terça-feira, 30 de novembro de 2010

jornal Comitiva - estudantes da EEEFMJP e Proj Azuelar

Resultado da oficina de audiovisual com tecnologia do possível com os Estudantes da EEEFM Jarbas Passarinho.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Projeto Azuelar recebe Troféu ItaZumbi de 2010.

Táta Kinamboji, representando o Projeto Azuelar, recebe o troféu das mãos de Amilton Sá Barreto.
Táta Kinamboji recebeu o Troféu ItaZumbi como personalidade do ano de 2010, concedido pela Associação de Filhos e Amigos do Ilê Iyá Omi Ase Ofa Kare - AFAIA. O troféu é o reconhecimento pelo relevante trabalho de comunicação social experimental desenvolvido pela comunidade do Mansu Nangetu através do projeto Azuelar.

Serginho de Ogum recebe carinhosamente Mametu Nangetu no espaço Cultural da AFAIA.
Mametu Nangetu disse ser muito importante a comunidade afro-religiosa reconhecer nosso trabalho, pois é para a comunidade que nossas ações se voltam, e que o prêmio demonstra a relevância dos serviços prestados pelo Instituto Nangetu e nos incentiva a continuar trabalhando para a melhoria das condições de vida das comunidades tradicionais de terreiros.
A Banda do Afoxé Italemi Sinavuru fêz o show de encerramento da cerimônia do Troféu ItaZumbi.

Várias personalidades da política, do direito, das artes, da ciência, da educação e da religiosidade negra também foram premiadas, e as diversas entidades representativas da população negra paraense enviaram representantes para prestigiar a entrega do troféu. A festa de premiação contou com extensa programação cultural, com apresentação de performances e show musical.
mais fotos ver em
AFAIA - trofeu ITAZUMBI e cortejo

Rodas de fazer junto - Um modo de ensinar em que também se aprende.















A comunidade do Mansu Nangetu costuma aproveitar as reuniões que os períodos de preparação de rituais provocam para repassar  conhecimentos sobre a construção das tradições do terreiro.
 

















Nas fotos a Mametu Kutemoji usa atelier de costura coletivo para ensinar aos mais novos os segredos de costura para a indumentária de rituais, ela diz que cada um dos aprendizes sempre lhe acrescenta conhecimentos também, e que ela mesma aprende muito nessas 'rodas de fazer junto'.

Projeto Azuelar faz oficina audiovisual com grupo de estudantes.

Manu grava uma das manchetes sobre a poluição em Belém
Atendendo ao pedido de Fernanda Monteiro, que é filha de Mametu Deumbanda, o Projeto Azuelar está realizando uma oficina de capacitação audiovisual com estudantes do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Jarbas Passarinho.
Os estudantes formaram um grupo que se chama "Comitiva", e quer montar um telejornal apresentando questões que envolvem o meio ambiente no município de Belém, e para isso realizaram uma série de reportagens sobre a poluição visual, a poluição sonora e o despejo de lixo em vias públicas.
Para isso o Grupo Comitiva participou de uma série de encontros com membros da equipe do Projeto Azuelar onde ouviram a experiência de comunicação social experimental do Mansu Nangetu, discutiram propostas de linguagem, conheceram recursos básicos de edição e até pegaram dicas de produção em "tecnologia do possível"- termo com que Táta Kinamboji explica o uso de todo e qualquer recurso disponível para a produção de conteúdos audiovisuais.
Táta Kinamboji apresentando recusros básicos de edição ao Grupo Comitiva.

A construção do filme "Jornal Comitiva" acontece nesse clima de parceria solidária em tecnologia do possível, e ele é todo filmado com câmeras de aparelhos de telefonia móvel.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Zumbi vive em cada um de nós!

Evento de lançamento do Portal Olhos Negros - www.olhosnegros.org
Data - 20 de novembro, em Comemoração ao dia da Consciência Negra e em respeito a Memória de Zumbi doa Palmares.
Local: Instituto Nangetu, Tv. Pirajá, 1194 – Marco, Belém/PA

Programação
17h – cineclube. Terra deu-terra come, filme ganhador do Amazônia. DOC.
19h – lançamento do site, com: Mesa cerimonial composta com autoridades presentes, lideranças de terreiros, lideranças de quilombos e lideranças do movimento negro urbano.
20h – Apresentação do projeto
21hs – Show com o Gremio Recreativo Escola de Samba Deixa Falar.

