domingo, 7 de abril de 2013

Exposição "Nós de Aruanda, artistas de terreiro", teve a participação de artistas do Mansu.

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A exposição foi parte dos eventos em celebração da memória de Dona Rosa Viveiros, ou Mãe Doca - negra maranhense (de Codó) que migrou pra Belém no final do século XIX, e que enfrentou o racismo da capital paraense para mater seu terreiro de Tambor de Mina aberto. Mãe Doca foi presa várias vezes e ainda assim não desistiu  de sua fé, e em sua homenagem os paraenses dedicam o dia 18 de março para a Umbanda e para as Religiões Afro-brasileiras.
Foi uma exposição coletiva organizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisa Roda de Axé, da UFPA, ficou em cartaz de 8 a 22 de março na Galeria Theodoro Braga, do CENTUR, e contou com trabalhos de cinco artistas do Mansu Nangetu: Mametu Nangetu, com o trabalho "Pretinhos, minha família"; Táta Kinamboji, com "Rebatizado do elevado - agora se chama elevado do Exu de Mãe Celina";  Táta Mukundemim, com uma série de esculturas e objetos, Táta Kitauanje, com paramentos de Orixás; e Táta Dianvula com a série de fotografias "Os olhos de Hongolo".
Com esses trabalhos o Mansu Nangetu se integrou ao elenco de pessoas de terreiro oriundas da diversidade de matrizes afro-amazônicas da zona metropolitana de Belém e de Castanhal que se descobriram artistas através desse projeto da universidade.
Participaram do projeto, artistas: Alan Patrick Fonseca/ Pejigan Oba Gankona; Alex Leovan/ Táta Dianvula; Arthur Leandro/ Táta Kinamboji (e rede[aparelho]-:); Coletivo Abebê (Samantha Silva e Tatyane Silva); Dellean Cardoso/ Táta Kitauanje; Deyze Mello; Duda Souza; Edson Catendê e Grupo Bambarê; Élida Neves; Firmo Leite/ Táta Mukundemim; Jurema de Manezinho; Mametu Kátia Hadad; Mametu Nangetu; Maurício Franco; Rodrigo Ethnos/ Táta Kafungeji; Ya Rita Gedeunsu e Lucas Tungenan (Tereiro T.E.U.C.Y); e Ysa Motta. Pesquisadores: Alef Monteiro; Amadeu de Deus; Isabela do Lago; Jocimara Alves; Lorena Alves; Marilu Campelo; Raimundo Jorge de Jesus; Renata Silva da Costa; Shirley Muryel; Simone Araujo e Zélia Amador. Apoio/ Parcerias: Grupo de Estudos Afro-Amazônico – GEAM//// Casa Brasil- África//// Faculdade de Ciências Sociais – FCS//// Faculdade de Artes Visuais e Museologia – FAV//// Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH//// Instituto de Ciências da Arte//// Assessoria de Diversidade Étnico- Racial//// Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia/ GEPERUAZ - ICED//// Universidade Federal do Pará – UFPA////  Fundação Cultura do Pará Tancredo Nves – FCPTN//// Galeria Theodoro Braga – GTB//// Comunidades de Terreiros.

Pesquisadores do GEP Roda de Axé, GEAM e Casa Brasil África da UFPA, com artistas de terreiros na abertura da exposição.
Profa. Dra. Marilu Campelo, coordenadora do GEP Roda de Axé, apresentou a exposição aos visitantes.

o Profº Drº Kabengele Munanga, do Departamento de Antropologia – USP, esteve na abertura da exposição.
O elenco de artistas e pesquisadores envolvidos na mostra.
Paulo Axé, conselheiro titular do CNPIR, veio de Macapá prestigiar a exposição.

Alan Patrick Fonseca/ Pejigan Oba Gankona, com sua performance sonora "Diaboulus".
Visitantes assistindo aos vídeos dos trabalhos "rebatizado do elevedo - agora se chama elevado do Exu de Mãe Celina", de Táta Kinamboji, e "Arte/Oferenda - Nos caminhos de Exu, SIGA: Sua Intervenção Gera Arte", de Táta Kafungeji.
Jurema de Manezinho, explicando para Mãe Vanda de Rompe Mata, sua homenagem ao Pai Caduca, com a instalação "te lembras do teu nome de Caboco?"
Instalação "Pretinhos, minha família", de Mametu Nangetu.
Paramentos de Orixá de Táta Kitauanje, e o objeto "Ogum e Oyá", de Táta Mukundemim.
Instalação de Mametu Kátia Hadad, com elementos ritualisticos de práticas de vidência que poucos preservam na atualidade.
Os olhos de Hongolo, de Táta Dianvula.

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