terça-feira, 23 de abril de 2013

Ifá, o advinho especial infantil no Cineclube Nangetu


26 de abril, 19h, no Cineclube Nangetu
Tv. Pirajá, 1194 - Marco.
Filme: Livros animados - Ifá, o advinho - Projeto A cor da cultura

As estórias escolhidas para esta sessão infantil do Cineclube Nangetu vão contar por meio do candomblé o fazer e o refazer da cosmogonia africana em terras brasileiras, mitos e lendas que acabam inventando e recriando, entre nós, uma África mítica."Ifá, o advinho" conta a história de Ifá, desde quando começou sua adivinhação até se tornar orixá.

LIVRO :: Ifá, O Advinho, de Reginaldo Prandi – Ilustrações: Pedro Rafael – Editora Cia das Letrinhas.
A Cor da Cultura é um projeto que tem a parceria da Fundação Roberto Marinho, da Petrobras, da TV Globo, do CIDAN, da SEPPIR e da Fundação Roquete Pinto. Este projeto produz e exibe uma série de programas educativos voltados para a valorização da diversidade étnica existente no país. Livros Animados é um dos 05 programas a serem realizados por meio desta parceria.
Livros Animados é composto por dez programas e tem o objetivo de incentivar a leitura e levar para crianças e educadores de todo o país lendas e contos africanos e afro-brasileiros, bem como a produção dos principais autores e ilustradores nacionais de através da animação das ilustrações dos respectivos livros.




domingo, 21 de abril de 2013

Como revitalizar a coordenação paraense da Amazionia Negra?

Lideranças de terreiros da zona metropolitana de Belém reuniram com Paulo Axé e discutiram estratégias de participação na Rede Amazônia Negra - RAN.

Paulo Axé é o único amazônida a ocupar assento como titular no Conselho Nacional de Políticas de Igualdade Racial (CNPIR) - um órgão colegiado, de caráter consultivo e integrante da estrutura básica da SEPPIR. O CNPIR tem como finalidade propor, em âmbito nacional, políticas de promoção da Igualdade Racial com ênfase na população negra e outros segmentos raciais e étnicos da população brasileira. Além do combate ao racismo, o CNPIR tem por missão propor alternativas para a superação das desigualdades raciais, tanto do ponto de vista econômico quanto social, político e cultural, ampliando, assim, os processos de controle social sobre as referidas políticas.
            Coordenador Geral da RAN, e do núcleo estadual do Amapá, em sua curta estadia em Belém no mês de março, Paulo Axé fez questão de pautar a discusão do combate ao racismo expresso pela intolerância religiosa, e mecanismos de valorização da ancestralidade africana e promoção da cidadania dos povos tradicionais de matrizes africanas, A reunião contou com três dos cinco titulares paraenses no Colegiado Nacional Setorial de Culturas Afro-brasileiras, e a conversa iniciou com articulações para atuações conjuntas entre conselheiros da CNPIR e da setorial de cultura visando o fortalecimento da região amazônica nas politicas do governo federal. 

             A questão primordial é a necessidade de termos organizações negras na Amazônia que se articulem em todos os estados da região para podermos ter assento nos colegiados na esfera do governo federal, nos ministérios e nas secretarias da presidência da república, mas representações que se preocupem com a pauta regional e que busquem reais investimentos de políticas públicas para o norte do Brasil, para isso ele disse que enviaria por email fichas de adesão de novas organizações interessadas na participação e fortalecimento da RAN. 

           Em seguida Paulo explicou o funcionamento da RAN, disse que a organização se articula em rede de movimentos sociais e por coordenações estaduais, e falou da necessidade de revitalizar a coordenação do Estado do Pará, avaliando que o maior problema neste Estado tem sido a barreira de comunicação. Disse que numa reunião em Brasília havia proposto que Arthur Leandro assumisse a coordenação paraense, principalmente pela facilidade que o mesmo tem na comunicação. Sobre isso Arthur  respondeu que também hsvia dito que poderia assumir em caráter temporário, até que se conseguisse articular um rupo heterogeneo, pois acreditava que a RAN só daria certo se tivessem coordenações colegiadas em cada estado, coordenadores por setores do movimento social, como por exemplo: a) Coordenação de Juventude; b) Coordenação de Mulheres Negras; c) Coordenação de Comunidades de Quilombos; d) Coordenação LGBTT; e) Coordenação de Povos Tradicionais de Matrizes Africanas; e que cada setor das lutas sociais tem sua pauta específica e que apenas se conseguirmos uma articulação regional em cada uma dessas pautas é que seremos realmente fortes nacionamente.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Cineclube Nangetu – Dia 12 de abril, 2013. Relato de sessão.