Olhosnegros, expressão que remete ao olhar do e sobre o negro, sobre a cultura negra, sobre a cultura brasileira de herança negra, presente no imaginário da nossa arte e cultura. O portal olhosnegros.org é uma ferramenta que procura a criação de agentes multiplicadores desta cultura e também socializar os centros de cultura afro e projetos vigentes, visando mostrar à sociedade através de redes sociais e projetos de intervenção urbana.
O público alvo corresponde tanto à comunidade afro-descendente da Amazônia, quilombos e terreiros, quanto alunos do 2o. Grau de todas as escolas, independentes se particulares ou públicas, católicas ou laicas. Pois a intenção principal do projeto é que este público conheça e entenda o que é a cultura brasileira afro-desencente na Amazônia, que ela está presente em quase tudo, nas artes das igrejas, na música, na dança, na religiosidade, e assim faça que todos, de todas as raças e condições sociais compreendam essa cultura como parte da cultura paraense, brasileira, nossa.

domingo, 14 de novembro de 2010

Informativo do Cineclube Nangetu

a pedido do Conselho Religioso do Mansu Nangetu, vamos antecipar o início das sessões do Programa de Consciência Negra no período de 15 a 18 de novembro, Os horários ficam assim:

dia 15/11 - As Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo. Inicio as 17h
dia 16/11 - O prisioneiro da grade de ferro. Início as 18h
dia 17/11 - Programa Brasil Indígena,
Filmes: Ãgtux, de Tania Anaya, MG-DF, 2005; Bubula, o cara vermelha, de Luiz Eduardo Jorge, Go, 1999; Jornada Kamayurá, de Heinz Forthmann, RJ, 1966; Mato eles?, de Sergio Bianchi , Brasil, 1983. Início as 18h
dia 18/11 - Programa CINESAMBA, Com que Roupa?, de Ricardo van Steen , RJ, 1996; Do Dia em que Macunaíma e Gilberto Freyre Visitaram..., de Sérgio Zeigler e Vitor Angelo , SP, 1998; Operação Morengueira, de Chico Serra , RJ, 2005; e Polêmica, de André Luiz Sampaio , RJ, 1999. Início as 18h

As sessões dos outros dias permanecem no horário inicialmente programado, as 19h.

Entre o programa e o improviso, o Cineclube Nangetu optou pelo improviso.











A presença do cineasta Sérgio Péo na sessão de abertura do Programa “Cinema e consciência negra” do Cineclube Nanegtu fez com que a sessão de sexta-feira, 12 de novembro, adotasse o improviso ao invés do programa.

Aproveitando a ilustre visita do cineasta, que veio a Belém para participar do festival Amazônia Doc, a coordenação do cineclube perguntou se ele gostaria de exibir um curta de sua autoria antes de começar a sessão programada, e assim a platéia foi presenteada com a exibição do filme “Marajó – o movimento das águas” (20 min/35mm). Ao fim do filme, Táta Kinamboji agradeceu pelo filme, e disse que é muito bom quando a população tem a oportunidade de se reconhecer na tela, ver a nossa cara no cinema, em contrapartida da massificação de padrões estéticos norte-americanos, e que se sentia premiado por poder conhecer o que chamou de 'delírio amazônida' expresso numa produção audiovisual.... O seu depoimento despertou grande interesse da comunidade que freqüenta o cineclube em conhecer mais da produção de Sérgio para poder debater os filmes diretamente com o diretor.

Foi assim que aconteceu um acerto entre a platéia e a coordenação do cineclube para adiar a exibição do Filme “Quase dois irmãos”, de Lúcia Murat, programado para aquele dia, para poder exibir outros filmes de Sérgio. Então demos seqüência à exibição dos filmes curta-metragens de Sérgio Péo, e depois do Marajó, O Movimento das Águas, veio o Ñanderu, Panorâmica Tupinambá (10 min/35mm), o Rocinha Brasil 77 (18 minutos – 16/35mm), o Penalti, e o Entre olhos.

