O Instituto Nangetu está investindo na mobilização dos agentes culturais afro-brasileiros para a participação na III Conferência Estadual de Cultura do Pará, e mobilizando as lideranças de povos tradicionais de matriz africana em vários municípios para que se façam presente nas conferências municipais e elejam delegados para as demais etapas do processo da III CNC.
Na quinta-feria, 18 de julho, Benevides fez sua I Conferência Municipal de Cultura, e foi mais uma etapa nessa construção.
Benevides elegeu dois delegados de terreiro para a Conferencia de Cultura do Pará.
Fellipe Roma, do Ilê Ashé Oyá Nirolê Igbalé, foi eleito delegado do
município de Benevides para a III Conferência Estadual de Cultura do
Pará, e junto com ele também foi eleita delgada, Paôla, da ACAOÃ.
A mobilização dos agentes das culturas afro-brasileiras foj feita por telefone e pelas redes sociais, e foi assim que começou a articulação com Fellipe de Logun, e a discussão de estartégias para aprovar nossas propostasnos GTs e na plenária geral da conferência. Felipe nos relata os trabalhos assim:
A presença dos dois na delegação municipal de Benevides deve-se a articulação do Fórum Estadual Setorial de Culturas Afro-brasileiras, que está em intensa mobilização para garantir a presença dos agentes culturais negros e representantes das culturas tradicionais afro-amazônicas em todas as etapas da III Conferência Nancional de Cultura. Em nome dessa mobilização, Ekedi Janete, militante da ASCOMQ (Castanhal/PA) e membro do Colegiado Nacional Setorial de Culturas Afro-brasileiras do MinC, e Táta Kinamboji, militante do Instituto Nangetu (Belém/PA), Coordenador Estadual da ARATRAMA, e titular do Conselho Nacional de Políticas Culturais, participaram da conferência municipal na qualidade de convidados, e foi assim que organizaram os agentes culturais afro-brasileiros para a representação naquele município.
Antes mesmo de iniciar os trabalhos, eles reuniram com o secretário Jorge Panzera, e com outros representantes da gestão municipal da cultura, e apresentaram as pautas que estão em discussão no colegiado e no conselho do MinC e também as propostas do Fórum estadual e da ARATRAMA. Com isso acertaram o apoio dos gestores na defesa da proposta de alteração regimental para garantir as culturas afro-brasileiras e tradicionais na delegação que foi eleita na conferência.
Táta Kinamboji foi convidado e fez parte da mesa de abertura da conferência, e em sua fala reforçou o discurso da diversidade e da participação e controle social, dizendo aos participantes que cabe a eles intervir no plano municipal de cultura mas que também tem a árdua tarefa de fazer valer o contexto cultural local nos planos e nas coferências estadual e nacional de cultura, criticou a ausencia de uma política estadual quwe atenda a essa diversidade e denunciou que até o presente momento não temos a publicação do decreto convocando a etapa estadual.
Táta Kinamboji, Felipe Roma e Ekedi Janete na I CMC de Benevides/PA. |
A mobilização dos agentes das culturas afro-brasileiras foj feita por telefone e pelas redes sociais, e foi assim que começou a articulação com Fellipe de Logun, e a discussão de estartégias para aprovar nossas propostasnos GTs e na plenária geral da conferência. Felipe nos relata os trabalhos assim:
Como já
esperávamos a eleição dos delegados foi #PUNK! Mas resumindo....
Sobre as propostas do regulamento, coloquei aquelas mesmo que o sr me
mandou só não consegui por como sendo também para as Estaduais, no
mais ficou como planejamos e as comunidades tradicionais ficaram com
4 vagas. Nas propostas para o grupo temático, consegui colocar 90%
do que a gente tinha elaborado mais alguns itens que sugeri na hora,
algumas coisas estavam específicas demais para comunidades de
terreiro e a galera vetou, ai eu coloquei como sendo de comunidade
tradicional geral. Sobre as Delegações, mesmo eu tendo conseguido
as 4 vagas para as comunidades de terreiro, só havia eu
representando todas as comunidades, ai me tornei Delegado e consegui
por mais 1 como comunidade de terreiro tbm, as duas outras eu abri
mão para o restante da sociedade civil e os evangélicos que ficaram
enlouquecidos porque nós tínhamos direito diferenciado a 4 vagas!
#AMEIESSAPARTE Ou seja, da Conferencia de Cultura de Benevides saíram
2 Delegados das Comunidades Tradicionais de Terreiro, Eu e Paola. E
gostaria de Agradecer a Iya Janete Oliveira pelas orientações e
apoio! E agora é rumo as de Ananindeua, Belém e depois a Estadual!
A outra delegada
é uma Travesti, a Paula. Ela estava lá como movimento GLBT, mas ela
é AfroReligiosa também (da ACAOÃ e descendente da Casa de Pai
Orlando Bassu), ela não seria delegada sozinha indo pelo GLBT, foi a
forma que eu ví de garantir a outra vaga dos afros e a inserção
dela, qualifiquei ela como "de terreiro" e ela entrou na
cota dos tradicionais.
A presença dos dois na delegação municipal de Benevides deve-se a articulação do Fórum Estadual Setorial de Culturas Afro-brasileiras, que está em intensa mobilização para garantir a presença dos agentes culturais negros e representantes das culturas tradicionais afro-amazônicas em todas as etapas da III Conferência Nancional de Cultura. Em nome dessa mobilização, Ekedi Janete, militante da ASCOMQ (Castanhal/PA) e membro do Colegiado Nacional Setorial de Culturas Afro-brasileiras do MinC, e Táta Kinamboji, militante do Instituto Nangetu (Belém/PA), Coordenador Estadual da ARATRAMA, e titular do Conselho Nacional de Políticas Culturais, participaram da conferência municipal na qualidade de convidados, e foi assim que organizaram os agentes culturais afro-brasileiros para a representação naquele município.
Antes mesmo de iniciar os trabalhos, eles reuniram com o secretário Jorge Panzera, e com outros representantes da gestão municipal da cultura, e apresentaram as pautas que estão em discussão no colegiado e no conselho do MinC e também as propostas do Fórum estadual e da ARATRAMA. Com isso acertaram o apoio dos gestores na defesa da proposta de alteração regimental para garantir as culturas afro-brasileiras e tradicionais na delegação que foi eleita na conferência.
Táta Kinamboji na mesa/debate de abertura da I CMC de Benevides. |
Táta Kinamboji foi convidado e fez parte da mesa de abertura da conferência, e em sua fala reforçou o discurso da diversidade e da participação e controle social, dizendo aos participantes que cabe a eles intervir no plano municipal de cultura mas que também tem a árdua tarefa de fazer valer o contexto cultural local nos planos e nas coferências estadual e nacional de cultura, criticou a ausencia de uma política estadual quwe atenda a essa diversidade e denunciou que até o presente momento não temos a publicação do decreto convocando a etapa estadual.
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