quarta-feira, 30 de abril de 2014
Fala das autoridades de terreiros de Belém no seminário do Projeto Cartografia Social da Amazônia. parte 2
Fala das autoridades de terreiros de Belém no seminário do Projeto Cartografia Social da Amazônia. webTV Azuelar,NAEA/ UFPA, 30 de abril de 2014
Fala das autoridades de terreiros de Belém no seminário do Projeto Cartografia Social da Amazônia. parte 1.
Fala das autoridades de terreiros de Belém no seminário do Projeto Cartografia Social da Amazônia. webTV Azuelar,NAEA/ UFPA, 30 de abril de 2014
sábado, 26 de abril de 2014
Cada ser humano pode ser um incorporador eventual da “divindade” em benefício dos outros.
Ao fim do GT de trabalho de segurança alimentar promovido pela SEPPIR nesta semana de 22 a 26 de abril, Mãe Lúcia postou este texto nas redes sociais. Reproduzimos suas palavras por concordarmos com elas.
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Iyá Lúcia Omidewá em intervenção no evento da SEPPIR. |
Agradecimento:
Somos um povo de essência espiritual isto goste ou não a
intelectualidade, passando pela escola onde suspeito que os modernos mestres
ainda deslegitimem nossa raiz, nossa religião.
Perante o pertencimento de se receber um título, não posso
em momento algum esquecer a real contribuição “civilizatória” que nossa
religião me deu. Fomos negados socialmente, politicamente desprezados,
religiosamente perseguidos. Porém me atrevo a dizer que nossa religião é que
nos mantém.
Penso que fomos enviados por nossos orixás com a missão de
“impregnar” de Axé este país. Fomos nós povo resistente que demos a este país
uma marca mais que simbólica à alma brasileira.
Para falar em tradição na nossa oralidade sei tanto quanto
vocês que nunca poderemos penetrar em qualquer história sem que me apoie nesta
tradição oral. Uma herança que herdamos ricamente e que pacientemente é
transmitida por nós mestres Griô de nossa boca a cada ouvido, de mestres a cada
novo aprendiz.
Nossa herança não foi perdida e nunca será, pois que somos a
memória viva de nossa áfrica e nosso Brasil, somos nós mestres Griô a geração
de depositários, uma memória viva que une o moderno com o contemporâneo, nossa
tradição é a escola da vida. Sim, podemos parecer pretensioso para aqueles como
nós que sabem que em nossa tradição oral o espiritual e material não estão
dissociados.
Enfim, meus sinceros agradecimentos posto que esta conquista
não seja minha, mas de meu povo, pois que somos ao mesmo tempo religião,
cultura, conhecimento, ecologia, história, estória e ainda alegria, sendo que
todo pormenor sempre vai nos permitir remontar a nossa “unidade” primordial
onde o mistério tal como ela o revela e do qual emana creio que seja esta a origem
“divina” da Palavra.
Axé
Iyá Lúcia Omidewá
Cada ser humano pode ser um incorporador eventual da
“divindade” em benefício dos outros.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Curto circuito juventude, relato do Alagbedé Milson Oniletó.
O curto circuito da juventude foi um encontro propositivo, sendo pensado como um momento de escuta dos jovens, na perspectiva de criar, fomentar e efetivar políticas públicas culturais para juventude.
O evento partia do princípio que era preciso trazer pra perto
dessas discussões jovens que ainda não estão acostumado com esse meio político,
e contribuir com uma continuação dos jovens mai experientes .
O primeiro momento desse encontro se deu em uma conversa com
a fundação palmares que proporão um momento para apresentar formatos de futuros
editais, voltados para culturas para juventude negras e de terreiros. O momento
aconteceu de forma as falas das necessidade das juventudes fosse norteadoras
para moldar o edital. Partindo desse princípio as falas da juventude foram
pautadas na construção de editais de trabalhasse mais a formação dessas bases
juvenis, no sentido de fortalecimento e manutenção das práticas culturais. A
política de editais para as áreas com pouca ou nenhuma conexão, foi um dos pontos
tocado na conversa, considerando as comunidade que não tem um devido acesso à
internet, ficando impossibilitado dos processos.
