Mametu Nangetu identificou os símbolos importantes para a matriz Bantu. |
A trilha destaca os símbolos da ancestralidade africana no parque zoobotânico do Museu Emílio Goeldi, e os usos dos recursos naturais pelos detentores dos conhecimentos tradicionais de matriz africana, para serem utilizados em visitas orientadas com estudantes de escolas e outros grupos que queiram conhecer essas tradições.
Partindo da preocupação de dar uma alternativa para a sociedade paraense de cunho educativo, aliando o fundamento teórico institucional do Museu Paraense Emílio Goeldi, a proposta foca na aplicabilidade da Lei 10,639/03, para a formação de professores e demais profissionais da área de educação a fim de que possam contemplar a cultura afro amazônica tanto em sala de aula, quanto em suas visitas orientadas no Parque Zoobotânico.
O princípio motivador é a pretensão de estimular várias formas de trabalhar a os conhecimentos tradicionais de matriz africana com ferramentas pedagógicas diversas, estabelecendo uma ponte de compreensão cultural entre grupos sociais presentes na Amazônia.
As trilhas foram construídas com o diálogo entre o serviço educativo do Museu, e Mametu Nangetu, Mãe Nalva de Oxum, Mãe Jokolocy, Babá Tayandõ, Pai Alfredo Benevides e Mãe Vanda de Ogum Rompe Mata, autoridades de comunidades de terreiros que representam as diversas matrizes africanas na Amazônia.
O projeto foi proposto e desenvolvido por Tainah Coutinho Jorge como contribuição e apoio do MPEG para a educação ambiental pelo viés étnico e racial, como preconiza a Lei 10,639/03, com orientação de Helena Alves Quadros e Ana Cláudia Silva.
fotos: Gilberto Mendonça
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