Cine Nangetu – Dia 12 de abril, 2013
“Quanto vale ou é por quilo?” de Sérgio Bianchi

Esta sessão marca um novo ritmo na minha estrada cineclubista, que aliás já soma 4 anos, ganho de presente a minha entrada na coordenação do Cine Nangetu a convite de Mametu Nangetu e Arthur Leandro, passo a dividir as tarefas com Luah Sampaio, como sou mesmo mulher de muita sorte, a casa estava cheia e o filme é magnifico.
Quero ressaltar, que na mesma data, Mametu Nangetu estava de aniversário, ou seja, se ao início da sessão a casa já estava lotada, do meio do filme pro fim foram chegando mais e mais pessoas que foram se acomodando como podiam para acompanhar o filme.
O roteiro de Quanto Vale ou é por quilo mostra como a escravidão permanece até hoje e é imposta pela lógica da mercadoria capitalista. A estrutura dramatúrgica-documental é exposta em dupla face: uma face centrada no conto Pai Contra Mãe, de Machado de Assis, que compõe um esqueleto dramático que dá suporte ao tema da escravidão brasileira e a segunda face da trama mostra em dias atuais a continuidade do apartheid no Brasil de hoje, tudo entrecortado por legendas de textos extraídas do Arquivo Nacional do século VIII Rio de Janeiro, locuções explicativas, banners de propaganda para doações (como se estivéssemos num programa de TV), e também há um recurso muito interessante, que é o fato de uma mesma atriz interpretar duas personagens, que a meu ver compõem a chave no filme, uma escrava fujona do século XVIII e uma escrava-funcionária rebelde do século XXI, ela tem sonhos, visões, delírios onde as figuras da atualidade incorporam figuras escravizadas e isso nos faz despertar destas visões junto com a personagem, oque considero o efeito mais brilhante nessa obra, pois dá a tônica da memória afetiva certamente adormecida em nós.
Apesar de a casa estar lotada e de o filme ser bem aceito pelo público, o debate se diluiu com a comemoração do aniversário, tenho somente este ponto a criticar, mas como já conheço a prática do Cine Nangetu há bastante tempo, e já participei de debates riquíssimos naquela casa, compreendo perfeitamente que a dona da casa e seus convidados estavam em festa, e, ora, cineclube é uma prática festiva e comunitária por excelência, então, vamos continuando com o ciclo “abolições e resistências” sabendo que teremos novas oportunidades de manter esta conversa em dia.

Isabela do Lago

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Convocação do Fórum Estadual Setorial de Culturas Afro-brasileiras – Estado do Pará.


Conselheir@s paraenses no Colegiado Nacional Setorial de Culturas Afro-brasileiras.


Convocação do Fórum Estadual Setorial de Culturas Afro-brasileiras – Estado do Pará.

Os conselheiros paraenses, titulares e suplente do Colegiado Nacional Setorial de Culturas Afro-brasileiras/ CNPC-MinC, convocam os agentes e fazedores de culturas afro-brasileiras e afro-amazônicas do Estado do Pará para em plenária presencial a se reunir no sábado, dia 27 de abril, as 10h no Mansu Nangetu, Tv. Pirajá, 1194 - bairro do Marco, Belém/PA, discutir e decidir sobre a Pauta:

Escolher a coordenação do fórum estadual'

Discutir e encaminhar estratégias para inclusão dos Povos Tradicionais de Matrizes Africanas, e dos agentes das culturas afro-brasileiras no Conselho Municipal de Cultura de Belém;

Discutir e encaminhar estratégias de participação nas conferencias municipais e na conferencia estadual de cultura que deve ser convocada ainda para este ano, com objetivo de garantir o maior numero de delegados das culturas afro-aazônicas para a III CNC - vejam a convocação e o regimento da coferencia nacional em anexo.