Também estavam presentes na sessão os cineastas Chico Weyl – do Cineclube Amazonas d'Ouro e presidente da Federação Paraense de Cineclubes/ PARACINE, Isabela do lago – coordenadora do “Projeto Resistência Marajoara”, Rogério Parreira – Coordenador do Cineclube Pedro Veriano da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas/ ABDeC, e Célia Maracajá – da equipe de audiovisual da Fundação Curro Velho. E depois da seqüência de filmes de Péo, foi a vez de Célia Maracajá exibir o documentário feito durante o encontro de culturas indígenas.

Identidade e resistência cultural deram a tônica da roda de conversa que se seguiu a este programa que foi construído casualmente no momento do 'aqui-agora', e que é fruto da generosidade de um cineasta que teve a curiosidade de conhecer o projeto de cineclube no terreiro, da generosidade de uma comunidade interessada em conhecer seu trabalho, e da generosidade de outros cineastas que se dispuseram a fomentar o debate estético. É fruto do compartilhamento de produção e de idéias.

E assim iniciamos as comemorações de celebração à memória de Zumbi dos Palmares. Zumb vive em cada um de nós!

Assim que publicarmos os vídeos de registros da roda de conversa os traremos para esta postagem.



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cineclube Nangetu - Programa especial “Comunidades Tradicionais, Comunidades de Terreiros e Consciência Negra”




Cineclube Nangetu, coordenação: Kota Mazakalanje.
Tv. Pirajá, 1194 – Marco, Belém/PA. 91- 32267599.
Início de cada sessão- 19h. Ao final haverá roda de conversa com a comunidade do Mansu Nangetu.
O Cineclube Nangetu é premiado no Edital Cine Pará Mais Cultura, e conta com a parceria do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Pará, Secretaria de Estado da Cultura, rede [aparelho]-: e Idade Mídia.

sexta – 12/11 – Quase dois irmãos, de Lucia Murat
A história começa nos anos 70, quando o País vivia sob a ditadura militar. Muitos presos políticos foram transferidos para a Penitenciária da Ilha Grande, na costa do Rio de Janeiro. Assim como os políticos, assaltantes de bancos estavam submetidos à Lei de Segurança Nacional. Os dois grupos cumpriam pena na mesma galeria. Quase Dois Irmãos aborda o desenvolvimento dessa relação e também o conflito estabelecido por ela. Não por acaso foi ali e naquela época que nasceu o Comando Vermelho que, mais tarde, passaria a dominar o tráfico de drogas. A ligação é feita por meio de dois personagens, Miguel (um jovem intelectual de classe média, preso político na Ilha Grande e, hoje, um deputado federal) e Jorge (filho de um sambista que, de pequenos assaltos, transformou-se num dos líderes do CV). Amigos na infância e ainda filhos de amigos, Miguel (Caco Ciocler) e Jorge (Flavio Bauraqui) se reencontram na prisão, onde cada um representa o grupo ao qual pertence.

sábado – 13/11 – Cartola – música para os olhos, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda
A história de Cartola, um dos compositores mais importantes da música brasileira e também um dos expoentes mais nobres do samba.

Domingo, 14/11 – Atabaques Nzinga, de Octávio Bezerra.
Filme musical sobre a Cultura Afro Brasileira, cuja estrutura narrativa se traduz por um jogo de búzios, onde nossa protagonista Ana chega atraída pelo "chamado do tambor" em busca de seu auto- conhecimento e seu caminho. Pela estrada da percussão nas locações de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, Ana encontra diferentes ritmos, grupos musicais e coreográficos, experienciando sua integração na sociedade brasileira. O material filmado em Angola, África, onde no séc. XVII viveu e reinou a Rainha Nzinga, guerreira famosa, cujo nome serve de batismo à protagonista do filme, é uma referência e ilustra o passado da história do negro no Brasil.

segunda - 15/11 As filhas do vento, de Joel Zito Araújo.
É uma lírica história de redenção amorosa entre irmãs, mães e filhas, em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, onde os fantasmas da escravidão e do racismo acentuam os dramas de forma sutil e poderosa. Cida (Ruth de Souza) e a irmã Ju (Léa Garcia) estão separadas por quase 45 anos. O tempo não conseguiu dissipar o rancor provocado por um incidente amoroso e familiar que marcou a juventude e a vida das duas. Com a morte do pai, Zé das Bicicletas (Milton Gonçalves), que havia expulsado Cida de casa, as duas voltam a se encontrar. Cida tornou-se uma mulher solitária. Fez carreira de atriz, atuando em cinema e telenovela, mas, apesar do talento, não teve o reconhecimento merecido. Maria D Ajuda nunca saiu do interior, cuidou do pai até a morte. Parece ter nascido para amar e cuidar dos outros, mas nunca conseguiu desenvolver nenhuma identidade profissional - o inverso da irmã atriz. Casou-se uma vez e depois teve vários filhos de companheiros diferentes. Sua família é uma típica família brasileira do interior, cheia de filhos, sobrinhos, netos e agregados. No entanto, uma de suas filhas, Dorinha (Danielle Ornellas), a que mais admira pela persistência profissional e talento artístico, é a única que despreza seu amor de mãe.

terça - 16/11 O Prisioneiro da Grade de Ferro.
Classificação 16 anos. Documentário produzido a partir de uma oficina realizada pelo diretor e sua equipe com os presidiários e funcionários da Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, à época o maior presídio da América Latina. Feito a partir da reunião de fragmentos captados pelos próprios presidiários, o filme escapa da mera denúncia e do didatismo para favorecer a experiência e o ponto de vista dos que vivem no cárcere. O sistema carcerário brasileiro visto de dentro: um ano antes da desativação da Casa de detenção do Carandiru, detentos aprendem a utilizar câmeras de vídeo e documentam o cotidiano do maior presídio da América Latina.

Quarta 17/11 Brasil Indígena.
O programa apresenta quatro visões particulares sobre o índio, dos anos 1960 até a virada do milênio. Ãgtux traz, com um olhar sensível, as questões de terra que envolvem a nação Maxacali, de Minas Gerais. Jornada Kamayurá narra com delicadeza um dia na pequena nação de mesmo nome. Bubula, o cara vermelha retrata Jesco von Puttkamer, cinegrafista das expedições dos irmãos Villas Bôas, com impressionantes registros de primeiros contatos com tribos indígenas. E Mato eles?, filme seminal de Sérgio Bianchi, revela sua ironia ácida e provocativa ao investigar as últimas etnias existentes no Paraná no final da década de 1970. Filmes: Ãgtux, de Tania Anaya, MG-DF, 2005; Bubula, o cara vermelha, de Luiz Eduardo Jorge, Go, 1999; Jornada Kamayurá, de Heinz Forthmann, RJ, 1966; Mato eles?, de Sergio Bianchi , Brasil, 1983

quinta - 18/11 CINESAMBA
São quatro curtas que abordam o samba no Brasil - Com que Roupa?, de Ricardo van Steen , RJ, 1996; Do Dia em que Macunaíma e Gilberto Freyre Visitaram..., de Sérgio Zeigler e Vitor Angelo , SP, 1998; Operação Morengueira, de Chico Serra , RJ, 2005; e Polêmica, de André Luiz Sampaio , RJ, 1999

sexta - 19/11 Programa Comunidades.
Classificação 14 anos. Hip hop paulista é ativismo social. O brega amazonense se mira no espelho da sátira. Um documentário baiano termina em moqueca. As marionetes do Morrinho fazem seu desfile de carnaval. Maria Capacete xinga mas ama seus vizinhos em Santos. E por aí vai esse mapa do Brasil do ponto de vista das comunidades de morro e periferia. Em nove curtas, um mosaico da expressão autônoma de brasileiros livres para representarem a si mesmos. Cada um a sua maneira, mas com espírito eminentemente coletivo, o povo das comunidades está oxigenando o audiovisual brasileiro. Fruto de ações de inclusão social pela cultura e da conquista da auto-expressão, esse cinema anuncia um novo tempo. Filmes: Acadêmicos do morrinho - parte 1, de Chico Serra , Fábio Gavião , Nelcirlan Souza e Renato Dias , RJ, 2006; Acadêmicos do Morrinho parte 2, de Chico Serra , Fábio Gavião , Nelcirlan Souza e Renato Dias , RJ, 2006; Defina-se, Kelly Regina Alves , SP, 2002; Geyzislaine, Meu Amor, de Alunos da Amacine e Liceu Cláudio Santoro , AM, 2005; Maria Capacete, de Eduardo Bezerra e Victor Luiz dos Santos , SP, 2006; Mulher de amigo, de Leandro Monteiro , RJ, 2005; O Saci no morrinho, de Fábio Gavião , José Carlos Junior , Nelcirlan Souza e Renato Dias , RJ, 2006; Picolé, Pintinho e Pipa, de Gustavo Melo , RJ, 2007; Seu Aluisio e o mar, de Mariela Brito , Meg Medeiros e Núcleo Kabum, BA, 2006

