito “Afro-amazônicos e seus símbolos”, que faz parte do seu projeto de pesquisa. Ela explica que a meta desse projeto é estimular o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, de acordo com a Lei Federal 10.369/03, e é um circuito para mostrar a estudantes do ensino médio as relações entre culturas afro religiosas e espécies de plantas do acervo do Parque Zoobotânico. O projeto do Serviço de Educação foi construído em parceria com comunidades de terreiro de matriz africana em Belém.

2º Bloco de Entrevista
Projeto “Nós de Aruanda-Artistas de Terreiro”
Convidados: Mãe Nalva de Oxum, Mametu Muagile, Mametu Nangetu, Professora Dra Marilu Campelo, e Weverton Ruan Rodrigues.
Nós de Aruanda, artistas de terreiro, é um projeto do Grupo de Estudos Afro-Amazônico (NEAB)/ UFPA, e do Grupo de Estudos e Pesquisa Roda de Axé/ CNPq. Em 2016 se realizou a 4a exposição com poéticas de matriz africana na Amazônia, e é sobre essa experiência de arte fundada na matriz cultural oriunda da África negra. que vamos colocar em debate.

3º Bloco de Entrevista
Projeto “BLOCK PRINT – Estamparia Afro”
Convidado: Glauce Santos e Jean Ribeiro.
A estamparia por carimbos de madeira, ou blocos de madeira, conhecida como Wood Block Printing, foi o processo precursor da produção industrial em grande escala. O método de gravação da matriz de madeira é o mesmo da xilogravura, com algumas particularidades relacionadas aos materiais, como corantes e têxteis a serem utilizados. Tornou-se possível a reprodução de um desenho mais elaborado e com bons resultados formais, favorecendo a gravação de matrizes voltadas, exclusivamente, para a estamparia corrida. A técnica é utilizada na estamparia africana, e difundida em projeto de pesquisa e oficinas educativas de Glauce Santos e Jean Ribeiro.

4º Bloco de Entrevista
O desafio da educação afrocentrada em arte,
Convidada: Isabela do Lago.
Muito se têm pensado sobre a importância do conhecimento em história e cultura africana e afro-brasileira nas salas de aula, sobretudo na educação básica, com o intuito de fundamentar origens da cultura negra e sua afirmação identitária para a superação do racismo e reparação dos problemas sociais ocasionados pelo mesmo. Isabela traz uma proposta afrocentrada para o ensino-aprendizagem da arte em formato didático, para fácil aplicabilidade na sala de aula, onde encontraremos suporte poético na leitura de obras que compõem o acervo do projeto “Nós de Aruanda- artistas de terreiro fazer um glossário explicando os termos” entre as edições de 2013 a 2015 da mostra em Belém do Pará.


domingo, 15 de maio de 2016

NOTA PÚBLICA - Direitos Humanos.

NOTA PÚBLICA

Nós, entidades e movimentos sociais componentes do Fórum Paraense De Direitos Humanos, vimos à público externar nossa preocupação com a desarticulação da política de direitos humanos no governo federal com a extinção dos ministérios ligados a pauta de direitos humanos como: igualdade racial, mulheres, direitos humanos, cultura, desenvolvimento social, desenvolvimento agrário e a falta de nomeação de mulheres, negros e indígenas para os ministérios.

Não permitiremos retrocessos! Precisamos fortalecer os mecanismos de controle social para garantir o respeito aos avanços no ordenamento jurídico e nas políticas públicas, pois não há progresso de uma sociedade sem que haja a indelével defesa e garantia dos direitos humanos.

Seguiremos unidos para que estas políticas não sejam desarticuladas. Ampliaremos nossa luta para que as pessoas que mais precisam não sejam as vítimas de conflitos de interesses pautados muitas vezes apenas no mercado e no poder.

Por direitos! Por democracia! Por cidadania! Por dignidade! Por respeito! Pela sociedade, seguiremos lutando!

Assinam esta nota:
Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará
IJOPPA - Instituto Jovem Positivo do Pará
Associação Afro Brasileira Fleixeiro do Pará
Movimento Atitude Afro Pará
Movimento Juventude Afro Pará
GHP - Grupo Homossexual do Pará
IABIC-Instituto Afro Brasileiro Imaculada Conceição
Instituto Brasil Amigo
Instituto Ecovida
ONG Fenix
Caritas Norte II
Núcleo de Educação Popular "Raimundo Reis" - NEP
Conselho Regional de Psicologia - 10 região
Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará - SINJOR
Instituto Nangetu
Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Estado do Pará-FAAPPA
Circulo Palmarino
Forum Paraense de ONG Aids e hepatites virais
Comitê Popular Urbano
Associação Lar de Maria
Associação Afro-religiosa e cultural Ilê Yabá Omi-Aciyomi
Sociedade Paraense de Direitos Humanos - SDDH
Associação dos filhos e amigos do Ile Iya Omi Ase OFa Kare
Mocambo
Coletivo Casa Preta
IPEL - Instituto Popular Eduardo Lauande
IBAMCA - Instituto Bamburusema de Cultura Afro Amazônica
Lar Fabiano de Cristo
Addmipa - Associação em Defesa dos Militares do Pará
Espaço Cultural Nossa Biblioteca
Associação Paraense de Apoio a Comunidades Carentes - Apacc

sábado, 14 de maio de 2016

Cineclube exibe Macunaíma na sexta dia 20 de maio.

O Cineclube Nangetu começa a exibir e debater filmes que tenham relação com os conteúdos das provas do ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio, e em apoio ao Cursinho Popular (R)existência, que atende prioritariamente pessoas trans, travestis, mulheres negras, negros, LGBT's. 

Cineclube Nangetu & Cursinho Popular (R)existência.
Filme: Macunaíma, Brasil, 1969, Joaquim Pedro de Andrade. 108 min.
Local: Mansu Nangetu, Tv. Pirajá, 1194 - Marco. Belém/PA.
Início: 18:30.
Colaboração, para público externo: alimentos não perecíveis, material de higiene e limpeza.


Com essa linha editorial, de apoio aos projetos educativos realizados em parceria com outros movimentos e organizações sociais, iniciamos as sessões com o filme Macunaíma, (Brasil, 1969) de Joaquim Pedro de Andrade.
O filme é uma adaptação do romance de Mário de Andrade, datado de 1928, que é considerado um dos importantes romances modernistas do Brasil. e a proposta editorial é também utilizar o filme para debater os temas polêmicos, como racismo, homofobia, misoginia na história e na literatura brasileira.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Bom Saber sobre Racismo.



Vídeo animação aborda o conceito de Racismo Religioso, quando a discriminação ocorre contra crenças de uma raça. Neste caso, contra as religiões fundadas pelos negros.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Contra o genocídio da juventude negra, e em solidariedade às mães da Terra-Firme.

É chegada a hora de tirar nossa nação das trevas da injustiça racial - Zumbi dos Palmares.



No próximo sábado, véspera do dia das mães, o movimento atitude afro fará um ato público contra o extermínio da juventude negra, pelas mães que choram a perda de seus filhos, Será às 17h, na praça São Domingos, na Terra-firme, em Belém.
Nos solidarizamos com a dor das mães que cotidianamente choram a perda de seus filhos, e exigimos a adoção de políticas públicas de combate ao extermínio do povo negro e de suas tradições.