Discutir e encaminhar estratégias de participação de agentes das culturas afro-amazônicas, de comunidades quilombolas e de povos tradicionais de matrizes africanas na Condeferencia Nacional de Promoção de Políticas de Igualdade Racial – ver convocação no anexo;

O que ocorrer

Belém, Ananinduea, Castanhal/PA, 17 de abril de 2013.

Táta Kinamboji (Arthur Leandro);
Mametu Mam'etu Nangetu Úa NZambi (Oneide Rodrigues);
Mametu Muagile (Elizabeth Pantoja);
Ekedy Janete Oliveira;
Babá Omioryan Emanuell (Emanueel Souza);
Táta Dianvula ( Alex Leovan).

Conselheiros do Colegiado Nacional Setorial de Culturas afro-brasileiras do CNPC/MinC

Convocação do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos de Terreiro – Estado do Pará / FONSAPOTE-PA

Convocação do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos de Terreiro – Estado do Pará / FONSAPOTE-PA

A coordenação estadual do FONSAPOTE-PA, convoca as lideranças de terreiro do Estado do Pará para em plenária presencial a se reunir no sábado, dia 27 de abril, as 10h no Mansu Nangetu, Tv. Pirajá, 1194 - bairro do Marco, Belém/PA, discutir e decidir sobre a Pauta:
Escolher as coordenações setoriais do FONSAPOTE-PA
Escolher coordenações municipais para Belém e Ananindeua;
O que ocorrer
Belém/PA, 17 de abril de 2013.
Mametu Nangetu e Mãe Nalva de Oxum, coordenadoras.

domingo, 7 de abril de 2013

12 de abril tem "Quanto vale ou é por quilo" no Cineclube Nangetu.

O Cineclube Nangetu inicia o ciclo de filmes a debater as questões da (falsa?) abolição da escravatura no Brasil com o filme "Quanto vale ou é por quilo", de Sergio Bianchi, BRA, 2005. 1'44". A sessão é na sexta-feira, dia 12 de abril, as 19h no Mansu Nangetu - Tv. Pirajá, 1194. Marco da légua, Belém/PA. Mais informações 91-88067351

Sinopse: Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada.


Povo de terreiro vai à rua para celebrar a memória de Mãe Doca com fé e resistência.

Na véspera da caminhada promovemos um Grupo de Trabalho para a construção de cartazes com criatividade e representatividade das mutiplas falas dos membros da comunidade do Mansu Nangetu, as frases eram propostas e discutidas por todos e em seguida  eram escritas em cartazes coloridos.


Cada um dos participantes fez o sue cartaz e ainda preparou mais dois extras para serem distribuídos entre manifestantes de outros terreiros. Eram cartazes que demonstravam o "orgulho de ser angoleiro", o orgulho de "ser do santo", além de manifestações de #forafeliciano, o que mostrava a preocupação com a ocupação da presidencia da comissão de direitos humanos da Câmara dos Deputados, pelo Pastor Marcos Feliciano do PSC, deputado com histórico de manifestações racistas, homofóbicas e intolerantes com as diferenças.



Com o material pronto, na manhã do domingo dia 17 de março a comunidade tomou as ruas de Belém para se juntar a tantas outras numa caminhada em celebração à Mãe Doca e seu legado de luta pelo direito inalieneavel de consciência religiosa.

E Belém ficou mais alegre com as cores dos terreiros tomando as ruas do centro da capital...



RC Resistência FM na luta por cidadania dos povos tradicionais de matrizes africanas.

Uma dia de transmissão em memória de Mãe Doca, com um estudio improvisado no quintal de um terreiro, mas com muito Axé dos Povos Tradicionais de Matrizes Africanas, povo comprometido com as lutas por cidadania e direitos humanos.
Foi no sábado dia 16 de março, numa articulação do Projeto Azuelar que se aproveitou de uma concentração de lideranças de terreiros que acontecia no bairro do Benguí para a organização da caminhada "Fé e resistência" para realizar em transmissão especial pela celebração do dia municipal e estadual da Umbanda e das Religiões Afro-Brasileiras, e pela memória de luta de Mãe Doca.



