Por iniciativa da Associação Cultural Afro-brasileira de Oxaguiã – ACAOÃ, aconteceu uma roda de conversa com Arthur Leandro (Táta Kinamboji), que é o coordenador do projeto azuelar e diretor regional norte do CNC – Conselho Nancional de Cineclubes, além de coordenar o Grupo de Trabalho de Cineclubes em Comunidades Tradicionais de Terreiros da PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes.
O encontro teve como proposta a troca de experiências cineclubistas e formulação de estratégias de fortalecimento de cineclubes em terreiros. Cada um dos participantes da roda expôs a forma como vem trabalhando as ações cineclubistas como tecnologia social, avaliando os impactos da atividade para a comunidade de terreiro. Babá Tayando explicou que o Cineclube da ACAOÃ já funciona há algum tempo e que começou com o apoio e incentivo de Luiz Arnaldo e Célia Maracajá, mas que oscilava em períodos de maior atividade e grande freqüência de público com períodos de inércia nas atividades, e colocou essa questão em pauta, como tornar a atividade perene.
Arthur falou da experiência do Cineclube Nangetu, disse que já viveu situações parecidas no Mansu Nangetu e que lá as primeiras exibições foram experimentais e não tinham a perspectiva de se tornar uma atividade regular do terreiro, mas que uma seqüência de acasos aliada ao interesse da comunidade em assistir e discutir filmes coletivamente tinham feito a proposta ganhar força e até se tornar referência para outras comunidades.
Continuou dizendo que nos registros de exibições é possível verificar que a comunidade do Terreiro de Oxaguiã demonstra interesse e freqüenta a exibição dos filmes no cineclube, aliás ressaltou que a ACAOÃ é a comunidade de terreiro com maior envolvimento com o audiovisual, e deu como exemplo o DOCTV de Luiz Arnaldo, cujo o argumento vem dessa comunidade que também teve grande participação no elenco do filme. E que acredita que é preciso formar uma equipe que torne as exibições mais regulares e dê visibilidade social para a atividade. Para isso sugeriu formar uma coordenação técnica e um conselho editorial, pois disse que é importante atribuir funções e responsabilidades para as pessoas envolvidas e, é óbvio, atribuir-lhes os créditos da atividade. Também sugeriu articular os filmes e o conselho editorial com as diversas coordenações setoriais da ACAOÃ, pois é possível utilizar o cinema como fomento para as discussões das questões da setorial LGBTT, setorial de mulheres, setorial de juventude e de outros grupos de trabalhos existentes naquela comunidade de terreiro.
Arthur também coloocou a equipe do Projeto Azuelar e o acervo do Cincelube Nangetu à disposição de iniciativas cineclubistas em terreiros, e discutiu a possibilidade de formar parcerias com outros cineclubes, dizendo que a atuação em rede tende a criar referências multiplas para a equipe do cineclube e enriquece a proposta. Ao fim, Arthur Leandro disse que fortalecer a rede de cineclubes em terreiros está nas diretrizes do CNC e da PARACINE, e que acredita que um outro passo importante para o Cineclube das ACAOÃ é também passar a tomar parte nas mobilizações e ações dessas entidades cineclubistas.
O encontro teve como proposta a troca de experiências cineclubistas e formulação de estratégias de fortalecimento de cineclubes em terreiros. Cada um dos participantes da roda expôs a forma como vem trabalhando as ações cineclubistas como tecnologia social, avaliando os impactos da atividade para a comunidade de terreiro. Babá Tayando explicou que o Cineclube da ACAOÃ já funciona há algum tempo e que começou com o apoio e incentivo de Luiz Arnaldo e Célia Maracajá, mas que oscilava em períodos de maior atividade e grande freqüência de público com períodos de inércia nas atividades, e colocou essa questão em pauta, como tornar a atividade perene.
Arthur falou da experiência do Cineclube Nangetu, disse que já viveu situações parecidas no Mansu Nangetu e que lá as primeiras exibições foram experimentais e não tinham a perspectiva de se tornar uma atividade regular do terreiro, mas que uma seqüência de acasos aliada ao interesse da comunidade em assistir e discutir filmes coletivamente tinham feito a proposta ganhar força e até se tornar referência para outras comunidades.
Continuou dizendo que nos registros de exibições é possível verificar que a comunidade do Terreiro de Oxaguiã demonstra interesse e freqüenta a exibição dos filmes no cineclube, aliás ressaltou que a ACAOÃ é a comunidade de terreiro com maior envolvimento com o audiovisual, e deu como exemplo o DOCTV de Luiz Arnaldo, cujo o argumento vem dessa comunidade que também teve grande participação no elenco do filme. E que acredita que é preciso formar uma equipe que torne as exibições mais regulares e dê visibilidade social para a atividade. Para isso sugeriu formar uma coordenação técnica e um conselho editorial, pois disse que é importante atribuir funções e responsabilidades para as pessoas envolvidas e, é óbvio, atribuir-lhes os créditos da atividade. Também sugeriu articular os filmes e o conselho editorial com as diversas coordenações setoriais da ACAOÃ, pois é possível utilizar o cinema como fomento para as discussões das questões da setorial LGBTT, setorial de mulheres, setorial de juventude e de outros grupos de trabalhos existentes naquela comunidade de terreiro.
Arthur também coloocou a equipe do Projeto Azuelar e o acervo do Cincelube Nangetu à disposição de iniciativas cineclubistas em terreiros, e discutiu a possibilidade de formar parcerias com outros cineclubes, dizendo que a atuação em rede tende a criar referências multiplas para a equipe do cineclube e enriquece a proposta. Ao fim, Arthur Leandro disse que fortalecer a rede de cineclubes em terreiros está nas diretrizes do CNC e da PARACINE, e que acredita que um outro passo importante para o Cineclube das ACAOÃ é também passar a tomar parte nas mobilizações e ações dessas entidades cineclubistas.
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