Dançando para Iemanjá, dinâmicas sociais e políticas religiosas.
Conversa com João Simões Cardoso Filho e Mametu Nangetu.
Sábado, 19 de março, a partir das 9:30.
Mansu Nangetu - Tv. Pirajá, 1194 - Belém/PA.
Transmissão pela webTV Azuelar http://www.ustream.tv/channel/azuelar
João Simões é pesquisador e autor da Tese "Dançando para Iemanjá", um estudo que parte da análise do Festival de Iemanjá pra debater cultura, natureza e sociedade. Nesta conversa com Mametu Nangetu, eles se propõem a abordar as políticas religiosas e as dinâmicas sociais na perspectiva do enfrentamento ao racismo e da defesa das tradições de matriz africana na Amazônia.
O dia 18 de março foi dedicado aos umbandistas e aos afro-religiosos através da Lei Municipal nº 8272, de 14 de outubro de 2003 (autoria do vereador Ildo Terra) e da Lei Estadual nº 6.639, de 14 de abril de 2004 (autoria da deputada Araceli Lemos) e registra a luta de de dona Rosa Viveiros, Também conhecida como Nochê Navanakoly e como Mãe Doca, que era filha de santo do africano Manoel-Teu-Santo e seu Vodun era Nanã e Toi Jotin.
É Dona Rosa Viveiros, que em 1891 - apenas três anos após a abolição da escravatura - enfrentou o racismo e outros preconceitos da época e inaugurou seu Terreiro de Tambor de Mina na capital paraense.Mãe Doca foi presa várias vezes porque cultuava as divindades e preservava a religiosidade afro-amazônica, e nem por isso desistiu de manter seu Templo Afro-religioso aberto. Mãe Doca se tornou o símbolo de resistência do Povo Tradicional de Matriz Africana no Pará, e é em sua homenagem que o dia 18 de março se tornou o dia da Umbanda e das religiões Afro-brasileiras.
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