Babá Edson Catendê trouxe a banda Axé Dudu para abrir a programação com muita música e a alegria do Afoxé Italemi Sinavuru - um marco da resistiencia dos povos de terreiros que há mais de dez anos abre o desfile oficial do carnaval belenense com o desfile do Afoxé que representa as tradições afro-amazônicas presentes na capital paraense.
Também teve debate de temas importantes para a construção da cidadania dos povos de terreiros, como Pai Gilmar fazendo a avaliação da participação de candidatos afro-religiosos nos pleitos eleitorais e outras lideranças de terreiros a trazer temas importantes e a divulgaçnao da programação de eventos em memória de Mãe Doca.

A equipe do Projeto Azuelar do Instituto Nangetu, Prêmio de Mídia Livre pelo MinC, promoveu o debate sobre o direito à comunicação popular e comunitária em contrapartida dos veículos de comunicação que não dão espaço para as agendas afirmativas das minorias sociais
O evento foi tão gratificante que já se programa a transmissão a partir dos terreiros de Belém, ao menos uma vez em cada mês.

Exposição "Nós de Aruanda, artistas de terreiro", teve a participação de artistas do Mansu.

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A exposição foi parte dos eventos em celebração da memória de Dona Rosa Viveiros, ou Mãe Doca - negra maranhense (de Codó) que migrou pra Belém no final do século XIX, e que enfrentou o racismo da capital paraense para mater seu terreiro de Tambor de Mina aberto. Mãe Doca foi presa várias vezes e ainda assim não desistiu  de sua fé, e em sua homenagem os paraenses dedicam o dia 18 de março para a Umbanda e para as Religiões Afro-brasileiras.
Foi uma exposição coletiva organizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisa Roda de Axé, da UFPA, ficou em cartaz de 8 a 22 de março na Galeria Theodoro Braga, do CENTUR, e contou com trabalhos de cinco artistas do Mansu Nangetu: Mametu Nangetu, com o trabalho "Pretinhos, minha família"; Táta Kinamboji, com "Rebatizado do elevado - agora se chama elevado do Exu de Mãe Celina";  Táta Mukundemim, com uma série de esculturas e objetos, Táta Kitauanje, com paramentos de Orixás; e Táta Dianvula com a série de fotografias "Os olhos de Hongolo".
Com esses trabalhos o Mansu Nangetu se integrou ao elenco de pessoas de terreiro oriundas da diversidade de matrizes afro-amazônicas da zona metropolitana de Belém e de Castanhal que se descobriram artistas através desse projeto da universidade.
Participaram do projeto, artistas: Alan Patrick Fonseca/ Pejigan Oba Gankona; Alex Leovan/ Táta Dianvula; Arthur Leandro/ Táta Kinamboji (e rede[aparelho]-:); Coletivo Abebê (Samantha Silva e Tatyane Silva); Dellean Cardoso/ Táta Kitauanje; Deyze Mello; Duda Souza; Edson Catendê e Grupo Bambarê; Élida Neves; Firmo Leite/ Táta Mukundemim; Jurema de Manezinho; Mametu Kátia Hadad; Mametu Nangetu; Maurício Franco; Rodrigo Ethnos/ Táta Kafungeji; Ya Rita Gedeunsu e Lucas Tungenan (Tereiro T.E.U.C.Y); e Ysa Motta. Pesquisadores: Alef Monteiro; Amadeu de Deus; Isabela do Lago; Jocimara Alves; Lorena Alves; Marilu Campelo; Raimundo Jorge de Jesus; Renata Silva da Costa; Shirley Muryel; Simone Araujo e Zélia Amador. Apoio/ Parcerias: Grupo de Estudos Afro-Amazônico – GEAM//// Casa Brasil- África//// Faculdade de Ciências Sociais – FCS//// Faculdade de Artes Visuais e Museologia – FAV//// Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH//// Instituto de Ciências da Arte//// Assessoria de Diversidade Étnico- Racial//// Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia/ GEPERUAZ - ICED//// Universidade Federal do Pará – UFPA////  Fundação Cultura do Pará Tancredo Nves – FCPTN//// Galeria Theodoro Braga – GTB//// Comunidades de Terreiros.

