domingo, 9 de fevereiro de 2014

Comitê Cabano Bolivariano programa evento em memória de Ugo Chávez.

No domingo dia 23 de fevereiro, à partir das 9h, haverá ato cultural na Praça da República (Belém) em celebração à memória de Ugo Chavez, evento que se repetira em outras cidades importantes da Amazônia brasileira. A programação cultural se extenderá por todo o ano de 2014.
Lideranças de movimentos culturais e sociais se reuniram para organizar o 'ato cultural' em memória de Ugo Chavez, e também para celebrar os ideais da revolução bolivariana.


O Comitê Cabano Bolivariano, formado por representantes dos movimentos sociais e mestres da cultura, se reuniu em Belém para programar um evento em memória de Ugo Chavez (Sabaneta, 28 de julho de 1954  — Caracas, 5 de março de 2013), presidente venezuelano que completa um ano de falecimento no próximo 5 de março.
Em 2008 o presidente Chávez visitou o Estado do Pará, por aqui foi recebido pela governadora Ana Júlia Carepa, no Hangar, em Belém. A reunião entre o presidente da Venezuela e a governadora do Pará abordou importantes aspectos para o povo paraense, dentre eles o programa de alfabetização de adultos com a utilização do método “Sim, eu posso!”, que facilita o acesso ao conhecimento e que foi massificado na Venezuela e tem ajudado o país no processo de erradicação do analfabetismo. A idéia era fazer o mesmo por aqui, principalmente na área rural do Pará.
Mas essa visita foi muito além das agendas oficiais, e o presidente venezuelano dedicou parte de seu tempo na capital paraense para uma roda de conversa com mestres das culturas populares e tradicionais e lideranças dos movimentos sociais. Foi uma conversa sobre as diretrizes sociais e de valorização dos povos  e comunidades tradicionais, e da população negra e indígena em seu país. Encontro que permanece vivo na lembrança dos membros do Comitê Cabano Bolivariano, recordações que alimentam o sonho pan-amazônico da construção de uma sociedade igualitária pós-colonial.
A parcela mais pobre da Venezuela, viu, durante o governo Chavez, melhorar significativamente a sua condição de vida. Daniel Hellinger, professor de ciência política na Universidade de San Luis, disse que os programas de bem-estar implantados por Ugo Chavez reduziu a taxa de pobreza na Venezuela de cerca de 80% na década de 1990 para cerca de 20% nos anos 2000, e os programas de educação popular exterminou analfabetismo em seu país.


Uma exposição na Galeria Theodoro Braga
comemora a passagem de Chávez por Belém.
Chávez promoveu internacionalmente o anti-imperialismo/antiamericanismo e o anticapitalismo. Apoiou a autossuficiência econômica, defendeu a integração latino-americana e a cooperação entre as nações pobres do mundo, e foi instrumental na criação da UNASUL, ALBA, Banco do Sul e da rede de televisão TeleSUR, além de dar apoio financeiro e logístico a países aliados.
O governo de Ugo Chavez ficou marcado como a ‘Revolução Bolivariana’ - um termo criado por ele para designar as mudanças políticas, econômicas e sociais iniciadas com seu acesso ao governo. A revolução está baseada, segundo Chávez, no ideário do libertador Simón Bolívar e tem como objetivo chegar a um novo socialismo, o socialismo do século XXI, e os principais componentes da revolução são as missões bolivarianas, os círculos bolivarianos e a busca pela integração latino-americana.
Comitê Cabano Bolivariano mantem viva a integração popular pan-amazônica.

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