Durante o primeiro dia de evento que teria como início uma
fala institucional e só então foi entregue a programação, que ao ser lida pelos
jovens, começou a ser duramente questionada
pois colocava de uma forma muito lúdica a audição dos que os
jovens tinham pra propor como políticas públicas, durante o almoço no momento
que entregaram a programação, os jovens começaram a dialogar sobre a
possibilidade de mudança das práticas de psicodramas para uma conversa mais séria
sobre políticas públicas, com o
argumento que respeitavam muito o teatro como ponto importante de resistência
de juventude e cultura, mas que tinham vindo pra discutir políticas de mudanças
da situação das juventudes nos seus respectivos endereçamento.
No segundo dia, os jovens já estavam articulados pra
questionar a programação, e a primeira fala puxada pela juventude foi nesse
sentido, questionando essa programação que não foi construída com a
participação dos jovens e por terem sido entregues na hora das atividade
acontecerem propriamente ditas. Esse questionamento levou um discussão bem
travada entre a juventude e a produção que insistia em continuar com a psicodrama
como estratégia de ouvir os jovens, mas os jovens não concordarão e chamaram a
ministra Marta que acabava de chegar e sentando distante da conversa que se
travava no ambiente, pra sentar junto e ouvir o que os jovens tinham pra
dizer.
A Ministra, se mostrando receptível, sentou-se junto aos
jovens, não da forma que eles queriam que ficasse de frente da mesma forma com
que ele sentou quando apresentou o evento na abertura oficial, mas do lado,
parecendo bem à vontade quando na verdade estava coagida e impressionada com o
modelo que tornou um escuta instigada nas verdades locais e não no modelo artístico
do psicodrama.
A atividade de escuta prossegui quando a ministra informou
ter que se ausentar depois de duas horas de audição fervorosa das falas da
juventude. Ministrada pela mesma pessoa que comandaria o psicodrama, a conversa
segue.... porém tempo ou outro quem tocava a conversa era essa pessoa, o método
era desrespeitador.
Finalizando teimosamente as atividades partindo pro almoço e
no retorno a conversa séria propositiva nos grupos de trabalhos onde realmente
acontece as proposições, no seu ato de divisões. Naturalmente os grupos que já
estavam se organizando, como é o exemplo dos jovens de comunidades tradicionais
terreiro e negras que sistematicamente se reuniram pra propor políticas
públicas especificas. Porém as atividades acabaram sem que os processos nos
grupos fossem concluídas, isso aconteceu pelo fato de ser destinado muito pouco
tempo pra proposições mas serias, tendo em vista que foram feitas propostas na
conversa direta com ministra, imaginemos como seria que o dialogo fosse feito
com os métodos da psico pedagogia e não de forma mais política.
Finalizou-se o dia com a visita ao sarau do radicais livres.
O encontro propriamente dito teve seu termino já no segundo
dia 12/04, na manha no que seria o terceiro 13/04 muitos dos jovens que mais se
posiciona e criticavam os métodos estavam indo embora pra suas terras, uma
falha grande considerada por todos os jovens no encontro, pois era inviável
termos que ir embora sem finalizar os processos propositais, ainda mais sem que
as propostas fosse aprovado pela prenaria. Consideramos essa falha prejudicial
ao processo, pois com um erro de emissão, jovens abandonaram a luta sem te-las
terminado.
Visão geral:
•
Necessitamos ser tratados com mais respeito.
•
Precisamos de maior orçamento para culturas
negras
•
Precisamos de cotas culturais
•
De que os jovens sejam observados como produtores
de conhecimento e cultura.
A maior crítica é o racismo institucional, que sofremos pra
executar políticas nacionais.
Precisamos organizar a comunidade jovem de terreiro em todos
as regiões do brasil
x-x-x-x-x-x-x-x
Esse encontro está registrado no site do Minc desta forma
Ministra abre Curto Circuito da Juventude
11.04.2014
Marta falou de ações e programas que já têm por objetivo atender jovens, sobretudo em regiões pobres do país. Mas a ministra acentuou que o momento é de ouvir a juventude. Foi o que ela fez. "A gente quer saber de vocês o que podemos potencializar na política de cultura para os jovens", destacou ao repassar o microfone diretamente aos protagonistas do encontro.
De Manaus (AM), o ator Ruan Octavio veio mostrar um pouco do trabalho que faz junto à população ribeirinha do alto e médio Rio Amazonas, uma forma de teatro chamada "clownboquinho". "Por meio da linguagem clown, de palhaços, a gente percorre o rio levando uma mensagem sobre a condição humana e o viver artístico".
"Quando a gente olha nos olhos, vemos alma, enxergamos vida", destacou Guti Fraga, presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte), ao avaliar a importância histórica do encontro. De acordo com a ministra Marta Suplicy, a ideia do Curto Circuito nasceu durante a III Conferência Nacional da Juventude, em 2013. "Percebemos a necessidade de formular as políticas diretamente com os jovens", explicou.
Para Maria Helena, que veio do maior território quilombola do país, a comunidade Kalunga, no norte de Goiás, espera-se um olhar na juventude. "Queremos propor política específica e não apenas transversal", afirmou.
"Nossa expectativa [com esse encontro] é valorizar o que vocês estão produzindo e fazer desenhos estratégicos para a cultura", apontou Severine Macedo, secretária Nacional da Juventude.
Durante o encontro, que tem programação no sábado (12) e domingo (13), os jovens participarão de dinâmicas de grupos. Trocarão experiências e vão colaborar com questões que abordam a formação cultural, o fomento à produção artística e o protagonismo e a participação da juventude nas políticas culturais. Para o presidente do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), Alessandro Malchior, a cultura é um meio de transformação social poderoso. "Através da cultura a gente constrói e descontrói a própria cultura. Precisamos abrir espaço para a criatividade e a contestação", destacou.
Texto: Pedro Rafael Vilela
Foto de capa: Elisabete Alves
Fotos internas: Elisabete Alves e Diego Barreto
Edição: Ascom / MinC
quinta-feira, 24 de abril de 2014
ARATRAMA - Brasília/ DF - Somos muito mais que um grupo religioso.
ARATRAMA - antiga CARMA: Brasília/ DF - Somos muito mais que um grupo relig...: Nesta quinta-feira, 24 de abril, aconteceu no Auditório 13 das Comissões da Câmara de Deputadpos Federal

Brasília/ DF - Somos muito mais que um grupo religioso.
Nesta quinta-feira, 24 de abril, aconteceu no Auditório 13 das Comissões da
Câmara de Deputadpos Federal, um debate sobre o conceito que nos define como povo que subsidie o Marco Regulatório de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, essa será uma proposta de pauta para a audiência com a presidente Dilma Rousseff.
Não somos somente religião, somos um povo que tem ligação com o sagrado, que isso seja respeitado.
Debate intenso, de qualidade, com a participação ativa de coordenadores da ARATRAMA do Pará, Amazonas, Amapá e Roraima. O evento foi gravado e transmitido ao vivo pela internet do sistema de comunicação da Câmara de Deputados.

quarta-feira, 23 de abril de 2014
Roda de conversa de juventude de terreiros.
Nesta quinta, dia dia 24 de abrilk, as 16h, vai ter roda de conversa de juventude de terreiros.
Terreiro de Mina Ogum Rompe Mato. Tv. Bom Jardim. Pass. Dr. Gonçalves n. 50. Jurunas, Belém/PA. Informações: Ricardo Santos - 91.83675272
Terreiro de Mina Ogum Rompe Mato. Tv. Bom Jardim. Pass. Dr. Gonçalves n. 50. Jurunas, Belém/PA. Informações: Ricardo Santos - 91.83675272
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Roda de conversa com juventude de terreiros de Belém e Macapá.
Em 12 de abril de 2014 o Projeto Kiuá Iobe, em parceria com o Projeto Azuelar e a Comissão para reorganização da Articulação Amazônica de Tradições de Matriz Africana, promoveu uma roda de conversa com juventude de terreiros do Pará e Amapá no Mansu Nangetu, assista os registros com momentos desse debate.
Roda de conversa com juventude de terreiros de Belém e Macapá
12 de abril de 2014.
Convidados
Fábio Bernardo (Terreiro de Mina de Mãe Iolete/ Macapá)
Elidio Shakal (Rundembo Ngunzo ti Bamburucema/ Belém)
Ricardo Santos (Terreiro de Mina de Ogum Rompe Mato/ Belém)
Mediação
Mametu Nangetu (Instituto Nangetu)
Táta Kinamboji (Projeto Azuelar)
Tatetu Odé Oromi (Projeto Kiuá Iobe)
Participação
Comunidade do Mansu Nangetu
webTV Azuelar
Projeto Azuelar/ Ponto de Mídia Livre
Belém/PA, 2014.
Roda de conversa com juventude de terreiros de Belém e Macapá
12 de abril de 2014.
Convidados
Fábio Bernardo (Terreiro de Mina de Mãe Iolete/ Macapá)
Elidio Shakal (Rundembo Ngunzo ti Bamburucema/ Belém)
Ricardo Santos (Terreiro de Mina de Ogum Rompe Mato/ Belém)
Mediação
Mametu Nangetu (Instituto Nangetu)
Táta Kinamboji (Projeto Azuelar)
Tatetu Odé Oromi (Projeto Kiuá Iobe)
Participação
Comunidade do Mansu Nangetu
webTV Azuelar
Projeto Azuelar/ Ponto de Mídia Livre
Belém/PA, 2014.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Mametu Nangetu repassa informes sobre o Comitê da Diversidade Religiosa.
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), abriu a primeira reunião do Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa, que ocorreu nos últimos dias 18 e 19 de março, em Brasília (DF).
O comitê não é composto por representantes de religiões, e sim por estudiosos da religiosidade. “Não cabe ao Estado dizer qual religiosidade é oficial e qual não é”, explicou a ministra. Segundo ela, embora cada membro tenha sua religião, os critérios de participação no grupo não foi baseado na fé de cada um. O objetivo era agregar pessoas que tivessem capacidade de diálogo com diferentes crenças para estimular uma integração.
“Não há separação entre o conceito de Estado laico e o respeito à diversidade religiosa. Também peço do comitê uma palavra permanente contra a violência no sentido mais amplo”, disse a ministra ao abrir os trabalhos do colegiado. O secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Biel Rocha, ressaltou o processo de construção coletiva do comitê e que a “busca permanente e incansável pela paz” une todas as denominações religiosas.
O colegiado é composto por 20 representantes, sendo 10 suplentes e 10 titulares do governo e da sociedade civil, para um mandato de dois anos. Entre os titulares selecionados, está o professor Gilbraz Aragão, do Observatório das Religiões da UNICAP.

Instituído pela Portaria nº 92, de 24 de janeiro de 2013, o órgão tem como finalidade auxiliar a elaboração de políticas de afirmação do direito à liberdade religiosa, do respeito à diversidade religiosa e da opção de não ter religião, de forma a viabilizar a implementação das ações programáticas previstas no Plano Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3.
Assista ao relato de Mametu Nangetu neste vídeo:
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Juventude de terreiro em roda de conversa na webTV Azuelar.
Sábado, 12 de abril. 15 h, na WebTV Projeto Azuelar do Instituto Nangetu!!! Roda de conversa de Juventude de Terreiro do Pará e Amapá. assista pelo http://www.ustream.tv/channel/azuelar
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Todas Cláudia - Teaser do documentário de ação na Terra-Firme proposta pelo núcleo feminino do Coletivo Casa Preta e em parceria com o coletivo Mulheres Líquidas e Projeto Azuelar.
Teaser do documentário da ação "Todas Cláudia", proposta pelo núcleo feminino do Coletivo Casa Preta e em parceria com o coletivo Mulheres Líquidas e Projeto Azuelar, a partir das indignações geradas pelo caso Cláudia Silva Ferreira, moradora do Morro da Congonha (RJ), auxiliar de limpeza e que aos 38 anos foi assassinada e arrastada por uma viatura da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Fomos ao bairro da Terra Firme, periferia de Belém (PA), conversar com mulheres da comunidade que também sofrem as consequências do racismo e do abuso de poder policial e social. A ação objetiva mostrar que o episódio de Cláudia não é um fato isolado no Brasil.
Cláudia foi assassinada no dia 18 de março de 2014 e a ação "Todas Cláudia" foi iniciada em 29 de março de 2014.
Fomos ao bairro da Terra Firme, periferia de Belém (PA), conversar com mulheres da comunidade que também sofrem as consequências do racismo e do abuso de poder policial e social. A ação objetiva mostrar que o episódio de Cláudia não é um fato isolado no Brasil.
Cláudia foi assassinada no dia 18 de março de 2014 e a ação "Todas Cláudia" foi iniciada em 29 de março de 2014.
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