Educação e cultura
Para a SECULT: Defender e valorizar o patrimônio cultural material e imaterial;
Incentivar a publicação de literatura com a temática afro-amazônica e fomentar publicações de temáticas afro-religiosas;
Incentivar a produção de literatura, em especial a infanto-juvenil, com a temática afro-amazônica.
Criar Edital específico para a publicação de literatura afro-religiosa amazônica;
Criar programa de capacitação de escritores para as Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros
Criar programa de incentivo a leitura em Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros.
Realizar o levantamento das manifestações culturais afro-brasileiras e afro-religiosas existentes no Estado do Pará
Catalogar as manifestações da cultura e religiosidade de origem e influência africana no Estado do Pará;
Publicar os resultados da pesquisa em livro(s) e em publicações eletrônicas, inclusive na internet.
Criar programa de capacitação de gravação de
produções musicais das Comunidades Tradicionais de Terreiros, incentivar
e instalar estúdios experimentais de gravação de áudio em terreiros.
Construção, instalação e funcionamento de Centros
de referência das culturas afro-amazônicas em todas as micro-regiões do
Estado do Pará.
Criar instituições culturais com a temática
afro-amazônica para abrigar e difundir o conhecimento tradicional e a
produção cultural afro-amazônica;
Difundir a cultura afro-amazônica através do
incentivo á publicação de livros, Cds, DVDs e outras mídias e da
distribuição do material produzido. E da criação de veículo de difusão
de informação e da produção cultural das comunidades Tradicionais de
Terreiros.
Para a SEDUC: Realizar capacitação
continuada de professores das escolas públicas próximas de Casas de
Culto de Comunidades Tradicionais de Terreiros considerando as práticas
religiosas e culturais do entorno de cada escola
Criar programa que promova a aproximação do corpo
docente, discente e técnico das escolas localizadas na vizinhança dos
terreiros e as que atendem os filhos das populações de Comunidades
Tradicionais de Terreiros com as práticas afro-religiosas existentes no
seu entorno.
Contribuir com a implantação da Lei 10.639 e
Capacitar professores das escolas próximas a Comunidades Tradicionais de
Terreiros para a valoração positiva da história e da cultura
afro-amazônica e afro-brasileira.
Criar o "Prêmio Amazônia Negra de educação" Para
premiar iniciativas e experiências inovadoras de professores da rede
estadual de ensino que valorizem positivamente a história e a cultura
afro-amazônica e em especial a cultura religiosa existente no Estado do
Pará.
Estimular professores da rede estadual de ensino a
valorizar a história, a cultura e a participação das populações negras
para a construção do Estado do Pará.
Criar um setor específico para a temática
afro-amazônica nas bibliotecas escolares; distribuir a produção
literária afro-amazônica para as bibliotecas das escolas da rede
estadual de ensino básico
Para a UEPA: Criar banco de dados de professores com
produção científica compatível com as necessidades da ação; Estabelecer
parcerias com outras instituições de ensino e com demais profissionais
cuja produção científica seja de interesse da ação;
Criar e implantar programa de extensão de capacitação de
professores de escolas de Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de
Terreiros. Buscar parceiras com outras instituições de ensino superior
e;
Criar programa de pós-graduação interdisciplinar que aprofunde o conhecimento sobre a população de Comunidades Tradicionais de Terreiro no Pará e na Amazônia.
Criar programa de pós-graduação interdisciplinar que aprofunde o conhecimento sobre a população de Comunidades Tradicionais de Terreiro no Pará e na Amazônia.
Para a FAPESPA: Incentivo a pesquisa e produção cientifica com a temática afro-amazônica no Pará.
1.
Estimular a produção de conhecimento sobre a história e a cultura
afro-brasileira no Estado do Pará, em especial sobre as especificidades
das manifestações religiosas afro-amazônicas;
2. Fomentar pesquisas científicas com a temática afro-brasileira e afro-religiosa;
3. Contribuir com a valoração positiva da história e da cultura afro-amazônica;
4.
Criar, incentivar e disponibilizar para a SEDUC e secretarias
municipais de educação, um banco de dados da religiosidade
afro-amazônica existentes no Pará.
5. Incentivar a publicação e
o uso em escolas de material didático que valorize a participação da
população negra na construção da história e da cultura, inclusive a
cultura religiosa regional.
6. Criar programa de bolsas
específico para incentivar pesquisas em todos os níveis de ensino com a
temática afro-religiosa no Estado do Pará. (importante que esse programa
não se restrinja aos professores universitários. Que tenha a
possibilidade de financiar pesquisa de professores das redes municipais e
estadual de ensino básico; e de profissionais qualificados sem vínculos
com instituições de ensino) [para a SEDUC: Incentivar os professores da
rede estadual de ensino a participar como pesquisadores do programa de
pesquisa da FAPESPA; Produzir e distribuir material didático sobre a
história, a cultura e a participação social das populações negras na
construção do Estado do Pará e da Amazônia].
Comunicação Social.
