A fim de prestar homenagens merecidas será entregue a “Comenda Mãe Doca”  em sessão solene no dia 28 de março de 2011, às 9 h, no plenário da  Assembléia Legislativa do Estado do Pará. Participe!
Rosa  Viveiros, mais conhecida como “Mãe Doca”, confirmou-se como um dos  símbolos da luta pelo respeito e liberdade afroreligiosa. Diante de  se...us feitos e de sua força em prol das várias correntes do Tambor de  Mina, ela, transformou-se em uma referência de resistência pelo direito  de cultuar deuses e entidades africanas e indígenas, preservando sempre a  religiosidade afro-amazônica.
Pela importância ao longo dos  tempos, Mãe Doca foi escolhida pela deputada estadual Bernadete Ten  Caten, autora da Lei 1317/2009, lei, esta, que confere reconhecimento a  todos que trabalham na divulgação, manutenção e preservação das  manifestações afro religiosas, para receber a Comenda no próximo dia 28  de março em sessão solene no plenário da Assembléia Legislativa do  Estado do Pará –Alepa.
A Comenda “Mãe Doca” faz referência ao dia  18 de março, data sinônimo de preservação cultural e religiosa que  relembra diversos conhecimentos tradicionais e uma longa história de  obstinação contra a intolerância religiosa, que, neste caso, acabou por  organizar o Tambor de Mina no Pará, e fez com que a citada religião  assumisse características regionais.
Mãe Doca, maranhense de Codó, passou de um século para outro e escolheu o Pará para  viver, inaugurou seu terreiro em 1891. Agüentou às consequências da escravidão, enfrentou todo tipo de  racismo por ser praticante desta religião, passou pela ditadura, foi  perseguida entretanto, jamais deixou de lado suas referencias e crenças  e, mesmo tendo sido presa , ela conseguiu promover espaços de diálogo  entre afro religiosos e garantir o direito a praticar sua crença  religiosa, o Tambor de Mina.
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