terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sem Censura Pará entrevita Mametu Nangetu sobre a cartografia social dos Afro-religiosos..

Será nesta quarta-feira, dia 28 de novembro, e terá como pauta o (Re) Lançamento do Livro Cartografia Social dos Afrorreligiosos em Belém do Pará - Religiões Afro Brasileiras e Ameríndias da Amazônia: afirmando identidades na diversidade.
O Sem Censura Pará tem veiculação de segunda à sexta, das 14h30 às 16h. Melhores momentos aos sábados, ao meio-dia pela TV Cultura, canal 2 em Belém-PA, e pelos canais retransmissores nas cidades do Interior do Estado do Pará.
Link parfa acompanhar a entrevista aos vivos.  http://www.webtv.pa.gov.br/funtelpa_aovivo/tv.html
Para enviar perguntas e comentários pelo twitter: @semcensurapa


“A proposta do projeto é a visibilidade para as comunidades tradicionais, então a gente vem desde maio [de 2010] nesse projeto: mapeando, buscando visibilizar nossa cultura tradicional.” - Mametu Nangetu apresentando o capítulo da Nação Angola.
Mametu Nangetu em roda de conversas com lideranças da Nação Angola da zona metropolitana de Belém.

Mametu coordenou a pesquisa da Nação Angola e vai falar dese processo cartográfico pelo olhar das lideranças de terreiro, nas palavras dela. “as pessoas que vem no terreiro estão acostumados com imagem como eles vêem na Umbanda e na Mina, e quando ele vem aqui e vê uma estátua mas que é de louvor a Oxum e não tem nada haver com o que ele conhece, ele estranha. Mas o povo ele é muito sincrético e ele gosta de ver um caboco, um santo Antônio, e acho que é por isso que as imagens estão nas casas dos terreiros,(...). Os terreiros não sobrevivem sem os clientes, e nem sem os filhos da casa, então tem que ter um chamamento, uma atração, e como atrair essas pessoas para dentro de um terreiro?! Uma casa de culto Angola é isso aqui: tem os tambores e tem os Ngunzos, né?! Tem os nossos Ngunzos-Ngunzos! O que é os nossos fundamentos? A nossa segurança é isso! E nas outras casas de nação isso não tem, não tem Ntoto e nem Cumeeira, que são o nosso Ngunzo. É isso, é a natureza e é por isso que nós não cultuamos nada de gesso, no nosso Ngunzo ou é pedra, ou é ferro, ou é do mar, ou é da terra. A nossa força está na natureza, entendeu?!”
E é esse conhecimento sobre a diversidade de práticas religiosas dos terreiros afro-amazônicos que o livro começa a desvelar...

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