Para a SEDECT: Instalação de Infocentros (projeto Navega Pará) em Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros
Priorizar (ou outro verbo mais apropriado) a instalação de infocentros em Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros.
Prover gratuitamente acesso à Internet e a tecnologias digitais para a população de Comunidades Tradicionais de Terreiros (ou a prioridade de implantação do programa cidade digital nas proximidades de terreiros);
Capacitar a população Comunidades Tradicionais de Terreiros para o uso de tecnologias digitais;
Incentivar
a população de Comunidades Tradicionais de Terreiros para a produção de
sites, de blogs, de conteúdos em áudio, audiovisual e em outras
tecnologias digitais;
Para a SECOM:
Estimular a criação de, e a participação em, veículos de comunicação da
dita grande mídia; e a produção de textos e impressos, de programas de
rádio e de televisão, inclusive rádio-web e tv-web.
Criar programa de capacitação em comunicação popular para as populações de Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros;
Prover os equipamentos necessários para a instalação de rádios comunitárias em terreiros..
Incentivar a produção e difusão musical nas comunidades Tradicionais de Terreiros através da criação de implantação de rádios comunitárias em Casas de Cultos de Comunidades Tradicionais de Terreiros.
Criar
mecanismos de combate ao racismo e à intolerância às práticas
afro-religiosas em veículos de comunicação comerciais no Estado do Pará.
Para a SECULT: Criar programa de capacitação em artes digitais, específico para as populações de Comunidades Tradicionais de Terreiros,
Para a FUNTELPA: Combate ao racismo e a intolerância religiosa através de Campanha publicitária televisiva
Criar e manter em sua programação programas televisivos e radiofônicos produzidos e apresentados por membros de Comunidades Tradicionais de Terreiros.
Valorizar positivamente a imagem das populações das Comunidades Tradicionais de Terreiros incluindo essa temática nas pautas dos programas da TV e das emissoras de rádio da FUNTELPA.
Para a SEJUDH: Criar campanha publicitária educativa de combate ao preconceito racial e à intolerância religiosa; de valorização positiva da imagem do negro no Estado do Pará; de valorização da cultura e da religiosidade afro-amazônica no Pará;.
Para todas as secretarias de governo: Distribuir o material produzido para veiculação em escolas e demais instituições públicas estaduais (cartazes em quadros de aviso, áudios nas rádios públicas e/ou em emissoras educativas, vídeos na rede da TV Cultura e em eventos da escola e/ou cerimônias públicas de instituições estaduais).
Propostas sistematizadas por Táta Kinamboji/ Mansu Nangetu.
fonte: http://institutonangetu.blogspot.com/2009/05/plenaria-livre-afro-reliosa-para.html
Plenária Livre Afro-reliosa para a Igualdade Racial.
O Instituto Nangetu de Tradição Afro-religiosa, em parceria com o INTECAB-PA, ACAOÃ e Rundembo de Bamburucema, vem por esta convidá-lo a participar da Plenária Livre Afro-religiosa da Zona Metropolitana de Belém.
Local: Mansu Nangetu - Tv. Pirajá, 1194 - Marco da Légua/ Belém do Pará. Tel: 32267599
horário: das 13 as 19hh
A Plenária afro-religiosa tem por objetivos discutir políticas públicas e apresentar propostas para:
1. a sobrevivência das práticas Afro-religiosas, e
2. para o combate à intolerância religiosa e ao preconceito e discriminação contra as religiões afro-amazônidas e afro-brasileiras.
Metodologia:
Toda a plenária se organiza em rodas de conversas onde a participação de todos se faz importante para a contextualização das práticas afro-religiosas no universo dos participantes da plenária; ou seja: partindo de exemplos de fatos vividos pelos participantes que se r elacionam com os eixos temáticas: a) Eduacação e Cultura; b) Saúde; c) Terra, moradia e direito a construir locais de culto; d) Sustentabilidade, emprego e geração de renda; e) Segurança Pública com garantia de respeito à cidadania e aos direitos humanos; e f) Insersão respeitosa de temas e eventos afro-religiosos nos grandes meios de Comunicação e o direito ao exercício da Comunicação Social e Comunitária; elabora-se propostas de políticas para serem adotadas pelo Estado do Pará e pelo Brasil, visando a melhoria das condições de vida e a valorização positiva dos praticantes da diversidade religiosa afro-amazônica. Cada tema tem um responsável por sistematizar as discussões e propostas apresentadas. O conjunto das propostas será encaminhado para a CEPPIR como propostas de comunidades tradicionais de terreiros para a CONEPPIR.
Programação.
13h - acolhimento e recepção dos convidados;
14h - ato religioso e apresentação dos objetivos e metodologias da plenária.
14:30 - formação das rodas de conversas por eixos temáticos;
18h - leitura, discussão e aprovação das propostas sistematizadas;
19h - encerramento com ato religioso e programação cultural
Contamos com sua presença e participação, pois é assim que vamos fazer os governantes nos ouvirem.
Belém, 5 de maio de 2009.
Mam'etu Nangetu Uá Nzambi.
Presidente do Instituto Nangetu
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