sábado - 20/11 Terra deu, terra come, de Rodrigo Siqueira.
“Terra deu, Terra Come” narra a história de Pedro de Almeida, garimpeiro de 81 anos de idade, que comanda como mestre de cerimônias o velório, o cortejo fúnebre e o enterro de João Batista, morto aos 120 anos. O ritual sucede-se no quilombo Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais. Ao conduzir o funeral de João Batista, Pedro desfia histórias carregadas de poesia e significados metafísicos, que nos põem em dúvida o tempo inteiro. A atuação de Pedro e seus familiares frente à câmera nos provoca pela sua dramaturgia espontânea, uma auto “mise-en-scène” instigante.

domingo – 21/11 “Bahia de Todos os Santos” e “Um dia na rampa”
- Baía de todos os santos. A trama gira em torno de um grupo de amigos inconformados com o marasmo e a vida monótona da capital baiana, na época da ditadura de Getúlio Vargas. Tonho, um mulato rejeitado pelos pais que vive de pequenos furtos no porto de Salvador, vive conflitos sociais, políticos e religiosos. Sua amante inglesa quer afastá-lo dos companheiros, mas ele se envolve num atrito entre grevistas e a polícia, terminando por roubar a amante para ajudar os perseguidos. Insatisfeita, ela o denuncia, comprometendo-o politicamente. Ele é preso e, quando volta para a família, seu drama permanece
- Um dia na rampa do mercado modelo de Salvador, onde chegavam os saveiros voltando do recôncavo trazendo produtos para comércio na capital. Tradição da capoeira, do candomblé e outros costumes são apresentados no decorrer do filme, rodado em 1955.

sexta - 26/11 - Madame Satã, de Karim Aïnouz
Lapa anos 30: o cotidiano e a intimidade de João Francisco dos Santos - malandro, artista, presidiário, pai adotivo, negro, pobre, homossexual - e seu círculo de amigos, antes de se transformar no mito Madame Satã, lendário personagem da boêmia carioca.

Instituto Nangetu apoia a Festa das Raças.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

É com alegria que registarmos a visita de meu pai Lídio Mascarenhas ao Mansu Nanegtu


Uma sessão de cinema ao ar livre.



Quando o ritual de Pango Nvumbi coincidiu com o dia de sessão de cineclube, tivemos que resolver um problema com o espaço. Pois o salão onde costumeiramente  realizamos as sessões de cinema, desde cedo seria ocupado para o ritual.



Assim foi que decidimos fazer a sessão com os curtas que tratam de sedução e sexualidade no quintal do Mansu Nangetu. E não teria lugar mais apropriado para assistir aos filmes e realizar a descontraída roda de conversa que os curta-metragens gerou.
O debate em torno dos filmes pode ser visto nos registros em vídeo que seguem abaixo.













ver mais fotos em
Cineclube e Pango Nvumbi

rádio janela do Projeto Azuelar_ Cineclube Nangetu.m4v

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vivas para a ginga (ou à Nzinga) das mulheres guerreiras!

Meus amigos, quero dizer que nós da comunidade do Mansu Nangetu estamos muito felizes com a eleição da presidenta Dilma, porque entendemos a sua eleição como a garantia da continuidade das conquistas que tivemos no governo Lula.
E também pelo fato de termos uma mulher na presidência, fato que também nos é importante, pois o princípio feminino é a garantia da fertilidade e pra nós ter uma mulher presidente é presságio de boa sorte, é Ngunzo !E esperamos reconhecer no governo Dilma a ancestralidade de guerreiras com a Rainha Nzinga।
Ao mesmo tempo, queremos declarar nossa solidariedade com a governadora Ana Júlia, outra exemplar guerreira que governa o Pará até o fim deste ano. Governadora Ana, saiba que temos muito orgulho de sua gestão no governo do estado, e que a reeleição que não veio neste ano de 2010 não é a sua (nossa) derrota, é um motivo a mais para nos fortalecermos e planejar a futura volta do governo do povo, um governo que converse conosco e com o qual a sociedade novamente poderá se sentir parceira.
Que todos os Jinkisses abençoem este momento.
Mametu Nangetu uá Nzambi