sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Mametu Nangetu foi ao Rio de Janeiro para a abertura da exposição “Amazônia: Povos e Comunidades Tradicionais”.

Mametu Nangetu é parceira e pesquisadora na cartografia dos afro-rel;igiosos de Belém.

Em outubro passado Mametu Nangetu esteve no Rio de Janeiro junto com representantes de povos ribeirinhos, quilombolas, indígenas, povos da floresta e em especial com os piaçabeiros, seringueiros, castanheiros, artesãos do arumã, do tucum e do cipó ambé, as quebradeiras de coco babaçu, peconheiros, pescadores artesanais, carvoeiros, e muitos outros representantes dos movimentos sociais das cidades amazônicas para participar da exposição “Amazônia: Povos e Comunidades Tradicionais”, no Centro dos Visitantes do Jardim Botânico.

Povos Tradicionais de cidades e da floresta amazônica estiveram na abertura da exposição.

O Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia promove a auto-cartografia dos povos e comunidades tradicionais, uma cartografia mobilizada pela diversidade das expressões culturais, identidades coletivas e movimentos sociais, nesse projeto o conhecimento é produzido pelos próprios povos e comunidades tradicionais com a utilização de linguagem cartográfica formal, além de registrar depoimentos sobre suas histórias e lutas sociais. 
Mapas, depoimentos, ilustrações, fotos, vídeos, livros e fascículos do acervo do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA), desenvolvido pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA, em parceria com outras universidades e pesquisadores independentes, que é coordenado pelo antropólogo Alberto Wagner Berno de Almeida. 
O trabalho de mapeamento social associa o uso de tecnologias modernas aos conhecimentos tradicionais, envolvendo no mesmo trabalho pesquisadores de universidades e povos e comunidades da Amazônia. 

Depoimento de Táta Kinamboji em exposição no Jardim Botânico


O Mapeamento dos Povos de Tradicionais de Terreiros da Zona Metropolitana de Belém iniciou há cerca de cinco anos, e o resultado de todo o trabalho tem primado pela decisão concensual dos participantes e o registro das informações que foram aceitas pelo grupo que dele participa, ressalvando algumas poucas divergências. 
Mametu Nangetu levou folhas e ervas amazônicas e ofertou um 'banho da felicidade” aos visitantes da exposição, ela ressalta a importância dessa pesquisa para a criação de documentos sobre a nossa história, e que por isso é importante criar situações que remetam às culturas dos terreiros dentro do ambiente de exposição.
Para ela tudo o que foi produzido pode ser usado como material didático que venha a contribuir com a difusão do conhecimento sobre as práticas das religiões afro-amazônicas nas escolas para a implantação da Lei 10.639/03, indicando a exposição como um caminho importante para que os professores conheçam os produtos da pesquisa.

Nenhum comentário: