sábado, 28 de maio de 2016

Poéticas de matriz africana em conversas na XX Feira Pan-amazônica do Livro.

Foram 2h de conversas com artistas e pesquisadores de terreiros de povos tradicionais de matriz africana. Foto de Lucivaldo Sena/ Projeto Griot Amazônida.

Na tarde do sábado, 28 de maio, a COPIR da SEDUC promoveu uma série de conversas sobre as poéticas de matriz africana na Amazônia à partir da experiência do Projeto Nós de Aruanda, artistas de terreiro, desenvolvido pelo Grupo de Estudos Afro-Amazônico e pelo Grupo de Estudos e Pesquisa Roda de Axé, ligados à UFPA. As conversas aconteceram em parceria com o Projeto Azuelar/ Instituto Nangetu - Ponto de Mídia Livre, e foram transmitidas ao vivo em parceria com o Projeto Aluno Repórter.
Com a participação de artistas, curadores e pesquisadores como Mametu Nangetu, Isabela do Lago, Glauce Santos, Marilu Campelo, Tainah Jorge, as conversas tiveram a mediação de Táta Kinamboji, e relataram os processos de construção poética desses artistas que constroem arte que afirmam os valores civilizatórios herdados da África negra, ao mesmo tempo em que se revelaram severas críticas ao racismo institucional que dificulta a aplicação da Lei 10.639/03, e nega a transmissão desse conhecimento nas escolas da rede de ensino.

A roda de conversa pode ser acessada clicando no link.






Estas ações contam com o APOIO de Projetos de extensão da UFPA: Ngomba d’Aruanda: apoio às ações de mídia cultural do Projeto Azuelar/ Ponto de Mídia Livre do Instituto Nangetu;  Produção do Programa ‘Nós de Aruanda’ para a ‘WebTV Azuelar’, poéticas visuais em combate ao racismo; e Eu vou navegar na Casa da Mãe das Águas (Ilê Iyabá Omi). (Coordenação Prof. Arthur Leandro) - UFPA-PROEX.

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