Pesquisadores do GEP Roda de Axé, GEAM e Casa Brasil África da UFPA, com artistas de terreiros na abertura da exposição.
Profa. Dra. Marilu Campelo, coordenadora do GEP Roda de Axé, apresentou a exposição aos visitantes.

o Profº Drº Kabengele Munanga, do Departamento de Antropologia – USP, esteve na abertura da exposição.
O elenco de artistas e pesquisadores envolvidos na mostra.
Paulo Axé, conselheiro titular do CNPIR, veio de Macapá prestigiar a exposição.

Alan Patrick Fonseca/ Pejigan Oba Gankona, com sua performance sonora "Diaboulus".
Visitantes assistindo aos vídeos dos trabalhos "rebatizado do elevedo - agora se chama elevado do Exu de Mãe Celina", de Táta Kinamboji, e "Arte/Oferenda - Nos caminhos de Exu, SIGA: Sua Intervenção Gera Arte", de Táta Kafungeji.
Jurema de Manezinho, explicando para Mãe Vanda de Rompe Mata, sua homenagem ao Pai Caduca, com a instalação "te lembras do teu nome de Caboco?"
Instalação "Pretinhos, minha família", de Mametu Nangetu.
Paramentos de Orixá de Táta Kitauanje, e o objeto "Ogum e Oyá", de Táta Mukundemim.
Instalação de Mametu Kátia Hadad, com elementos ritualisticos de práticas de vidência que poucos preservam na atualidade.
Os olhos de Hongolo, de Táta Dianvula.

Aconteceu a Kizomba kwá Mutak´lambô.

Dia: 30 de março de 2013 aconteceu a “Kizomba kwá Mutak´lambô”, apresentação da nova Muzenza do Mansu Nangetu (Maria de Jesus Mendes dos Santos), e para celebrar a nova Muzenza, os membros do Mansu Nangetu 'fizeram a festa' e prepararam tudo do bom e do melhor pra receber seus convidados neste momento de alegria e confraternização.








Fotos de Táta Dianvula, Táta Kafunumizo e Táta Kinamboji – Projeto Azuelar/ Prêmio de Mídia Livre – MinC.

sábado, 6 de abril de 2013

Novidades no Cineclube Nangetu.

Isabela do Lago (à direita), e Luah Sampaio (à esquerda), que é a bolsista do projeto "Diálogos em cabana de Caboco", coordenado pelo Prof. João Simões, são as novas coordenadoras do Cineclube Nangetu.

Uma reunião do Projeto Azuelar nesta sexta-feira, 5 de abril, consolidou as mudanças no Cineclube Nangetu. A coordenação agora está sob responsabilidade de Isabela do Lago, cineclubista experiente e fundadora da PARACINE que há muito tempo contribui com o Cineclube Nangetu como parceira, e de Luah Sampaio, também cineclubista e bolsista do projeto Diealogos em Cabana de Caboco (FCS/IFCH/PROEX/UFPA).
O convite para Isabela coordenar as atividades cineclubistas foi feito por Mametu Nangetu, e se firmou na reunião onde Táta Kinamboji (coordenador do Projeto Azuelar) e Luah Sampaio (bolsista do Projeto "Diálogos em cabana de Caboco") lhes apresentaram a avaliação das atividades de 2012. A partir da avaliação, Isabela e Luah passaram a apresentar propostas de funcionamento para o ano de 2013, disseram querer experimentar programações de sessões articuladas em ciclos temáticos e em ciclos de filmes de um mesmo autor. A proposta é baseada na experiência do ano passado, com o ciclo de filmes sobre Direitos Humanos e o Ciclo de filmes sobre manejo tradicionais de plantio de vegetais e criaçnao de animais e alimentação saudável.
As mostras inciam ainda este mies de abril com filmes que tragam questões relativas à abolição - um ciclo de preparação para os debates do 13 de maio.