quarta-feira, 9 de março de 2011

Mãe Doca é homenageada no bloco Maria Quitéria.










Rosa Viveiros, Também conhecida como Navanakoly e como Mãe Doca, era filha de santo do africano Manoel-Teu-Santo e seu Vodun era Nanã e Toi Jotin. (informações e reprodução de imagem de livro de Pai Euclides Talabyan)




Mãe Doca passou pela Aldeia Cabana como referência de luta pela liberadde religiosa. Uma das alas do bloco Maria Quitéria homenageou a resistência de Dona Rosa Viveiros, que em 1891 - apenas três anos após a abolição da escravatura - enfrentou o racismo e outros preconceitos da época e inaugurou seu Terreiro de Tambor de Mina na capital paraense.

 
Mãe Doca foi presa várias vezes porque cultuva as divindades e preservava a religiosidade afro-amazônica, e nem por isso desistiu de manter seu Templo Afro-religioso aberto. Mãe Doca se tormou o símbolo de resistência das religiões de matriz africana no Pará, e é em sua homenagem que o dia 18 de março foi dedicado aos umabandistas e aos afro-religiosos através da Lei Municipal nº 8272, de 14 de outubro de 2003 (autoria de Ildo Terra) e da Lei Estadual nº 6.639, de 14 de abril de 2004 (autoria de Araceli Lemos).
Para manter viva a memória da luta de Mãe Doca no carnaval e nas festas populares foi que Mametu Nangetu organizou a ala de Mãe Doca no bloco Maria Quitéria, e no dia 8 de março - dia internacional da mulher - Mãe Doca passou a ser destaque também no carnaval paraense.






Bloco Maria Quitéria e a luta das mulheres brasileiras teve destaque na imprensa paraense.

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