O Grupo de Estudos e Pesquisa
“Rodas de Axé”, com apoio do Grupo de Estudos Afro-Amazônicos e
da Casa Brasil África da UFPA, convida você, membro de Comunidades
dos Povos Tradicionais de Terreiros da zona metropolitana de Belém e
cidades vizinhas para participar do Projeto “Artistas de Terreiro”,
e para produzir arte, sentidos e sentimentos afro-amazônicos que
falem da cosmologia dos Orixás, Inkisses, Voduns, Cabocos, Espíritos
e Encantados, e dos valores preservados pelas tradições
afro-brasileiras na Amazônia.
Critérios:
Ser
de comunidade de terreiro iniciado ou não, e trazer uma declaração
de pertencimento de comunidade de terreiro (de preferência assinada
pelo/pai ou pela mãe de santo)
Apresentar
um Pequeno Porta-folio (de 3 a 5 imagens/ textos/ Clipping ou
Catálogos sobre a sua produção artística)
Assinar a carta de aceite
declarando que conhece e aceita participar do projeto "Artistas
de terreiro"
Programação:
15/02/2013 – Reunião
de Preparação: Apresentação do Projeto e Seminário: Arte e
estética na brasilidade afro-amazônica
04/03 a
06/03 - Montagem da exposição na Galeria Teodoro Braga
07/03/2013
– Abertura da Exposição na Galeria Theodoro Braga
14, 21
e 22/03 – “Rodas de conversa na galeria”
01/04 a
02/04 - Desmontagem
Telefone:
(91) 3201-8365
Local:
Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo – UFPA
1ª
atividade
laboratório de discussão
e produção
em artes visuais
no
dia 15 de fevereiro das 9 as 17h no Laboratório de Antropologia da
UFPA, Campus José da Silveira no Guamá , Belém/PA.
Apresentação
do Projeto “Nós de Aruanda –
Artistas de terreiro”, de
exposição na Galeria Theodoro Braga das produções artísticas e
produções culturais de pessoas que estejam ligadas às comunidades
de terreiro.
A
proposta é fazer um laboratório de discussão e produção em artes
visuais e articulação de artistas de terreiro, que serão expostas
em galeria de arte no mês de março/2013, para promover e divulgar o
simbolismo imagético produzido dentro dos terreiros. Vamos fazer uma
exposição poética afro-brasileira com enfoque na cosmologia
religiosa em comemoração pela
passagem do dia 18 de março e em homenagem à Mãe Doca.
No passado homens e mulheres, como Mãe Doca, que no início do
século XX, lutaram para poder realizar seus cultos e manter viva a
memória de orixás, inkisses, voduns, espíritos, encantados e
entidades. E foi Mãe Doca, que em Belém, realizou o primeiro toque
e por isso foi presa, e por não ter abdicado da sua fé, tornou-se
símbolo do dia de hoje, 18 de março, que celebra os cultos e
religiões afro-brasileiras existentes no Pará. (obs:
o laboratório acontecerá de manhã e de tarde e teremos almoço ao
preço de 3 reais no restaurante universitário)
Exposição
“Nós de Aruanda – artistas de terreiro”
Resumo: Exposição coletiva
com curadoria coletiva na Galeria Theodoro Braga do CENTUR.
Publicação de catálogo virtual disponível para download
pela internet. Articulação entre pesquisadores de religiões
Afro-amazônicas com artistas pertencentes à comunidades de povos
tradicionais de terreiros.
“Aruanda”é
uma palavra que permanece no imaginário afro-brasileiro como uma
espécie de Paraíso. A palavra habita cantigas de brincadeiras de
roda, em jogos de capoeira, em rezas e cantos religiosos, em
manifestações de cultura popular e outras situações em que os
povos negros têm importância na construção da cosmologia do lugar
e seu povo.
”Nós
de Aruanda – artistas de terreiro”
brinca com os sentidos que essa expressão pode ter: de quem, ou de
quais nós, nós estamos falando? Talvez o que queiramos seja nos
debruçar sobre esses enlaces emaranhados desses nós que, ao fim,
significa a busca por conhecer esse rico universo numa perspectiva
diferenciada: a pesquisa e o estudo como ferramentas para
conhecer,descobrir, divulgar e defender a riqueza das culturas e
religiões de matriz africana e suas correlações com as muitas
Áfricas que inventamos no Brasil.
Convidamos
a todos para juntos tocarem os tambores de Aruanda, de Ilu Ayê, dos
Quilombos, das Comunidades Tradicionais de Terreiros, das Capoeiras,
do Jongo, do Lundu, do Carimbo e do Caxambu.
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